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    06-05-2015

    Dengue em SP

    Dados atualizados mostram que a cidade tem 20 mil casos confirmados e 13 distritos com epidemia da doença

     

    A cidade de São Paulo já tem 13 distritos com epidemia de dengue, segundo relatório apresentado pela Secretaria Municipal de Saúde em 26/04. Mais uma morte foi confirmada, elevando para cinco os óbitos na capital.

    Brasilândia, Pari, Pirituba, Jaraguá e Perus lideram o ranking de distritos com incidência superior a 300 registros por 100 mil habitantes, esse número é considerado epidemia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Marsilac, no extremo sul, é o único distrito da capital sem casos de dengue. De acordo com o novo balanço, a região norte é a mais atingida pelo vírus. São 1985 casos e coeficiente de incidência de 370 por 100 mil habitantes.

    Tendas

    Nove tendas estão montadas na cidade para atender a população. Segundo o balanço feito pela secretaria, 7 mil pessoas foram atendidas entre os dias 6 e 22 deste mês de abril.

    Sorocaba

     

    A Secretária de Saúde de Sorocaba confirmou ontem 23/04, mais quatro mortes por dengue, elevando para 19 o número de óbitos registrados na cidade. São 46.093 casos confirmados. A cidade está em situação de emergência, mas segundo a Secretaria, o número de ocorrências está começando a cair.

    Já em São Roque, na mesma região, a prefeitura decretou estado de emergência depois de confirmar 354 casos.

    Baixada Santista

    Pelo menos 3.529 pessoas já ficaram doentes na Baixada Santista. Com dois óbitos na região, além dos 3.529 casos confirmados, outras 5.486 pessoas nem sequer sabem se contraíram a doença. Delas, 1.037 são pacientes de São Vicente, 439 de Praia Grande e 261 de Cubatão. Todas ainda esperam o resultado de testes. 

    As cidades onde já se declarou epidemia – Santos, Itanhaém, Mongaguá e Peruíbe – não precisam mais contabilizar as notificações e passam a trabalhar só com casos confirmados. Itanhaém permanece líder, com mil vítimas. Depois vêm Peruíbe, com 830 casos; e Mongaguá, com 518. Santos, que também vive uma epidemia, chegou a 451 ocorrências. 


    Fontes: O Estado de S. Paulo e A Tribuna


    Veja também:

    Globo News - 14/04/2015
    Entrevista com Caio Rosenthal, conselheiro do Cremesp e médico infectologista, sobre a explosão de casos de dengue no Estado de São Paulo: "Capital está em franca epidemia"

     


    Guia Prático para Manejo Clínico da Dengue e material de apoio do CVE

     

    A doença por dengue apresenta desde quadros leves, com sintomas semelhantes aos de diversas viroses, até quadros graves que evoluem para óbito. Em momentos de endemia e epidemia, como o que estamos vivendo em diversos municípios do estado de São Paulo, bem como de outros estados da União, a assistência médica deve estar alerta para o diagnóstico clínico. O tratamento oportuno pode ser a diferença entre a vida e a morte do paciente. E os recursos necessários são os mais básicos possíveis: simplesmente manter o paciente hidratado é um deles.

    Na forma clássica, os sintomas mais frequentes são a febre abrupta e geralmente alta (39°C a 40°C), associada a cefaleia, mialgias, artralgias e dor retro-orbital. Anorexia, náuseas, vômitos e diarreias também podem estar presentes em cerca de 50% dos casos. Sinais de alarme podem aparecer entre o terceiro e o sétimo dia do início dos sintomas, e constituem em: vômitos importantes e frequentes, dor abdominal intensa e contínua, hepatomegalia dolorosa, desconforto respiratório, sonolência ou irritabilidade excessiva, hipotermia, sangramento de mucosas, diminuição da sudorese e derrames cavitários (pleural, pericárdico, ascite). Esses sinais indicam choque. Intervenções nessa fase são de extrema importância e melhoram o prognóstico.

    Dessa forma, é sempre oportuno alertar aos profissionais médicos de unidades básicas e, em especial, aos que atuam nas unidades de pronto atendimento, para que estejam atentos ao cenário epidemiológico do seu município em relação à dengue. Em tempos de grande progressão de casos, sinais clássicos de viroses podem ser da dengue.


    Fonte: Divisão de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde (SES)
     


    Material de Apoio

     


    Dengue em Dados - 2015 (Fonte: Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE)

    Dados informados pelas Secretarias Municipais de Saúde no Sistema de Informação - (SINAN Dengue) até 12.03.2015 - Acesse aqui

     

    Relatório do CVE sobre número de casos em SP em 26/03/2015

     

    Tags: dengueapoiosecretariavigilânciainformetécnicoguia práticotreinamentocartilhadadosSão Paulo.

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