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CAPA

EDITORIAL (pág. 1)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 4)
Edmund Pellegrino, do Kennedy Institute of Ethics


SAÚDE NO MUNDO (pág. 9)
E U R O P A


CRÔNICA (pág. 12)
Cássio Ruas de Moraes*


SINTONIA (pág. 14)
Alexandrina Meleiro*


DEBATE (pág. 18)
A atuação de recém-formados em regiões distantes do país


SUSTENTABILIDADE (pág. 24)
O descarte e a reutilização de materiais


HISTÓRIA DA MEDICINA (pág. 27)
Por Renato M.E. Sabbatini*


GIRAMUNDO (págs. 30/31)
Curiosidades da ciência e tecnologia, da história e da atualidade


PONTO COM (págs. 32/33)
Acompanhe as novidades que agitam o mundo digital


HOBBY (pág. 34)
Valdir Lopes de Figueiredo


LIVRO DE CABECEIRA (pág. 37)
O Conto da Ilha Desconhecida - André Scatigno*


CULTURA (pág. 38)
INHOTIM - Todos os sentidos da arte


CARTAS & NOTAS (pág. 43)
Comentários, Fontes e Referências Bibliográficas


TURISMO (pág. 44)
Na Garupa de um Motociclista...


FOTOPOESIA( pág. 48)
Sophia de Mello Breyner Andresen


GALERIA DE FOTOS


Edição 56 - Julho/Agosto/Setembro de 2011

CARTAS & NOTAS (pág. 43)

Comentários, Fontes e Referências Bibliográficas

Análise crítica da prática médica

Por Dario Birolini*

Desde seus primórdios, a Medicina sempre foi uma ciência de verdades transitórias. Tenho certeza de que se você, leitor, analisar sua vivência profissional nos últimos anos saberá reconhecer, sem dificuldade, exemplos que ilustram esta minha afirmativa, tanto na vertente diagnóstica como na terapêutica. As razões para essa transitoriedade são múltiplas e não caberia, neste breve relato, discuti-las.

Desejo, entretanto, chamar sua atenção para um fato incontestável: há causas aceitáveis, por serem implícitas à própria complexidade e evolução da espécie humana, e outras, absolutamente inaceitáveis, que são subprodutos de interesses de indivíduos ou de instituições de honestidade questionável. Além disso, o médico que entra no mercado de trabalho, não raramente, frequentou o curso médico em escola privada, nem sempre dotada de docentes qualificados ou de hospital-escola de bom padrão. Com razoável probabilidade, tampouco conseguiu vaga em um programa de Residência Médica.

Para complicar mais um pouco a situação, ao desejar atualizar-se utilizando os recursos eletrônicos tão facilmente disponíveis na atualidade, o médico frequentemente tem acesso a um verdadeiro tsunami de informações de qualidade altamente questionável, quando não intencionalmente falsas. Se você achar essas palavras demasiadamente duras, sugiro que leia um trabalho de Ioannidis, J.P.S., cujo título é Why Most Published Research Findings Are False, publicado na revista PLoS Medicine Vo. 2, nº 8, de agosto de 2005.

Movidos pela constatação de tais fatos, meu colega Alfredo Salim Helito e eu decidimos organizar o congresso denominado Análise Crítica da Prática Médica, para incentivar os interessados em analisar criticamente o exercício profissional. O evento, realizado no Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês, contou com a colaboração de mais de 30 expositores convidados. A iniciativa foi um sucesso não somente pelo número de inscritos, como também, e principalmente, por seu perfil.

Por decisão unânime, decidiu-se passar à segunda etapa, a publicação de um livro, contendo uma versão escrita das apresentações dos conferencistas. Em seus capítulos são focalizados, entre outros temas: a visão da mídia e o desafio representado pelo doente terminal; a responsabilidade do médico sobre a qualidade do atendimento e seus custos; o impacto da literatura e do uso da tecnologia; e o uso racional de recursos hospitalares. Sua edição foi uma tarefa difícil e demorada, que consumiu tempo e exigiu dedicação e entusiasmo. Analisando retrospectivamente essa iniciativa, não tenho qualquer dúvida, entretanto, de que ela foi de um inquestionável valor para todos os que, direta ou indiretamente, dela participaram. Espero que possa ser útil para despertar discussões a respeito desses polêmicos assuntos e contribua para o aprimoramento da profissão mais nobre de todos os tempos: a Medicina. 

(*) Dario Birolini é cirurgião geral.


Da matéria “Craniometria: a pseudociência médica”, págs. 27 a 29 desta edição:
Para saber mais
• Sabbatini, RME: Frenologia: A História da Localização Cerebral. Revista Cérebro & Mente, março de 1997. Universidade Estadual de Campinas. Disponível na Internet: http://www.cerebromente.org.br/n01/frenolog/frenologia_port.htm
• Beiguelman, B.: Genética e ética. Revista Ciência e Cultura, 1990. Disponível na Internet: http://pt.scribd.com/doc/46463411/Beiguelman-Bernar-
 do-Genetica-y-etica
• Wikipedia: Nazism and Race. Disponível na Internet: http://en.wikipedia.org/wiki/Nazism_and_race
• Wikipedia: Craniometry. Disponível na Internet: http://en.wikipedia.org/wiki/Craniometry


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