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    25-05-2018

    Educação Médica

    Workshop reúne escolas médicas para o desenvolvimento de estratégias de avaliação dos estudantes de Medicina

    "Após 13 anos aplicando o Exame do Cremesp, percebemos a evolução dos alunos de Medicina em São Paulo. Com essa experiência, podemos afirmar que a cultura da avaliação melhorou a qualificação das escolas médicas no nosso estado", afirmou o 1º secretário e coordenador do Exame do Cremesp, Bráulio Luna Filho, durante o Workshop sobre elaboração de itens para testes em Medicina – importância e experiência em laboratórios de habilidades. 

    O evento, realizado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), em Ribeirão Preto, nesta sexta-feira (25/05), abordou questões como a melhor forma de avaliar alunos com necessidades especiais, diferentes tipos de metodologia de avaliação para alunos da graduação de Medicina, os desdobramentos que devem vir após uma avaliação técnica para a elaboração de provas. 

    Nelson Gimenes, membro do Departamento de Pesquisa da Fundação Carlos Chagas (FCC), destacou que o objetivo de uma avaliação é sempre que o aluno melhore seu desempenho. "O importante em toda a avaliação é saber o que será feito com essa informação. A prova precisa ter desdobramentos que tragam benefícios tanto aos alunos quanto para os professores, precisa trazer uma evolução no conhecimento e como ele será aplicado", destacou Gimenes. 

    Já Teresa Barboza, também da FCC, do departamento de Testes e Medicina, falou sobre como elaborar diferentes tipos de prova e as variáveis que devem ser consideradas ao aplicá-la. "Os custos para a aplicação de uma prova, principalmente no Brasil, e o tempo para a sua conclusão, por exemplo, devem ser considerados para a escolha do método de avaliação escolhido", pontuou Barboza. 

    Também participaram do workshop, representando o Conselho, Reinaldo Ayer, coordenador do Centro de Bioética e do Exame do Cremesp; Isac Jorge Filho, ex-presidente do Cremesp; Luiz Alberto Bacheschi, coordenador do Programa de Educação Médica Continuada (PEMC), Miguel Angelo Hyppolito e Joaquim Edson Vieira, membros do Centro de Avaliação Permanente do Ensino Médico (Capem) do Cremesp. 

     

    Exame Obrigatório 

    Para Luna Filho, o Conselho pode contribuir com a expertise adquirida pelo Exame do Cremesp para a formatação do modelo do Exame Obrigatório destinados a alunos e recém-formados em Medicina. "Nossa ideia é que o Exame seja aplicado em todo o país e o Cremesp possa ser parceiro, junto com os outros Conselhos e com as faculdades de Medicina na discussão de qual modelo será adotado e como ele vai ser aplicado, por exemplo", disse.

    Bráulio Luna Filho e Dorimar Barbosa

    "Uma característica do Exame do Cremesp é a sua continuidade. Há 14 anos, isso não parecia importante. Mas, hoje, podemos perceber a evolução dos alunos e essa experiência pode ser até mesmo objeto de estudo. O próximo passo é que essa prova faça parte de um grande círculo de avaliação dos alunos de Medicina", ressaltou Ayer. 

    O presidente do Cremesp, Lavínio Nilton Camarim, apresentou, em Brasília, um substitutivo ao PL do Exame Obrigatório que institui provas também para alunos dos 2o e 4o anos de Medicina. 

    "Enfrentamos muita resistência quando começamos a aplicar o Exame do Cremesp. Mas com o passar dos anos, tanto alunos quanto professores perceberam a importância desta avaliação e a sua contribuição para a melhoria do ensino de Medicina", pontuou Isac Jorge Filho. 

    Para o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero), Andrei Leonardo Freitas de Oliveira, a experiência do Cremesp serve como norteador para os outros Conselhos Regionais que desejam aplicar a prova em seus Estados. "Este é o terceiro ano que vamos realizar a prova. Percebemos muita resistência quanto ao Exame em nosso Estado, mas como em São Paulo, estamos fazendo um trabalho junto às instituições de ensino superior para que elas percebam a relevância deste tipo de avaliação para a Medicina", destacou ele durante o evento. 

    Oliveira também ressaltou que o apoio de instituições que oferecem vagas de Residência Médica e os empregadores de forma geral (municípios e Estado) é fundamental para a aceitação do Exame. "Também estamos em busca desta parceria em nosso estado", disse. 

    Para Dorimar Barbosa, presidente do Conselho Regional de Medicina do Amapá (CRM-AP), o Exame Obrigatório caminha para ser uma realidade em breve. "Como demonstrou pesquisa, mais de 90% da população é a favor do Exame Obrigatório e o próprios médicos também estão convencidos da necessidade da prova, pois sabemos que a qualidade dos cursos de Medicina está decaindo. Agora, precisamos discutir apenas a metodologia dessa avaliação", pontuou. 

     

    Participações 

    Andréa Aparecida Contini, coordenadora da Unidade de Simulação da Prática Profissional em Saúde da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar); Shirlene Pavelqueires, Professora Doutora de Enfermagem Clínica da Faculdade de Medicina de Marília (Famema); e Antônio Pazin Filho, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP); fizeram exposições sobre suas experiências em avaliação de alunos de Medicina de suas instituições e participaram do debate Experiências com o ensino da simulação médica: onde estamos e onde vamos?.    

        

    O evento contou com mais de 40 representantes de instituições e escolas médicas, além do Cremesp: presidentes dos Conselhos Regionais de Medicina dos Estados de Rondônia e do Amapá (Cremero e CRM-AP); Centro Universitário Barão de Mauá; Centro Universitário Municipal de Franca (Uni-FACEF); Centro Universitário Padre Albino (Unifipa); Centro Universitário São Camilo; Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Faculdade Albert Einstein; Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ); Faculdade de Medicina de Marília (Famema); Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP); Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp); Faculdade de Medicina Professor Wander Dorival Ramos (Unifadra-Dracena); Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis (FEMA); União das Faculdades do Grande Lago (Unilago-São José do Rio Preto); Universidade de Araraquara (Uniara); Universidade de Franca (Unifran); Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp); Universidade Federal de São Carlos (Ufscar); além da Fundação Carlos Chagas, responsável por aplicar o Exame do Cremesp. 


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