CAPA
EDITORIAL (pág.2)
João Ladislau Rosa - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág.3)
José Osmar Medina Pestana
DROGADIÇÃO (pág.4)
Congresso discute malefícios do tabagismo
DEPENDÊNCIA QUÍMICA (pág.5)
58% das famílias bancam tratamento
MOVIMENTO MÉDICO (pág.6)
ADIs sobre o Mais Médicos serão julgadas em 2014
PLENÁRIA ESPECIAL (pág.7)
Formação e prática médica no Canadá
ESPECIAL (pág.8)
Médicos voluntários
ESPECIAL (pág.9)
Médicos voluntários
ESPECIAL (pág.10)
Médicos voluntários
AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág.11)
Novos diretores no HSPE
COLUNA DOS CONSELHEIROS DO CFM (pág.12)
Artigos dos representantes de SP no Federal
JOVENS MÉDICOS (pág.13)
Nova diretoria da Ameresp é eleita
BIOÉTICA (pág.16)
Uso de animais em pesquisas
GALERIA DE FOTOS
ESPECIAL (pág.10)
Médicos voluntários
Tucca
Chance de cura física e psicológica
Projeto Tucca atende 2 mil crianças, principalmente na Zona Leste da Capital
Oncologista pediátrico experiente, Sidnei Epelman percebeu a dificuldade da população carente de levar as crianças com câncer para tratamento de tumores cerebrais em Campinas e São Paulo. Na Zona Leste da Capital, por exemplo, havia uma carência de serviços de Oncologia Pediátrica até o Hospital Santa Marcelina incorporar o trabalho, em 2001. Mas só o suporte do SUS não era suficiente e, há 15 anos, ele reuniu amigos e empresários para dar início à Tucca. O nome teve origem na expressão “Tumor Cerebral em Crianças e Adolescentes”, que não é mais utilizada, já que a entidade ampliou sua atuação para o tratamento de pacientes com todos os tipos de câncer da infância e adolescência.
A Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca) visa dar apoio, atuando com voluntários e gerando recursos para o atendimento. Faz tratamento de crianças e adolescentes carentes com câncer e também pesquisa por novos medicamentos e auxilia no retorno do jovem ao ambiente escolar e social. Também realiza campanhas nacionais, como a do diagnóstico precoce do retinoblastoma. “Queria oferecer uma assistência diferenciada. Para isso, arranjei recursos do Terceiro Setor para incrementar o trabalho e dar maior chance de cura, não só física como psicológica. É o que me move”, afirma o diretor do Departamento de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina e presidente da Tucca.
Atendimento
O ambulatório-modelo é fruto da parceria com o Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, onde são atendidas 2 mil crianças e adolescentes carentes vindos de todo o Brasil. Cerca de 80% são moradoras da própria Zona Leste. Para custear o projeto são realizados 14 concertos por ano na Sala São Paulo, jantares e campanhas variadas. “Virei o chato em que a todos os lugares onde vou, peço contribuição para a Tucca, mas é por uma boa causa. O médico precisa estar engajado em diversas causas, abrindo portas e não só em sua tradicional atuação”, diz ele.
A Tucca também conseguiu construir o primeiro hospital gratuito para pacientes terminais do Brasil, sem custos públicos, o Hospice Francesco Leonardo Beira, que oferece cuidados paliativos pediátricos.
São oferecidas bolsas de estudo para residentes e equipes de enfermagem, além de ministrar cursos e palestras. Também se preocupam em oferecer novas oportunidades de profissionalização para as mães dos pacientes que, muitas vezes, abandonam seus empregos para cuidar dos filhos.
Fundação ABC
De olho na inclusão social dos idosos
Sadatsune: Projeto consegue antecipar tratamentos
Na Residência Médica, o médico Décio Eiji Sadatsune já acompanhava os vários projetos sociais da Fundação ABC, como o Mutirão de Catarata e os Projetos contra o Glaucoma e Retinopatia Diabética e Olhinho do Futuro, entre outros. Obtido o título de Oftalmologista, ele decidiu que iria dar sequência ao trabalho que vinha desenvolvendo, desta vez com foco no atendimento, tratamento e inclusão social dos idosos com catarata.
O projeto, coordenado pelo professor da Faculdade de Medicina do ABC, José Ricardo de Lima Rehder, atendeu cerca de 4 mil pacientes em 2013, que passaram por triagem, seleção, tratamento e/ou encaminhamento para cirurgia. Desses, 200 conseguiram ser operados, numa média de 50 dias de espera, entre avaliação e exames. Se estivessem numa fila do SUS, por exemplo, teriam que aguardar pelo menos seis meses.
Satisfeito com o trabalho que vem realizando, Sadatsune atende em clínica particular e também em seu consultório diariamente, mas reserva as sextas-feiras ao trabalho voluntário. Não raro marca cirurgias nos finais de semana. “A satisfação profissional em ver um paciente bem vale mais que qualquer pagamento”, diz ele.
Esforço permanente
Fazer voluntariado não significa estar necessariamente alocado em um projeto. Para muitos, ser voluntário é uma opção permanente, independente da entidade social e do tempo exclusivo de dedicação. É o caso de Rodrigo Genaro Arduini, médico intensivista pediátrico, que atua no Graacc, em São Paulo, e nos hospitais Ouro Verde e Vera Cruz, em Campinas.
Desde que fez Residência em UTI Pediátrica na Santa Casa de São Paulo, ele observava as crianças que, obrigatoriamente, moravam no hospital, brincando com os médicos. A partir daí, ele sempre reserva um tempinho nas horas vagas do trabalho para conversar, brincar, jogar e ouvir as crianças que estão conscientes e próximas da UTI.
“Não aprendemos isso no curso de Medicina, mas o modelo é transmitido por repetição entre os colegas. As crianças que moram no hospital tem um tempo restrito com a família, além da dificuldade de movimentos e respiração. É importante a equipe hospitalar dar atenção e facilitar o convívio”, diz Arduini.
Todas as entidades apresentadas nesta matéria precisam de colaboradores e voluntários. Saiba mais sobre elas: |
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Horas da Vida | www.horasdavida.com.br |
Mulheres da Verdade | www.mulheresdaverdade.blogspot.com.br |
Tucca | www.tucca.org.br |
Ver Social | www.versocial.org.br |
Ou entre em contato com o Centro de Voluntariado de São Paulo - www.voluntariado.org.br |