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Notícias
23-06-2022 |
Evento |
Cremesp participa de primeiro Congresso de Infectologia após surgimento da covid-19 no Brasil |
Os desafios ainda provocados pela covid-19, o manejo de pacientes vivendo com HIV, a gestão de antimicrobianos, as perspectivas com as novas vacinas, estratégias para redução de infecções e outras tantas questões de impacto no cotidiano dos profissionais da infectologia estão sendo discutidas nos cursos, mesas redondas, conferências e simpósios do 13º Congresso Paulista de Infectologia, promovido pela Sociedade Paulista de Infectologia (SPI) e Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), de 23 a 25 de junho, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Trata-se do primeiro grande evento da especialidade após o surgimento da covid-19 no Brasil. Obedecidos rigorosamente os cuidados e protocolos preventivos da doença, o evento reuniu cerca de 1,5 mil participantes. Na cerimônia de abertura do evento, Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, presidente da SPI, relatou a situação pessoal e profissional enfrentada pelos infectologistas que atuaram na linha de frente da covid-19 e as mudanças provocadas com a chegada da vacina. “Em momentos únicos da história, como este, há mais coisas a ser admiradas que desprezadas. Coube a nós não cedermos ao pânico e nem à negligência. Tivemos apoio da SBI e do governo do Estado de São Paulo e tivemos que dominar não só a clínica como também conceitos de epidemiologia e de gestão”, ressaltou. Alberto Chebabo, presidente da SBI, confirmou que a sociedade de especialidade foi um importante pilar dos infectologistas no enfrentamento da covid-19. “Temos que nos orgulhar de nosso papel na entidade e do trabalho diário nos hospitais, permitindo levar o melhor das evidências científicas para os médicos. Fomos muito atacados mas, atualmente, as vacinas e as novas drogas estão disponíveis para vencermos essa doença complexa que é a covid-19. Mas não é nosso único foco, já que as viroses retornaram e a falta de cobertura vacinal fez com que doenças erradicadas voltassem”, enfatizou. Representando a presidente do Cremesp, Irene Abramovich, o diretor 1º secretário do Cremesp, Angelo Vattimo, ressaltou o protagonismo que a especialidade da Infectologia tem tido durante a pandemia, abalizada por diretrizes da SBI. “O Conselho tem buscado conscientizar e combater, na medida do possível, fake news e publicações, especialmente nas redes sociais, que banalizam a profissão, tornando a nobre arte da Medicina em atividade comercial”, disse. Ele também ressaltou as ações do Cremesp, com base no ato médico, em relação à invasão da profissão em procedimentos restritos aos médicos. O secretário estadual da Saúde do Governo do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, destacou ainda a situação vivida na gestão da saúde, que colocou uma lente de aumento nos flagelos do SUS: pacientes entubados enfrentando horas para ser transferido; falta de leitos, medicamentos básicos e Equipamentos de Proteção Individual (EPI); e riscos dos profissionais serem infectados e contaminar a família com uma doença nova e grave. “Nós nos respaldamos na ciência e foi ela que trouxe a possibilidade de comparar a história das pandemias, trilhar adiante e lutar pelas vacinas, sem dar crédito a distorções, fake news ou críticas”, comentou. Ele comparou que se o Estado de São Paulo fosse um país, alcançaria o primeiro lugar no pódio da imunização contra covid-19, pela cobertura de 94% da população com duas doses de vacina. Participaram ainda da mesa de abertura do Congresso, Eduardo Alexandrino Servolo de Medeiros, coordenador científico da SPI, e Cristiane Schmitt, presidente da Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (Apecih). Foto: Luciana Cássia |