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Notícias
23-11-2017 |
Seminários Folha |
Cremesp participa de Fórum da Saúde Suplementar da Folha de S.Paulo |
Durante a manhã desta quinta-feira (23/11), a Folha de S.Paulo promoveu o Fórum de Saúde Suplementar, mais um evento da série Seminários Folha. Focada nos desafios para o desenvolvimento do setor no País, que, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar, arrecadou sozinho R$ 42,6 bilhões em mensalidades no primeiro trimestre de 2017, a edição contou com quatro panoramas divididos nos temas: 'A questão dos idosos', 'Reajustes, oferta de planos individuais, e ressarcimento ao Sus', 'O futuro da saúde suplementar: como superar a crise' e 'Novas tecnologias, medicamentos e questão do acesso'. O conselheiro e membro da Câmara Técnica de Políticas de Saúde do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Eurípedes Balsanufo Carvalho, participou da mesa sobre as novas tecnologias medicamentos e questão do acesso e, junto ao secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, do presidente-executivo da Interfarma, Ântonio Britto Filho e da fundadora e presidente da ONG Instituto Oncologia, Luciana Holtz, discutiu as reais necessidades da sociedade em relação às inclusões no novo Rol de procedimentos e Eventos em Saúde e sobre a PL dos Planos de Saúde, que será votada por Comissão Especial no Congresso, na próxima quarta-feira (29/11). O Cremesp é contra a nova proposta de Lei dos Planos de Saúde que fere diretamente a Lei 9.656/98 e regulamenta os Planos e Seguro Saúde (PSS), fruto de amplo movimento de instituições de defesa do consumidor, entidades médicas e cidadãos comuns. Durante o Fórum, Carvalho reforçou que a Constituição Federal possibilita a existência da saúde suplementar, mas obriga o estado brasileiro a garantir o direito universal e integral a saúde. Ocorre que o Sistema Único de Saúde (SUS) nasceu e vive subfinanciado e o atual governo e sua base parlamentar congelaram os recursos do SUS por 20 anos e, por meio, da flexibilização da regulamentação estimulam os PSS de cobertura restrita, desviando a atenção da população do seu descompromisso com o direito à saúde. "Devemos oferecer à sociedade, medicamentos e procedimentos que forem necessários para uma vida de qualidade e segura. Os pacientes devem ditar o que precisam e não os planos de saúde", defendeu Carvalho. Carvalho destacou que "há uma desigualdade no direito básico à saúde e temos preocupações em relação às lacunas como no processo orçamentário federal, política de medicamentos básicos, incorporação de tecnologias e muitas outras. A sociedade deve ser ouvida para que seja definido o novo rol de procedimentos e medicamentos. É necessário, também, um cadastro unificado de medicamentos e materiais que deve estar pautado na eficácia e custo”. Qualidade no ensino médico Além disso, o conselheiro do Cremesp reforçou aos presentes sobre a importância de defender e participar da campanha de obrigatoriedade do Exame de Medicina, realizada pelo Cremesp. Há 13 anos, o Exame é uma importante ferramenta de preparo dos recém‐formados em Medicina e no aperfeiçoamento do ensino oferecido no Estado de São Paulo. O Cremesp veiculou, por meio de petição on-line, a petição e a meta é alcançar um milhão assinaturas para serem encaminhadas ao Congresso Nacional e pressionar pela aprovação de uma Lei que torne obrigatório o Exame para recém-formados, a exemplo do que ocorre com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O Exame do Cremesp é aplicado por meio de teste cognitivo, abrangendo as áreas essenciais da Medicina, com ênfase nos conteúdos básicos imprescindíveis ao bom exercício profissional. A prova é composta de 120 questões de múltipla escolha, contendo as áreas de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Pública, Epidemiologia, Saúde Mental, Bioética e Ciências Básicas. Alunos de Medicina de todo o país podem participar do Exame do Cremesp. Foto: Janaina Santana |