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CAPA

EDITORIAL (JC pág. 2)
A crise na assistência médica no Nordeste comprova que a classe médica chegou ao limite de sua tolerância


ENTREVISTA (JC pág. 3)
Representantes do INSS esclarecem pontos nebulosos sobre a aposentadoria especial para médicos


ATIVIDADES CRM (JC pág. 4)
Educação Médica Continuada: palestras de especialistas levam atualizações para médicos da capital e do interior


ATIVIDADES CRM (JC pág. 5)
Pacto pela Saúde: plenária temática coloca o tema em debate pelas três esferas do poder


ATIVIDADES CRM (JC pág. 6)
Médicos de Taubaté, com mais de 50 anos dedicados à profissão, são homenageados pelo Conselho


ENSINO MÉDICO (JC pág. 7)
Exame do Cremesp: 1ª fase superou em quase 20% os participantes de 2006


ESPECIAL 1 (JC pág. 8)
Congressos de Bioética direcionam cientistas latino-americanos e europeus p/a construção social e a paz


ESPECIAL 2 (JC pág. 9)
Congressos de Bioética: acompanhe resumo da palestra do médico e teólogo Jan Solbakk


GERAL 1 (JC pág. 10)
Confira dados do 1º Levantamente Nacional sobre Consumo de Bebidas Alcoólicas


GERAL 2 (JC pág.11)
Destaque: quais os limites da ética na relação entre médicos e a indústria farmacêutica?


ATUALIZAÇÃO (JC pág. 12)
Síndrome Metabólica: você sabe como diagnosticar?


GERAL 3 (JC pág.13)
A assistência médico-hospitalar, na visão do conselheiro José Marques Filho


ALERTA ÉTICO (JC pág. 14)
Como proceder nos casos em que o médico adoece? Acompanhe as análises do Cremesp sobre o tema...


GERAL 4 (JC pág. 15)
Câmara Técnica de Nutrologia participou ativamente de encontro sobre a indústria de alimentos


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Edição 241 - 09/2007

ENSINO MÉDICO (JC pág. 7)

Exame do Cremesp: 1ª fase superou em quase 20% os participantes de 2006


Mais de 800 estudantes de Medicina participam da primeira fase do Exame do Cremesp

Número representa um total quase 20% superior aos que fizeram a prova objetiva no ano passado; após resultados deste ano, Conselho fará análise global dos três exames realizados até agora 


Oriundos de 28 escolas de Medicina do Estado de São Paulo, 825 formandos participaram, no último dia 23, da realização da primeira fase do Exame do Cremesp. Desse total, 367 fizeram a prova na Capital. O restante, nas seguintes cidades: Botucatu, Bragança Paulista, Campinas, Catanduva, Jundiaí, Marília, Mogi das Cruzes, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, Sorocaba e Taubaté. De acordo com a Fundação Carlos Chagas, organizadora do evento, “a aplicação ocorreu em clima de tranqüilidade em todas as cidades”.

O número de alunos participantes representa um acréscimo de aproximadamente 20%  em relação a 2006, quando 710 estudantes de 23 faculdades realizaram a prova. Do total de inscritos neste ano, 1.035, cerca de 20% dos candidatos não compareceram.

O aumento da participação dos formandos em Medicina é coerente com os dados da pesquisa feita pelo Datafolha, em parceria com o Cremesp, mostrando que a aprovação dos médicos em relação ao exame aumentou em 2007, passando de 84% para 91%.

Na opinião do conselheiro Bráulio Luna Filho, coordenador do exame, esse resultado é fruto de um melhor entendimento da proposta do Cremesp. “Avalio que houve, por parte dos alunos do sexto ano de Medicina das diversas escolas do Estado, uma melhor compreensão da natureza do exame que o Cremesp está propondo”. Ele considera que “esse fato pode ser constatado pelo aumento substancial do número de participantes no dia da prova”. E acrescenta: “Esperamos que esta participação se repita na segunda fase do exame”. Bráulio anunciou que após a divulgação dos resultados finais, o Conselho fará uma análise global dos três primeiros anos desta experiência. 

