Busca
Classificação de assuntos:

Pesquisa por palavra-chave:


Últimas Notícias
  • 19-09-2024
    Nota de pesar
    O Cremesp lamenta o falecimento do ex-conselheiro e presidente Gabriel David Hushi
  • 19-09-2024
    Segurança do paciente
    Cremesp debate o uso do PMMA por médicos e não médicos com especialistas da área
  • 17-09-2024
    Faça certo, faça seguro!
    Dia Mundial de Segurança do Paciente 2024
  • 16-09-2024
    Botucatu
    Cremesp realiza simpósio sobre ética para médicos e residentes do HCFMB
  • Notícias


    16-08-2024

    Varíola símia

    OMS declara Mpox como emergência em saúde pública global

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou, em 14 agosto, a Mpox (varíola símia) como emergência em saúde mundial. Com surto epidêmico em cerca de 15 países do continente africano, a Mpox é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, ao qual pertence também o vírus da varíola.

    Há duas cepas geneticamente distintas: a da Bacia do Congo (África Central) e a da África Ocidental. As infecções humanas com a cepa da África Ocidental parecem causar doença menos grave em comparação com a da Bacia do Congo. A doença se tornou uma nova emergência de saúde pública global devido à cepa que tem potencial transmissor maior.

    O Ministério de Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde para ações de resposta à Mpox. De acordo com o órgão, no Brasil, em 2024, foram registrados 709 casos confirmados ou prováveis. A título de comparação, em 2022, durante o pico da doença no país, foram notificados aproximadamente 10 mil casos. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos, sendo a morte mais recente em abril de 2023. 

    Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (SES-SP), de janeiro a julho deste ano, o Estado confirmou 315 casos, número muito inferior aos 4.129 notificados no pico da doença em 2022. Em 2023, no mesmo período, foram 88 casos no Estado. Como referência para o atendimento de casos, a SES-SP conta com o Hospital Emílio Ribas.

    Transmissão

    A doença é transmitida pelo vírus monkeypox por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados, e tem como principal sintoma erupções cutâneas e lesões na pele. O diagnóstico é feito de forma laboratorial, por meio da secreção das lesões ou das crostas quando o ferimento já se encontra seco.

    Sintomas

    Apresenta sintomas como adenomegalia (linfonodos inchados, ou “ínguas”), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. O tempo de intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação da doença é entre 3 a 16 dias. A partir do desaparecimento das erupções na pele, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus. As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.

     

    Notificação compulsória

    Como a Mpox é considerada doença de notificação compulsória, os casos suspeitos, prováveis e contatos de caso provável devem ser notificados imediatamente, em até 24 horas, ao serviço de vigilância epidemiológica municipal ou de referência regional.

    O site da SES-SP também disponibilizou o formulário de Notificação Compulsória. Em caso de problemas com o envio do formulário, a SES-SP orienta a utilização dos telefones 08000-555466, com funcionamento em tempo integral; ou (11) 3066-8750.

    Tratamento

    Não há tratamentos específicos para a infecção pelo vírus. Os sintomas costumam desaparecer espontaneamente, sem necessidade de tratamento. A atenção clínica deve ser otimizada ao máximo para aliviar os sintomas, manejando as complicações e prevenindo as sequelas em longo prazo. É importante tratar da erupção deixando-a secar, se possível, ou cobrindo-a com um curativo úmido para proteger a área, se necessário. O toque em feridas, boca ou olhos deve ser evitado. Enxaguantes bucais e colírios podem ser usados desde que os produtos que contenham cortisona sejam evitados. Um antiviral desenvolvido para tratar a varíola (tecovirimat, comercializado como TPOXX) também foi aprovado em janeiro de 2022. Se houver persistência, considerar a necessidade de isolamento em ambiente hospitalar de referência por 21 dias ou desaparecimento das crostas. 

    Prevenção

    As principais formas de prevenção são: evitar o contato com pessoas infectadas ou com suspeita da doença; atentar para o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, lençóis e escovas de dentes, lavar as mãos regularmente; e higienizar adequadamente os itens de uso diário.

    Acesse mais informações nos seguintes links:

    Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo 

    Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo 

    Ministério da Saúde 


    Fontes: Com informações do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo


    Este conteúdo teve 465 acessos.


    CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO
    CNPJ: 63.106.843/0001-97

    Sede: Rua Frei Caneca, 1282
    Consolação - São Paulo/SP - CEP 01307-002

    CENTRAL DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO

    Imagem
    (11) 4349-9900 (de segunda a sexta feira, das 8h às 20h)

    HORÁRIO DE EXPEDIENTE PARA PROTOCOLOS
    De segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

    CONTATOS

    Regionais do Cremesp:

    Conselhos de Medicina:


    © 2001-2024 cremesp.org.br Todos os direitos reservados. Código de conduta online. 389 usuários on-line - 465
    Este site é melhor visualizado em Internet Explorer 8 ou superior, Firefox 40 ou superior e Chrome 46 ou superior

    O CREMESP utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no site implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Cookies do CREMESP. Saiba mais em nossa Política de Privacidade e Proteção de Dados.