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CAPA

PONTO DE PARTIDA (pág.1)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág.4)
Susan Greenfield


CRÔNICA (pág.11)
Fabrício Carpinejar*


SINTONIA (pág.12 a 15)
Neurociência e Filosofia


DEBATE (págs.16 a 21)
Todos os cidadãos têm o direito à saúde garantido?


EM FOCO (págs. 22 a 25)
Medicina sobre rodas


GIRAMUNDO (pág.26)
Curiosidades de ciência e tecnologia, história e atualidades


PONTO COM (pág.28)
Informações do mundo digital


HISTÓRIA (págs. 30 a 33)
Com 112 anos de história, Intituto Butantan é um dos maiores centros de biomedicina mundial


HOBBY (págs.34 a 37)
Médicos dedicam-se a escrever poemas


CULTURA (pág.38 a 41)
Pinacoteca de São Paulo realiza mostra sobre gravura brasileira


LIVRO DE CABECEIRA (pág.42)
Por Marco Tadeu Moreira de Moraes*


CARTAS & NOTAS (pág.43)
Medicina na Bolívia atrai grande número de brasileiros


TURISMO (págs. 44 a 47)
Cidades de Santa Catarina guardam um pouco da cultura europeia


FOTOPOESIA (pág.48)
Oscar Niemeyer


GALERIA DE FOTOS


Edição 62 - Janeiro/Fevereiro/Março de 2013

CARTAS & NOTAS (pág.43)

Medicina na Bolívia atrai grande número de brasileiros

Medicina na Bolívia



Detalhes
Fiquei impressionado com o detalhamento e a qualidade da matéria sobre faculdades de Medicina na Bolivia! A revista está com qualidade para ir às bancas! Parabéns!

Vitor Israel, médico residente em Medicina Preventiva


Gravidade
Parabéns pela reportagem sobre os brasileiros e o ensino médico na Bolívia: um trabalho jornalístico de primeira qualidade! Pela gravidade e implicações das informações seria muito importante que houvesse repercussão na grande imprensa.

Marcio Melo, médico psiquiatra


Contraponto
Sou um médico boliviano, que fez Medicina na Bolívia, revalidei o diploma e trabalho no Brasil, mas sua reportagem me deixou muito revoltado pela falta de informação correta ao leitor. Eis meus pontos:

1. Sim, Medicina na Bolivia é barato, porém isso se deve ao momento econômico pelo qual o Brasil se encontra com o dólar muito baixo (...).

2. Sim, não tem vestibular para entrar nas escolas privadas, porém a própria faculdade é um vestibular. (...) muitos desistem porque desistiram mesmo, percebem que Medicina é difícil e pronto. Na minha época, entramos 1.500 alunos no primeiro ano, metade brasileiros, e só saímos 100, dos quais 5 eram brasileiros.

3. Sim, escola privada quase não tem convênio com hospitais públicos, mas isso se deve a que, na Bolívia, hospital privado é 10 a 20 vezes melhor do que hospital público. (...). Nos hospitais privados, como aqui no Brasil, você tem os melhores métodos diagnósticos e terapêuticos que o dinheiro possa conseguir. (...).

4. Sim, professores de Medicina são pouco preparados e mal pagos, isso é realidade e deveria mudar, porém nunca escutei que coloquem a prova à venda. (...)

5. Sim, alunos não são cobrados para estar em aula, mas e daí? (...) fazem parte do pessoal que desiste ou vai desistir depois.

6. Não vou mentir e falar que todo mundo sai bem preparado para exercer Medicina, mas também conheço muitos médicos brasileiros que saíram de escolas públicas brasileiras que também não estão preparados. Na Bolívia, a porcentagem pode ser maior, mas aqui no Brasil também não é desprezível.

7. Depois de ter feito Medicina na Bolívia, quando voltam para o Brasil, muitos ainda conseguem trabalhar na ilegalidade por não conseguir revalidar o diploma, e, depois de muito estudo, até conseguem (como eu tive que fazer). Mas a porcentagem que consegue isso é 10% a 25%, no máximo, o restante continua ilegal. (...) Não acho errado, acho ótimo, eu mesmo aprendi muito com esse processo seletivo (...).

8. Sim, o ensino nas faculdades da Bolívia perde, no geral, em relação ao ensino no Brasil, mas quem sai de lá bem preparado, pode dizer estar preparado para trabalhar em qualquer lugar (...). Minha conclusão: de 10 mil brasileiros que vão estudar na Bolívia, somente 1 mil saíram médicos, dos quais somente 100 conseguiram entrar na legalidade aqui no Brasil, dos quais provavelmente 10 serão ótimos médicos (até melhores que muitos médicos brasileiros) (...). Não é nenhuma fonte confiável, mas é muito diferente da história que vocês investigaram em alguns dias.

Paulo Rodrigo Burgos Rosado, médico clínico geral



Resposta da editora da Ser Médico e autora da reportagem, Fátima Barbosa

É preciso esclarecer que a escolha da Bolívia para fazer a matéria deveu-se apenas ao grande número de brasileiros que lá fazem Medicina. Quanto aos questionamentos:

1. O câmbio não explica totalmente as mensalidades baixas. Elas devem-se também à falta de hospitais próprios e/ou convênios, além do baixo pagamento aos docentes.

2. Segundo várias fontes ouvidas pela Ser Médico, a desistência gira em torno de 30% a 40%.

3. A qualidade do atendimento não foi checada. Foi apurado que o sistema de saúde boliviano, público e privado, é pequeno para que o alto número de alunos pratique Medicina, informação confirmada, inclusive, por vários líderes médicos bolivianos.

4. O leitor concorda com a informação dada pela Ser Médico. Quanto à venda de provas, foi citada por várias fontes, inclusive por um ex-aluno, citado nominalmente na matéria.

5. Não é certo que todos irão desistir depois.

6. A matéria lembra que o Cremesp defende uma avaliação nacional dos recém-formados no Brasil e que, dando o exemplo, tornou obrigatório o Exame do Cremesp no Estado de São Paulo.

7. A afirmação confirma a necessidade de os médicos formados no Exterior submeterem-se ao Revalida.

8. Os números, conforme admite o remetente, são subjetivos, mas confirmam que a revalidação do diploma é exceção. O texto deixa claro que a reportagem foi feita nas faculdades particulares, onde os brasileiros estudam. As faculdades de Medicina públicas bolivianas – nas quais o número de brasileiros é irrisório – são citadas de forma positiva.


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