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Notícias
25-09-2023 |
Nota de repúdio |
Cremesp reitera crítica à estigmatização da classe médica |
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) vem a público reiterar seu repúdio a publicações na imprensa que têm por objetivo macular a imagem da Medicina como um todo, por meio de um discurso tosco e enviesado, que generaliza os atos desregrados impingidos por estudantes ou médicos que ferem os princípios éticos em sua atuação. Exemplo disso é o artigo “Refundar o ensino médico no Brasil”, da colunista do UOL, Milly Lacombe, publicado em 20 de setembro. Em seu texto, a jornalista discorre não somente sobre os atos obscenos praticados pelos estudantes de Medicina da Unisa, como também elenca uma série de atitudes impróprias, generalizando-a à medicina praticada no Brasil, que considera “branca, oligárquica, masculina e heterossexual e carrega com ela todas as opressões de raça, classe, gênero e sexualidade”. Todos os crimes elencados pela colunista foram veementemente repudiados pelo Cremesp na ocasião em que ocorreram, com a cobrança de apuração e pronta punição dos responsáveis. Ao generalizar as ações impróprias cometidas por alguns a toda a classe médica, a jornalista vilipendia o trabalho de centenas de milhares de profissionais que honram o jaleco que vestem e dignificam a Medicina, atuando diuturnamente para salvar vidas. A essa publicação, somam-se outras igualmente contestadas pelo Cremesp por afrontar toda a classe médica, como é o caso da charge publicada na Folha de S. Paulo, na mesma data, e o discurso, divulgado em vídeo, do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sobre a formação médica, que possui viés político e estigmatizante. O Cremesp ressalta mais uma vez que repudia todo e qualquer ato de desrespeito que firam os princípios éticos, sejam eles praticados por estudantes ou profissionais de qualquer área de atuação. Mas é preciso lembrar que eles não refletem a atitude dos médicos brasileiros como um todo, e sua denúncia deve sempre objetivar a imediata apuração e punição dos responsáveis, e não ferir a imagem da Medicina praticada no País como um todo – o que poderá ocasionar consequências catastróficas -, e que é feita por profissionais dignos que trabalham para salvaguardar a saúde da população. |