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    28-02-2020

    Covid-19

    OMS alterou o status do risco da epidemia do coronavírus para "muito alto"

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a considerar os riscos de epidemia por Covid-19 no mundo como “muito altos”. Isso significa uma mudança de patamar da classificação da infecção que, desde janeiro, era reputada pela entidade como “emergência de saúde pública global”. Tal alteração acompanha os números divulgados sobre surtos que, até o fechamento desta nota, alcançavam 32 países, inclusive, dois latinos: o Brasil e o México, que entraram para essa classificação em 26 de fevereiro de 2020. 

    Neste mesmo dia, Argélia, Áustria, Croácia e Suíça registraram seus primeiros casos em pessoas que tinham estado na Itália. O salto ocorrido na quantidade de infectados no fim de fevereiro ampliou o mapa mundial de Covid-19 para 83.867 casos registrados até 28 de fevereiro – 78.824 só na China – e, como consequência, 2.867 mortes. Os casos de recuperação da infecção estavam em 36.686. 

    Em entrevista coletiva, Tedros Ahanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, e Michael Ryan, diretor-executivo do programa de emergências da OMS, informaram que a alteração no status da doença aconteceu, entre outros pontos, pelo aumento contínuo de casos de Covid-19, e o número de países afetados nos últimos dias. 

    Apesar da preocupação, os representantes da organização afirmaram que “não declarariam uma pandemia pelo novo coronavírus”, e que isso depende de “ações robustas e detecção precoce”. 

    Medidas adotadas no Brasil 
    A partir dos primeiros rumores daquele que se concretizaria o primeiro caso de coronavírus no Brasil (um sexagenário infectou-se entre 9 e 21 de fevereiro, quando esteve a trabalho na região da Lombardia, norte da Itália), o governo brasileiro ampliou os critérios para definição de “caso suspeito” para o novo coronavírus. Agora, também se enquadram nesta definição as pessoas que apresentarem febre e mais um sintoma gripal, como tosse ou falta de ar, e que vierem da Alemanha, Austrália, Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália, Malásia, Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja, além da China.

    Sobre o caso pontual de infecção no Brasil, o Ministério informou que os passageiros que compartilharam o mesmo voo do paciente estão sendo contatadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),  para que fiquem atentos a eventuais sintomas como tosse e febre. São considerados “de interesse” da Vigilância os 16 passageiros das duas fileiras da frente ou ao lado do homem infectado.

    Especificamente em São Paulo, onde se concentra a grande maioria dos casos suspeitos, foi criado pelo governo estadual um centro de contingência para monitorar e coordenar as ações contra a propagação do coronavírus, presidido pelo infectologista David Uip, que também conta com profissionais do Instituto Butantan e outros médicos especialistas da área.

    De acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 5 de março, subiu para 8 o número de casos confirmados do Covid-19 no Brasil. Os dados dão conta do registro de 6 casos em São Paulo; 1 no Rio de Janeiro; e 1 no Espírito Santo. Uma mudança importante em Saúde Pública: foi confirmada a primeira transmissão direta do novo coronavírus, ou seja, uma pessoa que se infectou no Brasil transmitiu para outra, dentro do próprio País. Uma delas teve contato com o primeiro caso do novo coronavírus no Brasil, um homem de 61 anos, que havia viajado à Itália. A outra, teve contato com um familiar deste mesmo homem.

    Protocolo de tratamento 
    Perante qualquer dúvida sobre tratamento de eventuais pacientes internados por Covid-2019, o Ministério da Saúde divulgou o Protocolo de Tratamento do Covid-19.

    Entre as definições, figura a de "casos suspeitos", dividida em algumas situações, entre as quais: 
    •    A de paciente com febre e, pelo menos, um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) e histórico de viagem para área com transmissão local, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; 
    •    Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) e histórico de contato próximo de caso suspeito para o Covid-19 nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; 
    •    Febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) e contato próximo de caso confirmado de em laboratório, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento de sinais e sintomas; 
    •    A febre pode não estar presente em alguns casos como, por exemplo, em pacientes idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. A avaliação clínica, então, deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação.

    O protocolo ministerial entende como “contato próximo” alguém que: 
    •    Está a 2 metros de paciente com suspeita de caso por Covid-19, dentro da mesma sala ou área de atendimento (ou aeronaves ou outros meios de transporte), por um período prolongado, sem uso de equipamento de proteção individual (EPI);
    •    Cuide, more, visite e/ou compartilhe uma área ou sala de espera de assistência médica ou, ainda, nos casos de contato direto com fluidos corporais, enquanto não estiver em uso do EPI recomendado.
     

    Leia também: 
    Cremesp traz informações atualizadas aos médicos sobre a disseminação do coronavírus 
    Cremesp atualiza informações sobre prevenção, diagnóstico e testagem ao novo coronavírus 
    Mapa criado pela universidade Johns Hopkins, em Baltimore, EUA, mostra, em tempo real, o número de registros e mortes causados pelo novo coronavírus em todas as regiões do mundo.


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