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Notícias
19-03-2020 |
Orientações sobre Coronavírus |
Cremesp elabora recomendações iniciais de medidas para prevenção aos profissionais da saúde |
A plenária do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) instituiu um comitê técnico para o orientação e enfrentamento ao covid-19, em 18 de março. Na ocasião, a infectologista Ho Yeh Li, coordenadora da UTI de moléstias infecciosas do HC-FMUSP, compartilhou sua experiência no epicentro da epidemia em Wuhan, China, e a partir de reuniões sobre a pandemia com o Ministério da Saúde,Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS); Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB); Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI); e Câmara dos Deputados. • Medidas de antissepsia contra o coronavírus:em hospitais, clinicas, residências, etc. é suficiente o uso de álcool a 70%, substância que mata facilmente o vírus. Desta forma, os protocolos de limpeza terminal já realizados de praxe, são suficientes.A higienização de ambientes hospitalares é foco de manual da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2012 e renovado em publicação de 2019 do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Como alternativa ao álcool em gel a 70% avaliar a possibilidade de usar quaternários de amônio de terceira, quarta e quinta gerações, associados ou não a biguanida (biocida de amplo espectro com princípio ativo da Polihexametileno Biguanida – PHMB). Muitos deles foram testados com sucesso em coronavírus, que é muito mais susceptível do que outros vírus comuns. • Assistência em UTIs: Devido a uma pandemia dessa gravidade e às características peculiares da doença em relação à necessidade de UTI: para manter condições mínimas de atendimento a todos os que procurarem assistência, é recomendado redimensionar a razão entre o número de leitos de UTI e cada membro da equipe assistencial, que atualmente é de um médico para cada dez leitos. • Tratamentos experimentais: Drogas anti-retrovirais, como lopinavir/ritonavir(Kaletra) e cloroquina devem ser usadas no tratamento de pacientes com covid-19 somente em protocolos de pesquisa, por serem experimentais. Não é recomendado uso indiscriminado e sem o devido controle desses medicamentos, por potenciais efeitos colaterais aos quais podem estar submetidos, em especial, pacientes críticos. Os protocolos de pesquisa devem ser desenhados para ter desfechos bem estabelecidos e, também, devem ser registrados os eventos adversos observados, de forma detalhada. • Máscaras – Variam, de acordo com a circunstância. Em todos os ambientes em que houver concentração de casos suspeitos e/ou confirmados (mais do que um paciente), como pronto-atendimento,deve ser usada máscara N95 ou PFF2, capaz de bloquear aerossol. Em outros ambientes em que é possível a produção de aerossol, como UTIs, também deve ser utilizado este tipo de máscara. O profissional pode usar a máscara por até sete dias, desde que acondicionada individualmente e desde que não esteja molhada, de forma a diminuir os riscos de seu desabastecimento. Já a máscara cirúrgica é indicada a pacientes com sintomas respiratórios e pessoas que mantiverem contato de curta duração com estes, como porteiros, médicos da triagem, etc.Entende-se por “pouco contato” o que corresponde a até 15 minutos, a uma distância de cerca de dois metros. • Viseiras – EPI a ser adotado em situações como intubação orotraqueal (IOT), ou aspiração de paciente entubado. O uso de viseira não substitui a máscara (o correto é usar máscara com viseira por cima). Como a máscara não vai ser trocada durante todo um período, a viseira pode servir como medida protetora da mesma, reduzindo o risco de que secreções caiam sobre a máscara e a inutilizem. • Óculos – Sugeridos quando há a possibilidade de liberação fluidos, como IOT, aspiração de vias aéreas e também banho do paciente, entre outras, sempre associado ao uso de máscara N95 e, se disponível, à viseira. • Avental – obrigatório para situações de contato direto com paciente, recomenda-sea adoção de avental impermeável descartável. • Luvas – não devem promover a falsa sensação de segurança que leve os profissionais a desvalorizar o ato de lavar as mãos. Todos devem lavar as mãos antes da paramentação a após a desparamentação. Recomendações do Cremesp à classe médica O Cremesp orienta aos médicos seguir as recomendações do CFM sobre telemedicina. Foto: Osmar Bustos |