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    16-01-2015

    Gestão da saúde

    Alesp aprova lei que institui serviço obrigatório por tempo determinado aos egressos de escolas estaduais de Medicina

    O projeto de lei nº 716/2011, aprovado pela Assembleia Legislativa no dia 9 de janeiro, prevê que os egressos das universidades públicas de Medicina do Estado de São Paulo ficam obrigados a prestar serviços à administração pública, mediante remuneração, onde haja carência de profissionais. A lei nº 15.660 dispõe que o serviço deve ser prestado por tempo determinado, após a conclusão de curso, por até três anos, para atender a necessidade temporária de “excepcional interesse público”. A contratação seria pelo prazo mínimo de seis meses, com jornada de 30 horas semanais.

    O Cremesp foi surpreendido pelo projeto de lei aprovado, que estabelece uma mudança na forma como os recursos da saúde são geridos no Brasil. “Nunca houve associação entre serviço público obrigatório e escolas médicas no Estado de São Paulo. Lamentavelmente, é um tema de grande envergadura para o qual não houve consulta pública e nem sequer consulta às entidades médicas e escolas de Medicina”, comenta Bráulio Luna Filho, presidente do Conselho.

    Na visão de Luna, a Medicina é uma ciência que atende à população em geral, independe do médico ter se formado em escola pública ou privada. “Não há evidências de que quem se forma em escolas públicas irá trabalhar no SUS ou que os egressos de escolas privadas atuarão na iniciativa privada. Na medida em que a obrigatoriedade recai somente em formandos de escolas públicas, cria uma simetria injusta e inadequada. A medida é arbitrária, considerando que as famílias de alunos das escolas públicas também pagam impostos”, analisa.

    Para o Cremesp, essa não é a maneira adequada de prover recursos humanos na Saúde onde há carência de médicos. O Conselho defende que melhorias nas condições de trabalho e na carreira devem compor a estratégia a ser perseguida pelo Poder Público.

     

    Tags: Médicoserviçoobrigatóriorecém-formado.

    Veja os comentários desta matéria


    Acho essa medida autoritária, discriminatória e abusiva. Sou médico recém-formado e sinto na pele a falta de uma carreira estruturada na Saúde. Medidas como essa transformam o recém-formado em mão de obra barata e temporária, sem direitos trabalhistas e perspectivas de futuro. Já trabalhei em vários locais sem estrutura e estou convencido que medidas como essa não resolvem nada. Acho que os conselhos de medicina tem que lutar para que o médico seja valorizado assim como os procuradores da República o são, com carreira e estrutura de trabalho adequados.
    DOUGLAS WILIAN PIRES ANDRADE
    Tenho visto estudantes pré-universitários, que descartam a Medicina, justificando como um dos motivos este.
    Denise Pinto
    Acho a medida adequada, pois, partindo-se do raciocínio em que o SUS é responsável pela saúde da totalidade dos brasileiros e todos utilizam o sistema em algum momento de suas vidas, devem os jovens médicos entrar em contato com a saúde pública no mundo real, fora dos bancos acadêmicos, inclusive para opinarem sobre seus rumos, seu modelo de gestão e financiamento.Não há melhor forma de se obter este conhecimento do que participando ativamente do SUS. Concordo com o presidente sobre a avaliação de que, se ensejamos este objetivo de enriquecer a prática médica, a obrigatoriedade deva ser estendida a(o)s egressos de todas as escolas médicas, públicas e privadas. O momento é realmente o início da vida profissional, pois é então que se fazem as escolhas que nortearão o restante de nossos anos, em família e profissionalmente. No meu entendimento, nenhum de nós é médico apenas em seu ambiente de trabalho. Nossa formação e nossa consciência nos fazem viver a saúde visceralmente.
    Heloisa Helena Sampaio Ferreira de Castro

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