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Notícias
17-01-2018 |
Escolas Médicas |
Professor e cirurgião do Hospital Sírio-Libanês fala, em jornal, sobre cenário preocupante do ensino médico |
Em publicação no jornal Folha de S. Paulo desta quarta-feira (17/01), o professor do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da USP, Raul Cutait, expressou sua opinião acerca da grande quantidade de escolas médicas no país. Segundo ele, esta realidade é "um verdadeiro tiro no pé no futuro das atenções médicas", pois compromete o ensino de qualidade. Para Cutait, "um futuro médico precisa aprender na graduação não apenas conhecimentos, mas comportamento, a fim de poder desenvolver relações médico-paciente de forma apropriada, em benefício de seus futuros pacientes". Os dados que fornecem base para essa opinião são as 304 faculdades de Medicina em funcionamento ou autorizadas, sendo que a partir de 2013 foram liberadas 102. O Exame Nacional Obrigatório é apresentado como uma alternativa para filtrar a qualidade de formação destes futuros profissionais, e a proposta da moratória do governo, que impede a abertura de novas escolas médicas por 5 anos, é considerada alentadora. Além de professor da USP, Cutait também é cirurgião do Hospital Sírio-Libanês e membro da Academia Nacional de Medicina. Confira o artigo na íntegra neste link. Para assinar a petição do Cremesp a favor da obrigatoriedade do exame para o exercício da Medicina, clique aqui. |