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PARECER | Órgão: Conselho Regional de Medicina do Estado de S��o Paulo |
Número: 70001 | Data Emissão: 12-07-2011 |
Ementa: Apesar da conjuntivite gonocócica ter caráter clínico explosivo com formação de secreção abundante, no início da doença pode haver ausência dos sinais clássicos. A conjuntivite pode mais tardiamente permitir o desenvolvimento de úlcera de córnea, pois o micro-organismo penetra epitélio corneal íntegro. Pela raridade desta infecção, esta hipótese diagnóstica não é frequentemente aventada pelo oftalmologista. | |
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Consulta nº 70.001/11 Assunto: Médico diagnosticar uma paciente, inicialmente, conjuntivite - CID 10, não considerando os sintomas como úlcera de córnea. Pergunta: Como houve erro médico de diagnóstico, para que seja diagnosticado úlcera de córnea por niesseria gonorrhoeae, se é necessário, obrigatoriamente, que sejam constatados os sintomas da conjuntivite gonocócica.
Ementa: Apesar da conjuntivite gonocócica ter caráter clínico explosivo com formação de secreção abundante, no início da doença pode haver ausência dos sinais clássicos. A conjuntivite pode mais tardiamente permitir o desenvolvimento de úlcera de córnea, pois o micro-organismo penetra epitélio corneal íntegro. Pela raridade desta infecção, esta hipótese diagnóstica não é frequentemente aventada pelo oftalmologista. O consulente Dr. R.C.C., relata ao CREMESP que, devido ao fato de ter diagnosticado uma paciente, inicialmente, com conjuntivite - CID 10, e não ter considerado os sintomas como úlcera de córnea, está sendo processado. Neste sentido, pergunta: "Como houve erro médico de diagnóstico, para que seja diagnosticado úlcera de córnea por neisseria gonorrhoeae, é necessário, obrigatoriamente, que sejam constatados os sintomas da conjuntivite gonocócica?"
Apesar da conjuntivite gonocócica ter caráter clínico explosivo com formação de secreção abundante, no início da doença pode haver ausência dos sinais clássicos. A conjuntivite pode mais tardiamente permitir o desenvolvimento de úlcera de córnea, pois o micro-organismo penetra epitélio corneal íntegro. Pela raridade desta infecção, esta hipótese diagnóstica não é frequentemente aventada pelo oftalmologista. Este é o nosso parecer, s.m.j. Conselheiro Adamo Lui Netto
APROVADO NA 4.431ª REUNIÃO PLENÁRIA, REALIZADA EM 08.07.2011. |
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