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Editorial


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Eleições 2018


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Entrevista - Carlos Vital


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Ressonância


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Fórum CFM - Cremesp


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Saúde Pública


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Edição 361 - 08/2018

PÁGINA 16

Saúde Pública


Campanha nacional de vacinação busca
deter retorno do sarampo ao Brasil

Médicos e demais profissionais de saúde também devem estar
atentos à necessidade de vacina


Após receber o certificado de eliminação do sarampo da Organização Panamericana
de Saúde (Opas), em 2016, o Brasil volta a ter casos da doença em vários estados. Segundo o Ministério da Saúde (MS), o surto de sarampo foi iniciado em 2017 e se mantém em curso na Venezuela (genótipo D8), chegando ao Brasil em 2018. Desde fevereiro deste ano, foram registrados casos em pelo menos cinco estados.

Dessa forma, evidencia- se no Brasil a persistência de transmissão do sarampo por mais de 90 dias, envolvendo mais de uma unidade federada, o que corresponde ao Nível 3 (alerta máximo). Até 6 de agosto, foram confirmados 788 casos no Amazonas e 281 em Roraima, além de algumas ocorrências isoladas, relacionadas à importação,
nos estados de São Paulo (1), Rio de Janeiro (14), Rio Grande do Sul (13), Rondônia (1) e Pará (2). Para deter a propagação dos vírus, o MS iniciou, em agosto, uma Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e o sarampo.

Considerando o alto potencial de contaminação do sarampo, estar com a vacinação em
dia é de extrema importância, Médicos e demais profissionais de saúde também devem estar atentos à necessidade de vacina especialmente aos médicos e demais profissionais da saúde. “O sarampo é uma doença infecciosa eminentemente transmissível. Uma pessoa contaminada pode transmitir o vírus para, em média,
18 pessoas”, explicou o infectologista e conselheiro do Cremesp, Caio Rosenthal.

Poliomielite

O Brasil não registra casos de poliomielite desde 1990, mas mantém em seu calendário vacinal a imunização contra a doença, uma vez que o país tem sido destino imigratório.
 

Gripe

Óbito por H1N1 já é 45 vezes maior do que em 2017


O número de mortes por H1N1 no Brasil em 2018 já é cerca de 45 vezes maior do que o registrado em todo o ano de 2017. De acordo com os dados do Ministério da Saúde,
de 1 de janeiro a 31 dezembro de 2017 foram registrados 48 casos e 12 mortes. Somente até 16 de julho de 2018, já foram notificados 2.813 casos e 567 óbitos. São Paulo foi o Estado com o maior número de casos, com 1.066 ocorrências e 233 óbitos.

 

Cremesp defende ações contra a febre amarela

Estado de SP passou a ser área de risco
para a doença


Contribuir para o avanço das ações na prevenção da febre amarela tem sido um
dos focos das discussões da Câmara de Políticas de Saúde do Cremesp. A preocupação é decorrente do recente surto de febre amarela silvestre na região
Sudeste do país. A câmara divulgou nota, aprovada em reunião plenária no dia 17 de julho, de apoio à decisão da Secretaria de Estado de São Paulo de vacinar toda a população paulista até o final de 2018. De acordo com o texto, a medida está em consonância com recente decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS), que passou a considerar todo o Estado de São Paulo como área de risco para a febre amarela.


Sintomas do sarampo


A comunidade médica deve estar alerta para os seguintes sintomas:
• Febre alta, acima de 38,5°C;
• Dor de cabeça;
• Manchas vermelhas, que surgem primeiro no rosto e atrás das orelhas, e, em seguida, se espalham pelo corpo;
• Tosse;
• Coriza;
• Conjuntivite;
• Manchas brancas que aparecem na mucosa bucal conhecida como sinal de koplik, que antecede de 1 a 2 dias o aparecimento das manchas vermelhas.

Notificação

As autoridades sanitárias do Brasil recomendam que todos os casos suspeitos de sarampo sejam notificados em 24 horas e investigados em 48 horas. Para mais informações, acesse: https://goo.gl/FijQkL

Esquema vacinal

As pessoas sem registro prévio de imunização devem seguir o seguinte esquema vacinal da tríplice viral-SCR, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola:

• A partir dos dez até os 29 anos, deverão ser administradas duas doses da vacina tríplice viral, e de 30 a 49 anos, apenas uma dose;
• Profissionais da saúde (médicos, enfermeiros, dentistas e outros) ou que atuem no setor de turismo devem ter registradas duas doses válidas da vacina tríplice viral-SCR;
• A primeira dose da vacina deve ser ministrada aos 12 meses. É preciso fazer um intervalo de pelo menos um mês entre uma dose e outra, independente da faixa etária;
• Mulheres grávidas e pessoas com suspeita de contágio não podem ser vacinadas.


 


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