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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
"A população e os médicos não suportam mais as deficiências do SUS"


ENTREVISTA (pág. 3)
Antonio Gonçalves Pinheiro, coordenador da CT de Cirurgia Plástica do CFM


ATIVIDADES 1 (pág. 4)
Araçatuba, Franca e Jaboticabal: novos módulos de atualização profissional da Casa


ATIVIDADES 2 (pág. 5)
A retomada da Educação Médica Continuada: novo formato e novos coordenadores


ATIVIDADES 3 (pág. 6)
Levantamento DataFolha: interferências dos planos de saúde prejudicam médicos e pacientes


EXAME DO CREMESP (pág. 7)
Aprovados na prova teórica serão convocados para a prática, agendada para 10 de outubro


DOAÇÃO DE ÓRGÃOS (pág. 8)
"Não faltam doadores, mas doação”, afirma presidente da ADOTE


ÉTICA MÉDICA (pág. 10)
Saúde suplementar: empresários ignoram bem-estar de pacientes e o exercício, ético, da Medicina


GERAL 1 (pág. 11)
Movimento obteve 22% de reajuste e negociação das demais reivindicações


CFM (pág. 12)
Representantes do Estado no CFM se dirigem aos médicos e à sociedade


ESPECIALIDADES (pág. 13)
Urologistas enfrentam desafios relacionados às oportunidades e condições de trabalho


ALERTA ÉTICO (pág. 14)
Análises do Cremesp ajudam a prevenir falhas éticas causadas pela desinformação


GERAL 2 (pág. 15)
HC prestou homenagem ao ex-superintendente em 24 de setembro


GALERIA DE FOTOS



Edição 275 - 10/2010

ESPECIALIDADES (pág. 13)

Urologistas enfrentam desafios relacionados às oportunidades e condições de trabalho


UROLOGIA

A urologia – especialidade que estuda e cuida do trato urinário de homens e mulheres e do sistema reprodutor masculino – foi uma das primeiras áreas da medicina a separar-se da cirurgia geral, devido às suas particularidades no diagnóstico e tratamento. Estima-se que existam cerca de dois mil urologistas no Estado de São Paulo, e, destes, 1.347 integram a Sociedade Brasileira de Urologia. Segundo Carlos Alberto Monte Gobbo, coordenador da Câmara Técnica de Urologia do Cremesp, a especialidade, no Brasil, dispõe de profissionais com excelente formação. “Os urologistas de todo o país estão vinculados a uma sociedade de especialidade atuante por meio de cursos, congressos, publicação de revista indexada e credenciamento das residências médicas, o que assegura uma posição de destaque da especialidade em níveis nacional e internacional”, diz Gobbo.

A primeira reunião de urologistas e cirurgiões brasileiros ocorreu em 3 de maio de 1926, visando criar uma entidade que regulamentasse a especialidade no país. Nascia, então, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), sediada na cidade do Rio de Janeiro, sendo eleito o médico Agenor Estellita Lins para presidi-la.

Nesses 84 anos de atuação, a SBU vem oferecendo a seus associados embasamento científico e técnico das normas e condutas éticas adotadas no país. A entidade também atua junto aos órgãos governamentais na criação de políticas voltadas para a saúde urológica do homem e promove cursos e congressos de aprimoramento profissional. 

De acordo com Modesto Jacobino, presidente da SBU, a urologia enfrenta grandes desafios no que tange às oportunidades e condições de trabalho do médico especialista. “Do ponto de vista científico, a urologia no Brasil está bastante avançada, mas no aspecto profissional – com relação à remuneração e condições de trabalho –, estamos passando por muitas dificuldades. Assim como outras especialidades médicas, a urologia enfrenta graves problemas”, declarou.

Para Jacobino, estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, em maio deste ano, mostra que a remuneração de alguns procedimentos cirúrgicos da especialidade chegaram a sofrer perdas de cerca de 70% nos últimos anos.

A SBU possui 24 seccionais espalhadas pelo Brasil com a função de coordenar e monitorar a atividade urológica em seus Estados. Cerca de 3,7 mil profissionais – número que corresponde a 90% dos urologistas brasileiros – estão congregados à entidade.

Sociedade Paulista de Urologia
Subordinada à Sociedade Brasileira de Urologia, a seccional de São Paulo (SBU-SP) foi fundada no dia 1° de agosto de 1969, pelo médico Roberto Rocha Brito, na cidade de Campinas/SP, sendo a primeira regional criada entre os demais Estados da federação, sob o comando de Augusto Amélio da Motta. Em 1974, a entidade transferiu-se para São Paulo. Atualmente a SBU-SP é presidida por Archimedes Nardozza Júnior.

Segundo o presidente, a SBU Secção São Paulo “promove a educação continuada com organização de congressos, jornadas, simpósios e cursos, que visam ao aprimoramento técnico dos sócios”. Outro objetivo é a defesa profissional. “Temos lutado dentro dos nossos limites para procurar melhores condições de trabalho para o médico urologista. Ainda não podemos nos esquecer da sua inserção na mídia. Como é de conhecimento, o governo federal implantou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, que abrange atendimento a homens entre 25 e 59 anos de idade, e o médico urologista é o especialista responsável por esta população.

Na avaliação de Nardozza, existe uma demanda muito grande de urologistas por número de habitantes. “Se levarmos em consideração a Grande São Paulo, este número pode ser um pouco maior, embora também em algumas cidades do Interior de São Paulo ainda faltem urologistas.”

História
Apesar de ter sido reconhecida como especialidade médica somente no século 19, na Europa, vestígios históricos de tratamentos urológicos foram encontrados nas mais antigas civilizações. Os egípcios, hindus, assírios e chineses praticavam pequenas cirurgias, sobretudo nos genitais, por motivos religiosos (circuncisão), penais (castração) ou com finalidades terapêuticas.

É, contudo, com Hipócrates (séc. V aC.), e posteriormente com Galeno (séc. II dC), que se estabelecem os preceitos e a prática da medicina e se descrevem numerosas afecções, entre elas, algumas de foro urológico, baseando-se em agrupamentos de sintomas e numa correta observação da urina.

Com a descoberta do raio X, por Wilhelm Roengten (1895), e com o subsequente desenvolvimento da radiologia, foi dado outro passo fundamental no diagnóstico médico em geral e no  urológico, em particular. A visualização do aparelho urinário, com sondas e catéteres e com produtos opacos ao raio X, além da visualização da árvore excretora urinária por produtos injetados por via intravenosa, foram marcos fundamentais para o esclarecimento da anatomia e funcionamento patológico e para o diagnóstico das doenças do aparelho urinário.

Câmara Técnica


Grupo de especialistas participantes da Câmara Técnica de Urologia do Cremesp

Criada na gestão da diretoria de 1998/2003, a Câmara Técnica de Urologia do Cremesp atualmente é coordenada pelo conselheiro Carlos Alberto Monte Gobbo. Dentre suas atribuições, fornece suporte e embasamento científico, jurídico e tecnológico aos delegados e conselheiros. “Atuamos na condução de sindicâncias, consultas e processos relacionados a especialidades, opinamos sobre assuntos polêmicos, quando solicitados, e ajudamos na elaboração de temas e cursos na Educação Médica Continuada”, afirma Gobbo.

Atuais integrantes da Câmara Técnica de Urologia: Francisco Paulo da Fonseca, Waldorp Nilo Lui Filho, Douglas Otto Verndl, Beatriz Helena de Paula Cabral, Celso de Oliveira e Oscar Eduardo Hidetoshi Fujita.


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