CAPA
EDITORIAL (pág. 2)
Lavínio Nilton Camarim - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág. 3)
Mauro Hilkner Silva
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE (pág. 4)
HC de Ribeirão Preto é referência terciária para 90 municípios da região Nordeste do Estado
REMUNERAÇÃO (pág. 5)
Cremesp já recebeu mais de 100 denúncias envolvendo remuneração médica
SUS (pág. 6)
SES-SP lança manual técnico com informações sobre arboviroses
ATO MÉDICO (pág. 7)
Cremesp aciona Justiça para garantir prerrogativas médicas
CRISE NA SAÚDE (pág. 8, 9 e 10)
Subfinanciamento da Saúde e má gestão levam Conselhos de Medicina a questionar MS
AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág. 11)
Presidente do Cremesp é homenageado pela Santa Casa de Franca
EU,MÉDICO (pág. 12)
Flavio Henrique Nuevo Benez
JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
Novas normas para Residência Médica devem vigorar a partir de 2018
EDITAIS (pág. 14)
Convocações
BIOÉTICA (pág. 15)
Escolha de antimicrobianos depende de reflexões éticas dos médicos
GALERIA DE FOTOS
JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
Novas normas para Residência Médica devem vigorar a partir de 2018
Novas normas para Residência Médica devem vigorar a partir de 2018
Os programas de Residência Médica (RM) em Cirurgia de Cabeça e Pescoço e em Cirurgia Cardiovascular tiveram alterações sugeridas pelas sociedades de especialidades e aprovadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) no mês de junho. As mudanças passam a vigorar no início do ano letivo de 2018.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço solicitou que o programa de Otorrinolaringologia passe a ser um pré-requisito para a RM em Cirurgia de Cabeça e Pescoço.
Para Cirurgia Cardiovascular não existe mais o pré-requisito de especialidade em Cirurgia Geral, sob a argumentação de que há uma grande evasão dos residentes de Cirurgia Cardiovascular. E também, devido ao aumento do tempo da RM em Cirurgia Geral – de dois para três anos –, os estudantes poderiam ficar desestimulados com a área Cardiovascular, agora que essa residência tem acesso direto e duração de cinco anos.
As mudanças foram aprovadas com a participação dos presidentes das associações médicas das especialidades e representantes oficiais. Uma resolução foi elaborada e ainda deverá ser publicada no Diário Oficial da União.
Campanha da ANCP pede cobertura dos planos de saúde para cuidados paliativos
A Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) realizou uma campanha, durante o mês de julho, para engajar a sociedade a participar de consulta pública da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para que os cuidados paliativos passem a fazer parte do rol de procedimentos e eventos em Saúde cobertos pelos planos de saúde.
O objetivo foi que qualquer membro da sociedade propusesse sugestões de procedimentos que devem ser inclusos nesse rol. A consulta foi encerrada no dia 26 de julho e a ANS informou que as contribuições estão sendo analisadas pelo Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (Cosaúde).
O resultado sobre a atualização do rol com as inclusões de procedimentos, se houver, será divulgado após a conclusão das discussões. Ainda assim, a ANCP acredita em um resultado positivo, já que houve intensa mobilização de seus seguidores na internet e cobertura pela imprensa. “A diretoria da ANCP continuará na luta política para que nossa voz seja ouvida e o cuidado paliativo seja uma realidade para todas as pessoas que precisarem dele em nosso País”, diz Daniel Neves Forte, presidente da entidade.
Fórum voltado ao médico jovem reúne entidades para discussões
Melhores condições de trabalho; remuneração digna e adequada; mais recursos para a saúde, com gestão eficiente; e valorização e respeitos dos médicos e dos pacientes são alguns temas que compuseram o texto do manifesto produzido no II Fórum Nacional de Integração do Médico Jovem, promovido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em Belém (PA), nos dias 22 e 23 de agosto. Esses temas deverão nortear os debates internos e futuras ações junto ao Governo e aos tomadores de decisão.As discussões foram conduzidas com docentes, gestores, advogados, médicos, residentes e estudantes, reunindo diversos pontos de vista e visões sobre o universo da Residência Médica.
O conselheiro e coordenador das Delegacias Metropolitanas, Nívio Lemos Moreira Júnior, participou de mesa redonda sobre a formação do médico especialista no Brasil e no mundo. Ele falou sobre a Residência Médica e outras pós-graduações. “A Residência é a melhor maneira de formar especialistas no Brasil, e a qualidade dos programas tem piorado por falta de investimentos. Tentamos expor e refletir como essas questões estão sendo tratadas e como elas podem impactar a formação do médico residente”, disse.