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    16-11-2016

    Novembro Prateado

    Sociedade de Pediatria lança campanha para promover os direitos das crianças e adolescentes

    A Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) lançou a campanha Novembro Prateado, nesta terça-feira, 8//11, com o objetivo de promover e chamar a atenção para os direitos da criança e do adolescente.  O lançamento aconteceu durante a abertura do 10º Fórum Paulista de Prevenção de Acidentes e Combate à Violência Contra Crianças e Adolescentes, realizado pela mesma entidade, no anfiteatro da Faculdade de Saúde Pública da USP. No Brasil, cerca de  40 mil crianças desaparecem a cada ano e o País tem 3,3 milhões de pessoas em situação de trabalho infantil, com idades entre 5 e 17 anos, segundo levantamento da Fundação Abrinq. Mais de um milhão de menores são introduzidos no mercado do sexo no mundo, cerca de três mil por dia, de acordo com a Unicef.

    O presidente da SPSP, Cláudio Barsanti, destacou que crianças e adolescentes são  vítimas de violências diversas, como a exploração pelo trabalho e pelo sexo.  De acordo com ele, “crianças e adolescentes são pessoas em desenvolvimento” e, faz parte “da missão da entidade”, promover os direitos, a inclusão e a proteção à  saúde dessa população. “A sociedade que negligencia crianças e adolescentes tem o futuro comprometido”, completou. 


    Cremesp presente no lançamento da campanha
     

    O presidente do Cremesp, Mauro Aranha, que participou da mesa de abertura, ressaltou que os temas propostos pelo fórum confluem para a humanização da Medicina, bandeira da atual gestão do Conselho. Ele lembrou ainda que, dentro dessa pauta, o Cremesp tem previstas campanhas para a prevenção à Síndrome Fetal Alcoólica (SAF), apoio às Mães da Sé em ações de busca de crianças desaparecidas e de conscientização para o melhor acolhimento, nos serviços de saúde mental, de crianças e adolescentes em situação de rua, de uso nocivo de drogas e  egressas do trabalho infantil. Representando  a Associação Paulista de Medicina (APM)  e a Associação Brasileira de Mulheres Médicas, da qual é presidente, Ivone Minhoto Meinão,  destacou que  a proteção da criança estende-se ao seu  ambiente doméstico,  onde ocorrem a maioria das violências contra ela. 


    O presidente do Cremesp, Mauro Aranha, destacou que a humanização
    é a bandeira da atual gestão do Conselho

     

    O procurador Ronaldo José Lira, do Ministério Público do Trabalho (MPT),  apresentou  palestra sobre as Formas Desumanas de Trabalho Infantil.  O Brasil é um dos países que ainda convive com a cultura do trabalho infantil, inclusive no ambiente doméstico. Lira destacou que argumentos como “ é melhor trabalhar do que roubar” ou “é melhor trabalhar do que ir para o tráfico”,  atravessam gerações e reproduzem injustiças.  A criança em situação de exploração pelo trabalho, segundo o procurador, carrega as consequências desse abuso o resto de sua vida.  Lira também pontuou a “tríplice exclusão” a que são submetidas as  crianças vítimas  do trabalho infantil:  primeiro perdem a  própria  infância, porque perdem o brincar e estudar; segundo, na idade adulta, perdem oportunidades de trabalho por falta de estudo; e, por último, na velhice, perdem condições dignas de vida.  “Por trás de uma criança explorada, há sempre um adulto explorador, seja pai ou não. Estamos acostumados a ver crianças trabalhando como engraxate, vendedor de jornal etc,  mas é preciso lembrar que a criança não acorda de manhã e diz ‘vou comprar jornal para revender”’, provocou o procurador.
     

    Fotos: Osmar Bustos

     

    Tags: Novembro prateadodireitocriançasadolescentesUSPcremesphumanização.

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