A Frente Democrática em Defesa do Sistema Único de Saúde irá realizar uma passeata nesta terça-feira, 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, em São Paulo, em defesa da qualidade de atendimento. As entidades médicas Cremesp, Associação Paulista de Medicina (APM), Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) e Academia Paulista de Medicina irão se unir aos Conselhos profissionais (Coren-SP, Crefito-SP, Crosp, Ordem dos Advogados do Brasil - OAB-SP), Fecomércio, União Nacional dos Aposentados, centrais sindicais e Pastoral da Saúde - CNBB, entre outras entidades) para retomar a luta da sociedade para aumentar o financiamento da saúde pública.
A concentração será na Sede da APM (Rua Francisca Miquelina, 67 – Bela Vista), às 9h. O grupo irá caminhar até a Praça da Sé, com panfletos, faixas, balões e adesivos com o slogan SOS SUS, identidade criada pela Frente Democrática. Também serão distribuídos sacos de lixo para carro, personalizados, para evitar lixo na rua.
Na Praça da Sé, haverá um minuto de silêncio em protesto e um abraço simbólico à Catedral da Sé. As lideranças irão expor suas opiniões sobre a insuficiência de verba para o atendimento da população e a situação precária da saúde pública.
Financiamento
A PEC do Orçamento Impositivo, aprovada pela Câmara dos Deputados, em 10 de fevereiro, determina investimento mínimo da União em Saúde de 15% da Receita Corrente Líquida, e de forma escalonada: 14,2%, em 2014; 13,2%, em 2015; 13,7% em 2016; 14,1% em 2017; e 14,5% em 2018, até atingir 15% em 2019.
Essas taxas estão muito aquém do preconizado como mínimo, de acordo com o projeto de lei de iniciativa popular Saúde +10, assinado por mais de 2 milhões de brasileiros. O projeto estipula 10% da Receita Corrente Bruta, o que equivale a 18,7% da Receita Corrente Líquida.
O Cremesp conta com a presença dos médicos de São Paulo na mobilização para ajudar a reverter a situação da Saúde.
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