PESQUISA  
 
Nesta Edição
Todas as edições


CAPA

EDITORIAL
Reajuste do SUS ainda é insuficiente
Comentários de Gabriel Hushi sobre o valor atual das consultas do SUS, a questão das especialidades médicas e sobre as novidades do Centro de Bioética do Cremesp.


CONSELHO
Capacitação de Comissões de Ética e site: projetos prioritários do Centro de Bioética
Detalhes sobre o site de Bioética que deve estrear em outubro e a produção de módulo didático para Capacitação das Comissões de Ética Médica.


ENTREVISTA
“A saúde é um bem jurídico uno e indissolúvel”
Nosso convidado deste mês é Marlon Weichert, representante da Saúde junto ao Ministério Público Federal no Estado de São Paulo.


ARTIGOS
Balanço da Anvisa
Gonzalo Vecina, diretor presidente da Anvisa, e Elisaldo Carlini, ex-secretário nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, avaliam o órgão sob óticas particulares.


MEDICAMENTOS
Novos genéricos serão lançados no mercado
Em breve o número de genéricos no mercado brasileiro subirá para 603. Confira a chave do sucesso para a política de medicamentos neste setor.


ENTIDADES
Consulta do SUS tem reajuste
Os Planos de Saúde estão na mira desta Seção: confira dados e informações sobre denúncias


ESPECIAL
Especialidades médicas
Saiba como registrar seu título de especialista, quais as especialidades reconhecidas pelas entidades médicas, além de outras informações importantes sobre esta regulamentação.


SERVIÇO EXEMPLAR
Centro Infantil Boldrini. Resgatando a alegria das crianças com câncer
Conheça um pouco sobre este centro de referência e a descoberta da Síndrome de Brandalise


ATUALIZAÇÃO
A radiologia em transição
Informe-se sobre as novidades desta especialidade e como chegamos, hoje, à radiologia digital.


GERAL 1
De olho no site do Cremesp
Novidades do site, notícias do Fórum sobre a relação entre médicos e planos de saúde e um basta nas propagandas de bebidas alcoólicas. Confira!


AGENDA
Nova diretoria do Simesp toma posse e quer piso de R$ 3.161,00
Informe-se sobre as principais participações do Cremesp em eventos ocorridos durante o mês de junho


NOTAS
Nota oficial
Texto publicado na imprensa sobre a suspensão provisória do exercício profissional de Vanderson Bullamah


GERAL 2
“Médico legista deve opinar em procedimentos de averiguação de homicídio culposo?”
Entre outros assuntos desta Seção, veja Parecer do Cremesp a respeito dessa consulta.


DELEGACIAS
Designados mais nove delegados para as regionais da Capital
Acesse todas as novidades do mês ocorridas com nossas delegacias: novos delegados e todos os endereços do Cremesp no interior.


GALERIA DE FOTOS



Edição 179 - 07/2002

ATUALIZAÇÃO

A radiologia em transição
Informe-se sobre as novidades desta especialidade e como chegamos, hoje, à radiologia digital.


A radiologia em transição

A radiologia evoluiu lentamente por décadas, mas cresceu de forma impressionante nos últimos anos, tanto para o diagnóstico quanto para procedimentos intervencionistas e terapêuticos. Os equipamentos reduziram substancialmente os riscos de exposição de pacientes e operadores à radiação, sem limitar os resultados. O advento da radiologia digital agregou enormes vantagens às técnicas existentes, que hoje podem ser empregadas repetidamente, sem causar danos aos pacientes.

Os recursos dos métodos de diagnóstico por imagem foram otimizados desde que passaram a incorporar tecnologias de informática e telecomunicações. Detectores mais eficazes, computadores ultra-rápidos com grande capacidade de processamento e armazenamento comprovam o rápido desenvolvimento dessas tecnologias aplicadas à radiologia. Os recursos de computação disponíveis permitem diferenciar tecidos e índices de absorção, além de fornecer informações funcionais, indistinguíveis pelo método tradicional.

Apesar de ainda engatinhar no Brasil, esse processo está modificando o trabalho na área de radiologia mundialmente. Os sistemas informatizados registram, organizam e administram informações de pacientes, agendamento de exames, fluxo de trabalho e emissão dos laudos. O desenvolvimento de equipamentos e os novos conhecimentos em radiodiagnóstico, associados à evolução de sistemas de informática e da Internet, criaram nova perspectiva e novos paradigmas para a especialidade.

Alguns sistemas desenvolvem especificamente a digitalização, o armazenamento e a distribuição de imagens, mais conhecidos como PACSs (Picture Archiving and Comunication System). Utilizados em larga escala nos centros médicos de países desenvolvidos há mais de 20 anos, os PACSs são um sistema de arquivo e comunicação voltado para o diagnóstico por imagem que permite acesso imediato, em qualquer setor de hospital ou clínica, das imagens médicas em formato digital. Pode ser dividido em quatro subsistemas: aquisição, exibição, disponibilização e armazenamento. O subsistema disponibilização compreende outro menor, porém, não menos importante, que trata da distribuição das imagens. Originalmente criados para utilização hospitalar interna, o PACS conectou-se ao ambiente externo por meio dos recursos da Internet.

