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FISCALIZAÇÃO CREMESP E CREA-SP

Parceria entre Conselhos na vistoria de unidades de saúde visa aumentar a segurança no atendimento médico

Garantir a realização de vistorias mais eficazes e criteriosas – tanto pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) quanto pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP), proporcionando mais segurança no atendimento aos pacientes, é o objetivo da assinatura de um termo de cooperação entre as duas autarquias. 

A atuação conjunta dos Conselhos de fiscalização nas unidades de saúde, entretanto, se dará de forma independente, garantindo a manutenção das prerrogativas de fiscalização próprias de cada Conselho.

Segundo a presidente do Cremesp, Irene Abramovich, a promoção de uma força-tarefa especial de fiscalização da responsabilidade técnica em estabelecimentos de saúde, pelo CREA-SP, vai conferir maior segurança ao atendimento assistencial, reduzindo as chances de que eventuais falhas técnicas e de manutenção em equipamentos possam interferir no trabalho dos médicos e suas equipes.

Os agentes fiscais do CREA-SP já iniciaram esse trabalho de fiscalização em unidades de saúde, e estão passando por hospitais, clínicas e postos de saúde para averiguar se há profissionais da área tecnológica habilitados e à frente das atividades técnicas necessárias ao bom funcionamento dos equipamentos instalados nesses locais. 

A fiscalização do CREA-SP tem como foco as áreas de engenharia clínica, manutenção de equipamentos médicos, instalações etc, sem que haja interferência sobre as atividades médicas, que seguem sendo fiscalizadas pelo Cremesp, no tocante à assistência médica, comissões, escalas, protocolos médicos etc.

“É muito importante saber se as instalações e equipamentos estão funcionando adequadamente, dentro das normas estabelecidas pelo CREA, uma vez que isso irá garantir maior segurança no atendimento, tanto para os médicos e sua equipe como para os pacientes”, afirmou o conselheiro e coordenador do Departamento de Fiscalização do Cremesp, Daniel Kishi.

Além disso, “é fundamental ter atestada a qualidade dos equipamentos utilizados nos procedimentos, para que se possam apurar as verdadeiras responsabilidades sobre eventuais denúncias que chegam ao Conselho, considerando que elas podem ser erroneamente atribuídas a imperícia ou negligência do Médico, enquanto, na verdade, ser decorrentes de falhas técnicas em equipamentos”, pontuou Kishi.