Profissionais da saúde devem ter atenção reforçada a todos os casos de febre e exantema (manchas na pele) para verificar a suspeita de sarampo (e/ou rubéola) nessa época de férias. Deve-se manter vigilância atenta para a detecção precoce, notificação oportuna e resposta rápida a todo caso suspeito da doença. O objetivo é assegurar a interrupção da circulação do vírus, caso ela ocorra no Estado de São Paulo, onde há maior trânsito nacional e internacional de pessoas e produtos, principalmente nesta época de férias.
Não existe tratamento específico para o sarampo, e a recuperação do doente ocorre em 2 a 3 semanas. Além da vacinação de rotina, a detecção precoce de casos suspeitos, para a imediata ação de bloqueio vacinal das pessoas suscetíveis, é a principal medida de controle.
A vacina SRC (sarampo, rubéola e caxumba) é recomendada, com especial atenção aos viajantes com destino à região nordeste do país, incluindo crianças de seis meses a um ano. As crianças menores de seis meses de idade não devem ser vacinadas, assim como as gestantes e os viajantes que apresentem contraindicações médicas para receber a vacina.
É importante fortalecer a vacinação dos profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, dentistas e outros), uma vez que ocorrências da doença neste grupo, sem histórico de vacina, têm sido notificadas.
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde
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