Formas de aquisição
Apesar do acentuado incremento nas modalidades que permitem cortes seccionais e que em geral já produzem imagens digitalizadas — como Tomografia Computadorizada (TC), ultra-som (US) e Ressonância Magnética (RM) —, o uso de exames convencionais é predominante, fato que pode representar um obstáculo para o hospital implantar um PACS, ou mini PACS, devido ao custo de digitalização das imagens convencionais. Há duas formas básicas de digitalização dessas imagens. Uma é por meio de scanner da tela/filme convencional. Muitos aparelhos digitalizadores possibilitam a transição para um sistema de imagem digital sem grandes alterações na rotina dos serviços. Porém, não reduzem tempo ou trabalho e nem mesmo a super ou subexposição. A outra alternativa é a radiografia computadorizada, técnica em que as imagens digitais são diretamente produzidas em placa à base de fósforo (imaging plate). Posteriormente, podem ser visibilizadas em monitores ou convertidas em imagens analógicas por uma processadora a laser. As técnicas de radiografia computadorizada são compatíveis com a maioria dos sistemas de RX fixo e portátil, eliminando problemas de super e subexposição das imagens.

Disponibilização
Outra questão importante do PACS refere-se à disponibilização das imagens e dados. Em um PACS, o banco originário de dados e imagens deve transferí-las para a estação de visibilização. Nas primeiras técnicas de imagem feitas por computador — TC e RM, por exemplo —, a distribuição era irrelevante ou estava atrelada a soluções específicas, exclusivas do fabricante do equipamento. A disseminação de redes de computadores implicou a padronização de metodologia de transferência, que foi iniciada por um comitê coordenado pelo American College of Radiology (ACR) e pela National Eletrical Manufactures Association (Nema) em meados dos anos 70. Atualmente, a versão utilizada é a 3.0 do modelo ACR-Nema, mais conhecida como Dicom (Digital Imaging and Communication in Medicine).

Exibição
A principal característica de uma estação de imagens (workstations) é sua agilidade na recuperação de imagens, possibilitando uma navegação intuitiva no banco de dados e permitindo a comparação de dados relevantes relacionados ao exame. Possuem programas básicos de processamento de imagem como ajuste, brilho, contraste, zoom, inversão de escala de cinza, rotação, rolagem e inversão de imagens, possibilidade de reconstrução em 3D etc.

Banco de Dados
Finalmente, para constituir um PACS é necessário uma ou várias centrais de armazenamento, podendo ser realizado de duas formas: curto (short term) — que inclui a local (ou magnética) — e longo prazo (long term).

No arquivo local, as informações ficam no disco rígido (HD) do computador, por cerca de uma semana, podendo ser acessadas em menos de cinco segundos. Esse arquivo é utilizado tanto pelas estações de visibilização como pelos servidores do sistema. O armazenamento por longo prazo está relacionado a discos óticos não regraváveis, com 10 Gigabytes (GB) de capacidade (atualmente existem hds com até 60 GBs); discos ótico-magnéticos regraváveis, que permitem armazenar as informações por um período de tempo; arquivos em fita magnética, em CD-ROMS e em DVDs.

Embora o PACS seja opção preferencial em franca expansão, sua implantação é cara e complexa, exigindo planejamento organizado. Em geral, as propostas estão vinculadas a componentes comerciais desenvolvidos por determinadas empresas, associados às soluções desenvolvidas pela instituição local, sendo, muitas vezes, implantado de forma modular. Nesse caso, é recomendável iniciar a implantação do sistema pelo chamado mini-PACS, cuja capacidade pode ser aumentada de acordo com a disponibilização de recursos, adequando-se modularmente às necessidades da instituição.

* André Scatigno Neto, radiologista, secretário-geral da Sociedade Paulista de Radiologia e segundo-secretário do Cremesp. * Omar Taha, radiologista, membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia e diretor do site http://www.radiology.com.br

Este conteúdo teve 168 acessos.


CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO
CNPJ: 63.106.843/0001-97

Sede: Rua Frei Caneca, 1282
Consolação - São Paulo/SP - CEP 01307-002

CENTRAL DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO

Imagem
(11) 4349-9900 (de segunda a sexta feira, das 8h às 20h)

HORÁRIO DE EXPEDIENTE PARA PROTOCOLOS
De segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

CONTATOS

Regionais do Cremesp:

Conselhos de Medicina:


© 2001-2025 cremesp.org.br Todos os direitos reservados. Código de conduta online. 481 usuários on-line - 168
Este site é melhor visualizado em Internet Explorer 8 ou superior, Firefox 40 ou superior e Chrome 46 ou superior

O CREMESP utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no site implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Cookies do CREMESP. Saiba mais em nossa Política de Privacidade e Proteção de Dados.