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Notícias
17-03-2017 |
Educação |
Curso gratuito de Revisão em Medicina aos que participaram do Exame do Cremesp 2016 já está disponível |
Realizado em parceria entre o Cremesp e Einstein, O curso online de Revisão em Medicina, oferecido gratuitamente aos recém-formados que obtiveram média inferior a seis no Exame do Cremesp 2016, já está disponível no site www.cremespeducacao.org.br. O Cremesp entrará em contato diretamente com o recém-formado para fornecer as orientações necessárias ao acesso gratuito. Realizado em parceria entre o Cremesp e o Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa, do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), o curso de Revisão em Medicina é desenvolvido a partir das dificuldades apontadas pelo Exame do Cremesp. Foi dotado, inicialmente, de módulos nas áreas de Clínica Médica (Cardiologia, Emergências Cirúrgicas, Exames Complementares e Pneumologia), Saúde Pública, Pediatria e Ginecologia e Obstetrícia, mas outros cursos serão formatados em breve e disponibilizados pelo site. Todos os médicos podem realizar o treinamento, porém apenas os que não conseguiram nota mínima no Exame do Cremesp 2016 têm direito à gratuidade. O Cremesp Educação disponibiliza cursos de atualização e revisão em Medicina para reforçar a formação profissional em geral. Por meio da parceria com o HIAE, passou a oferecer módulos gratuitos aos egressos de cursos de Medicina que participaram do Exame do Cremesp a partir de 2015 e não obtiveram resultados satisfatórios na avaliação. “Os cursos são uma oportunidade para que recém-formados revisem os conteúdos e resgatem o conhecimento em áreas críticas observadas na prova”, afirmou o diretor primeiro-secretário do Cremesp e coordenador do Exame, Bráulio Luna Filho. “Os participantes dos cursos recebem acompanhamento para avaliar se superaram as dificuldades em temas específicos”, completou Luna Filho. A conclusão do curso de Revisão em Medicina será anotada no prontuário dos médicos registrados no Cremesp como um documento que atesta o empenho do participante em recuperar conhecimento em áreas críticas. O presidente do Cremesp, Mauro Aranha, ressaltou que os cursos oferecidos integram “as iniciativas do Cremesp que procuram contribuir com o fortalecimento da formação médica para garantir adequada assistência à saúde da população”. “Ao criar um curso que possibilita acesso a um conteúdo de alto nível, com a facilidade da formação online, estamos não só fortalecendo o médico, mas beneficiando a sociedade, que não espera menos de nós”, completou Sidney Klajner, presidente do Einstein. Histórico Realizado desde 2005, em várias cidades do Estado de São Paulo, o Exame do Cremesp avalia o conhecimento básico do recém-formado em Medicina. A 12ª edição do Exame, realizada em 16 de outubro de 2016, apontou que mais da metade dos recém-formados foi reprovada na avaliação. Como em anos anteriores, as escolas médicas paulistas privadas tiveram maior percentual de reprovação que os cursos públicos. No entanto, houve aumento importante de reprovação em comparação ao Exame de 2015 entre os egressos das instituições públicas, passando de 26,4% para 37,8%. Já entre os cursos de Medicina privados, 66,3% dos alunos foram reprovados em 2016, também superando os resultados de 2015, com 58,8%. A partir de 2015, a participação no Exame do Cremesp passou a ser critério para acesso a importantes programas de Residência Médica (RM) e para participação em concursos públicos nos âmbitos estadual e municipal, além de condição para contratação de médicos em várias instituições. As secretarias estadual e municipal de Saúde de São Paulo começaram a exigir a participação no Exame em concursos para seleção de médicos. O mesmo também passou a ser utilizado no credenciamento de jovens médicos por diversas operadoras de planos de saúde atuantes no Estado de São Paulo Entre 2012 e 2014, o Exame do Cremesp foi obrigatório por resolução deste Conselho que condicionou a concessão de registro profissional à participação nas provas. Em outubro de 2015, a Justiça Federal concedeu liminar em ação movida pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras dos Estabelecimentos de Ensino Superior, que é contrário às provas, retirando essa exigência para concessão de registro. Com isso, as edições do Exame do Cremesp de 2015 e 2016 tiveram participação voluntária, como ocorreu nos anos de 2005 a 2011. O Cremesp recorreu da decisão e aguarda manifestação da Justiça. |