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20-09-2017 |
Parceria |
Cremesp e Amem se unem pelo fim da violência contra médicos e profissionais da saúde |
Os presidentes do Cremesp, Lavínio Nilton Camarim, e da Associação de Médicos Maçons (Amem), Alfredo Roberto Netto, selaram, nesta terça-feira (19/09), uma parceria para apoiar o Projeto de Lei (PL) que visa à proteção do médico e outros profissionais da saúde contra diversas formas de violência, caracterizadas por ameaças, agressões verbais e físicas e, até mesmo, homicídios. O PL, do deputado federal Antonio Goulart dos Reis, pede a alteração do Decreto-Lei nº 2.848 de 1940, pelo aumento da pena de 1/3 para lesões corporais praticadas contra médicos e demais profissionais da saúde no exercício de sua função, e está atualmente em tramitação final na Câmara dos Deputados. Em seguida, o projeto deve seguir para aprovação do Senado Federal. Para o presidente do Cremesp, o Projeto de Lei representa a retomada de uma das campanhas que o Cremesp se compromete e vem lutando há anos. “Além de ser um grande avanço no sentido da proteção e acolhimento dos médicos e profissionais da saúde, que são os principais alvos nas portas de prontos-socorros e outros atendimentos emergenciais, o PL busca um maior amparo dos profissionais frente às questões judiciais”, explica Camarim. A violência contra os profissionais da saúde decorre, muitas vezes, da falta de estrutura, insumos, equipamentos e materiais nas redes hospitalares, e os médicos acabam recebendo as consequências disso. Para Alfredo Roberto, presidente da Amem, o PL é vital para a diminuição de ações violentas e uma mudança de atitude da sociedade. A proposta surge frente ao aumento da violência contra médicos e demais profissionais da saúde em hospitais e postos de saúde em todo o País. Apenas em São Paulo, 17% dos médicos ouvidos pelo Datafolha afirmaram terem sido vítimas de agressão, sendo 84% agredidos verbalmente e 80% por agressões psicológicas. Além disso, 47% dos médicos participantes relataram conhecer um colega que enfrentou algum tipo de violência. Violência não resolve “Tudo que vem em defesa do profissional da saúde, que muitas vezes encontra-se vulnerável para um bom atendimento diante das faltas de condições de trabalho adequadas, deve ser considerado como um avanço para o melhor atendimento da população”, explica Jarbas Simas, delegado do Cremesp e membro da diretoria da Amem. Frente às denúncias de violência, o Cremesp, em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SP), criou em 2015 um grupo de combate à violência contra médicos e enfermeiros do Estado. Preocupado ainda com a situação dos profissionais da saúde, o Cremesp já havia lançado anteriormente a campanha Violência Não Resolve. (https://goo.gl/Svmn5b). Em sondagem realizada entre janeiro e fevereiro de 2017, com a participação de médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, foi demonstrado que os profissionais têm sido vítimas constantes de agressões físicas e psicológicas em postos, hospitais e outras unidades de saúde do Estado de São Paulo, públicos e privados. Confira os resultados da pesquisa. Foto: Osmar Bustos |