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18-08-2015 |
Saúde Pública |
Veja informações que o médico deve saber sobre sarampo, doença com casos confirmados no país |
São Paulo se mantém em alerta por apresentar um trânsito intenso e diário de pessoas de diferentes locais do Brasil e do mundo. Em 2015, ainda não houve casos confirmados no Estado (até julho deste ano), porém, em 2014, foram registradas sete ocorrências. “O risco de reintrodução do vírus ocorre a partir de sua importação de locais onde existe circulação viral. A alta transmissibilidade do sarampo e a facilidade dos deslocamentos internacionais e nacionais constituem permanentes desafios à consolidação da eliminação do vírus”, explica Ana Lúcia Frugis Yu, médica da Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (CVE/SES-SP). Ela lembra que a vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba, principalmente para os profissionais da saúde. Sintomas Transmitido por meio de secreções expelidas pelo contaminado ao tossir, falar ou respirar, o sarampo é caracterizado por exantema (manchas avermelhadas na pele) e febre, além de tosse, coriza, mal-estar, perda de apetite, conjuntivite e manchas brancas na parte interna das bochechas (exantema de Koplik). O período de transmissibilidade é de cerca de cinco dias antes e cinco dias depois da erupção cutânea. Não há tratamento especifico para a doença, mas a recuperação do doente ocorre entre duas e três semanas. Em crianças menores de cinco anos e adultos que apresentem desnutrição ou imunossupressão, pode haver complicações mais graves, deixar sequelas (cegueira e pneumonia) e levar a óbito. Recomendações do CVE-SP A Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória do CVE/SES-SP recomenda atenção aos sintomas dos pacientes, a fim de detectar o contágio precocemente e garantir resposta rápida ao sarampo, assegurando a interrupção da circulação do vírus. “Se o paciente apresentar febre e manchas avermelhadas no corpo, ele deve evitar deslocamentos e contato com outras pessoas até que possa ser avaliado por um profissional da saúde”, orienta Ana Lúcia Frugis Yu, médica da Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória do CVE/SES-SP. Já as Secretarias Municipais de Saúde devem, diante da detecção de casos suspeitos, notificar em até 24 horas à Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizar as coletas necessárias para realização do diagnóstico laboratorial e adotar medidas de controle, assim como recomendar o isolamento social do doente. |