CAPA
EDITORIAL (pág.2)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág.3)
Cyro Miranda
ANVISA (pág.4)
Resolução da Anvisa pode reduzir acidentes com álcool
ELEIÇÕES DO CREMESP (pág.5)
Validação do voto
REVISÃO (pág.6)
Modificações no CPEP
EXAME DO CREMESP (pág.7)
MPF afirma que avaliação é legal
MOVIMENTO MÉDICO (pág.8)
Recursos para o SUS
MOVIMENTO MÉDICO (pág.9)
Formação médica é pauta de encontro com presidenta
MOVIMENTO MÉDICO (pág.10)
Documento sugere melhorias da Medicina no país
MOVIMENTO MÉDICO (pág.11)
Saúde suplementar
COLUNA DO CFM (pág.12)
Artigos dos representantes de SP no Federal
AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág.13)
Fórum de Hematologia e Hemoterapia
REGULAMENTAÇÃO (pág.16)
Governo veta lei que limitava publicidade de fast food a crianças
GALERIA DE FOTOS
EDITORIAL (pág.2)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp
As ações do movimento médico
“Mantida a união das entidades, é possível fazer muito mais pelos médicos e pela saúde da população”
O movimento médico brasileiro é hoje uma ação coletiva que une esforços coordenados de diferentes representações em defesa dos médicos e da sociedade. São entidades criadas ao longo da história pelos próprios médicos e pela legislação, às quais foram atribuídas personalidades e obrigações específicas.
A natureza jurídica desigual das entidades médicas, as diferenças de estrutura e de função, e até mesmo as variadas convicções filosóficas, sociais e políticas dos membros dessas instituições não impediram a criação de uma unidade do movimento médico e a concordância em torno de determinados princípios e de pautas conjuntas.
O senso comum e a reciprocidade guiam a atuação dos conselhos, associações, sindicatos, academias e sociedades de especialidades, irmanados na superação dos imensos desafios que atualmente se impõem à Medicina.
A capacidade de diálogo e de união das entidades talvez seja um diferencial em relação a outros movimentos sociais divididos internamente ou mesmo cooptados por governos, pelo mercado e por interesses menores.
Conforme temos demonstrado nos nossos estudos da Demografia Médica, em parceria com o CFM, os 400 mil médicos brasileiros formam um mosaico de perfis, e inserções no mercado de trabalho, compondo uma diversidade profissional que exige atenção cada vez mais qualificada das entidades representativas.
A unidade das entidades médicas passou a ser uma exigência ante os obstáculos ao exercício profissional digno: as más condições de remuneração e trabalho, as tentativas de aumentar o efetivo de médicos no Brasil de maneira irresponsável, a degradação do ensino médico, as deficiências do SUS e as práticas aviltantes dos planos de saúde privados.
Ao longo do mês de abril, os médicos demonstraram a capacidade de mobilização de suas entidades, ao reunir 500 representantes no Senado Federal; serem recebidos pela Presidente Dilma Roussef; participarem de marcha em Brasília, em defesa da destinação de um mínimo de 10% da receita da União para o SUS; convocarem um novo Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde, visando avanços nas negociações por melhores honorários; e atuarem nos estados e municípios pela implantação de planos de carreira para os médicos do setor público.
O balanço é positivo, e mantida a união das entidades nos estados e em nível nacional, é possível fazer muito mais pelos médicos e pela saúde da população.
Opinião
A modernização das delegacias do Cremesp
Denise Barbosa
Diretora responsável pelas Delegacias do Interior do Cremesp
“Buscamos resultados que contribuam para um melhor rendimento e aproveitamento dos recursos disponibilizados”
Quando assumi a Coordenadoria das Delegacias do Interior, procurei conhecer todas elas, objetivando avaliar e diagnosticar a capacidade da rede desse Conselho de atender adequadamente às demandas dos médicos e da sociedade. E, desta maneira, podendo fazer uma análise das condições de atendimento e funcionamento que oferecem.
Diante desse estudo, licitamos uma empresa de engenharia, a qual elaborou os projetos de reforma e adequação para concretizarmos as mudanças físicas e de mobiliário, de forma a atender às exigências de: acessibilidade, segurança, fluxos, ergonomia, ambientes agradáveis e suas capacidades.
Durante esses 23 meses em que respondo pelas Delegacias Regionais do Interior, foi possível visualizar os avanços necessários ao conjunto das Delegacias. Das 23 unidades do Interior, priorizamos as reformas das que se encontravam em situações mais precárias.
Dentre as Delegacias já submetidas à padronização idealizada por este Conselho estão Assis, Jundiaí, Bauru, Americana, Bragança Paulista, Limeira, Ribeirão Preto e Jaú, sendo oportuno destacar que essa última foi inaugurada no início de abril deste ano, em nova sede.
Encontram-se em fase de finalização as reformas das Delegacias de Araçatuba e Piracicaba.
Ainda há previsão da aquisição de uma nova sede em São João da Boa Vista que, assim como ocorreu em Itapeva – inaugurada em dezembro de 2011, e que atende àquela região – irá também favorecer à demanda crescente da região mogiana.
Assim, fica cristalino que a atual gestão tem como foco a padronização das delegacias regionais, bem como a qualidade no atendimento a seus usuários. Desta forma, estamos atendendo às necessidades administrativas do Conselho e buscando resultados que contribuam para um melhor rendimento e aproveitamento dos recursos disponibilizados.