O exame e as escolas
A primeira fase do exame foi realizada nos mesmos moldes dos anos de 2005 e 2006: prova objetiva com 120 questões de múltipla escolha, sobre as seguintes áreas: Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Pública, Epidemiologia, Saúde Mental, Bioética e Ciências Básicas (Fisiologia, Bioquímica, Microbiologia e Parasitologia, Biofísica e Biologia Molecular). Serão considerados habilitados na primeira fase os inscritos que acertarem, pelo menos, 60% das questões da prova.

A segunda fase do exame será realizada no dia 7 de outubro e consistirá em uma avaliação prática de anamnese, exame físico, exames complementares, discussão clínica e/ou cirúrgica e terapêutica, nas áreas de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria, Saúde Mental, Bioética, Ginecologia e Obstetrícia.
As faculdades de Medicina que apresentaram maior número de inscritos neste ano foram: PUC-Campinas (92); seguida da Faculdade de Medicina da USP (91); Centro Universitário Lusíada – Unilus (80); Faculdade de Medicina do ABC (76); Escola Paulista de Medicina – Unifesp (75); e Santa Casa (74).

Comissão vai orientar ensino
Os ministros da Saúde, José Gomes Temporão, e da Educação, Fernando Haddad, instalaram uma comissão para atuar nas áreas ligadas à saúde, visando traçar as diretrizes dos cursos de graduação, pós-graduação e residência médica; e estabelecer os fundamentos para o reconhecimento e a renovação de cursos superiores. “A idéia é aproximar as necessidades dos gestores de saúde da formação de especialistas no país. No curto prazo, espero propostas da comissão para a residência médica e critérios para a abertura e fechamento de novos cursos”, afirmou Temporão.

Diálogo

O coordenador do Exame do Cremesp, Bráulio Luna Filho, dialogou com alguns alunos de Medicina – a maioria do 3º ou 4º ano – que fizeram uma manifestação contrária à prova e tentaram, sem sucesso, desestimular a entrada dos sextanistas que participaram da primeira fase. Os manifestantes eram membros da Direção Nacional de Estudantes de Medicina (Denem), entidade que questiona o Exame por achar que o ônus da má formação “recai apenas sobre os estudantes”. Bráulio explicou que a intenção do Cremesp não é punir os alunos, mas –  por meio deles – avaliar a escola. Acrescentou que o Cremesp não quer a obrigatoriedade do Exame, mas, sim, mantê-lo opcional. “Ele deve ser uma referência para o mercado de trabalho médico e um trunfo para o aluno que se dispôs a fazê-lo”, afirmou. O diálogo ocorreu em clima de cordialidade.

Participantes avaliam a prova:

“Foi uma prova bem aplicada, com matérias bem divididas e perguntas bastante específicas, que não deixavam dúvidas”. Regina Nogueira, 25 anos, Fundação ABC.



“Foi uma prova bem feita, porém com questões um pouco falhas na parte de medicina preventiva. De uma forma geral, a dificuldade não foi muito elevada”. Elber Nordi, 25 anos, Santa Casa.



“Achei a prova bem objetiva, diferente das provas de residência, e voltada para a prática. Muito bem feita”. Juliana Galletti, 25 anos, Unilus (Santos).




“Achei a prova condizente com aquilo que precisamos saber no final do curso, bem elaborada, objetiva, sem enrolação”. Leonardo Prevelato, 25 anos, USP-Ribeirão.




“Eu gostei. Esperava uma prova mais técnica, mas gostei do estilo. Foi uma prova bem elaborada”. Tais Regina Lourenço, 25 anos, USP.


“O exame foi bem feito, mas para nós da Medicina-USP não vale tanto por ser teste. As questões são compatíveis com o que a gente aprende na faculdade”. Leila Harima, 23 anos, USP. “A prova foi bem feita, e acredito que o Exame deveria ser obrigatório para todos os formandos que queiram atuar no Estado de São Paulo”. Caio Quaio, 23 anos, USP.


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