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Notícias
25-10-2017 |
Abaixo-assinado |
Cremesp lança campanha para tornar obrigatório Exame para recém-formados |
Consolidado há 13 anos como uma importante ferramenta de preparo dos recém‐formados em Medicina e no aperfeiçoamento do ensino oferecido no Estado de São Paulo, o Exame do Cremesp poderá se tornar obrigatório. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) acaba de lançar uma campanha pela obrigatoriedade do Exame, por meio de petição on-line, que pode ser acessada clicando aqui. Para participar, basta inserir nome, endereço de e-mail e, caso o internauta queira, explicar a importância pessoal desta obrigatoriedade. A petição já está disponível por prazo indeterminado e, além de acessá-la pelo link, é possível acompanhar, por meio das redes sociais do Cremesp, as novidades sobre o assunto, além de poder compartilhá-la com amigos e internautas. A meta será alcançar um milhão assinaturas para serem encaminhadas ao Congresso Nacional e pressionar pela aprovação de uma Lei que torne obrigatório o Exame para recém-formados, a exemplo do que ocorre com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O Exame do Cremesp é aplicado por meio de teste cognitivo, abrangendo as áreas essenciais da Medicina, com ênfase nos conteúdos básicos imprescindíveis ao bom exercício profissional. A prova é composta de 120 questões de múltipla escolha, contendo as áreas de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Pública, Epidemiologia, Saúde Mental, Bioética e Ciências Básicas. Alunos de Medicina de todo o país podem participar do Exame do Cremesp. No último domingo (22/10), o Cremesp aplicou, em dez cidades do Estado de São Paulo, a 13º edição do Exame. Dos 3.164 egressos que realizaram a prova (80% dos inscritos), a maioria reforçou, em entrevista, a necessidade de tornar a prova obrigatória frente à abertura de novas escolas médicas, além de classificar o Exame como uma forma efetiva de autoavaliação de sua formação e desempenho. Bráulio Luna Filho, conselheiro e coordenador do Exame do Cremesp, acompanhou o início das provas, na Capital, e afirmou esperar um bom resultado dos alunos neste ano. “Embora esta seja a 13ª edição do Exame, a maioria dos alunos não tem contato com as questões abordadas previamente. Por isso, neste ano, disponibilizamos um simulado que contou com 60 perguntas na mesma proporção do conteúdo da prova do Conselho. Acredito que esse simulado permitiu aos graduandos uma compreensão maior sobre o Exame e esperamos que eles tenham vindo para a prova preparados e confiantes com o estilo de avaliação”, explicou. A maioria dos estudantes entrevistados classificou a prova como “bem elaborada” e de nível de dificuldade médio, com questões pertinentes ao dia a dia do médico e essenciais para a avaliação de uma boa formação. Além disso, os alunos ressaltaram que o Exame deveria ser expandido e levado para todos os Estados do País. “É mais do que necessário uma avaliação após a formação, já que a universidade, muitas vezes, não consegue atender todas as necessidades da formação médica, ainda mais com tantas escolas funcionando. Por isso, precisamos de uma ferramenta que mantenha a qualidade da formação dos novos médicos”, explica Arthur Pereira Jorge, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Já Bruno Eduardo Pequeno, da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP), defendeu que “o Exame deveria ser obrigatório e ser realizado nacionalmente, pois existem muitos médicos mal formados, principalmente, com tantas escolas médicas abrindo. É importante que exista um método de avaliação mais eficaz, para melhorar e avaliar a formação dos profissionais que estão saindo da faculdade. |