

CAPA

EDITORIAL
Ponto de Partida

ENTREVISTA
Pierre Lévy: Medicina & Internet

CRÔNICA
Luis Fernando Veríssimo

EM FOCO
Gêmeos

TELEMEDICINA
Raul Cutait

DEBATE
A Medicina e os Laboratórios

SINTONIA
Wilson Luiz Sanvito

COM A PALAVRA
Aureliano Biancarelli

LIVRO DE CABECEIRA
"A Linha de Sombra"

CULTURA
Arte Naif

HISTÓRIA DA MEDICINA
Cirurgias das Amígdalas

GOURMET
Penne ao contadino

CARTAS & NOTAS
Comentários e agradecimentos

POESIA
Gregório de Mattos

GALERIA DE FOTOS

POESIA
Gregório de Mattos

Gregório de Mattos
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém se acaba o Sol, por que nascia?
Se formosa a Luz é, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza
Na formosura não se dê constância
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.