Busca
Classificação de assuntos:

Pesquisa por palavra-chave:


Últimas Notícias
  • 19-04-2024
    Complexo Hospitalar Padre Bento
    Cremesp discute questões éticas e bioéticas com residentes de Guarulhos
  • 19-04-2024
    Formação médica
    Cremesp pede a revogação imediata do decreto sobre a CNRM
  • 17-04-2024
    Nota de pesar
    O Cremesp lamenta a morte do médico sanitarista José da Silva Guedes
  • 15-04-2024
    1º Encontro de Perícias Médicas
    Cremesp aborda aspectos essenciais das perícias cível, criminal e previdenciária em evento inédito
  • Notícias


    29-10-2014

    Ebola

    Acompanhe informações importantes sobre o protocolo de atendimento para casos suspeitos

    Como proceder em casos suspeitos?


    Transporte de paciente com ebola deve ser feito em maca vedada


    Apesar de, na opinião de pesquisadores, as chances de haver um surto no Brasil serem baixas, medidas de precaução estão sendo tomadas. A Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro, por exemplo, promoveu um debate, em outubro, sobre o protocolo de atendimento para casos suspeitos da doença.

    Durante as discussões, destacou-se a necessidade de capacitação de médicos e outros profissionais da saúde com o objetivo de evitar o que aconteceu nos EUA, onde um homem vindo da Libéria procurou os serviços de emergência e foi liberado mesmo após ter apresentado sintomas da doença. O atendimento dado ao paciente, que veio a falecer, acabou por infectar duas enfermeiras da equipe do hospital que o atendeu, em Dallas.

    Protocolo de atendimento
    De acordo com protocolo de atendimento, divulgado pelo Ministério da Saúde, a principal medida, quando o médico atende um caso suspeito do vírus Ebola, é isolar o paciente assim que ele apresentar sintomas da doença – que se manifestam entre um e 21 dias após o contágio (mais frequente entre quatro e 10 dias) – como febre, vômito, diarreia, dores pelo corpo, fraqueza e, em casos mais graves, hemorragias. A partir da manifestação dos sintomas é que a doença passa a ser contagiosa, por meio do contato com secreções e sangue do paciente infectado. O vírus não é transmitido pelo ar. 

    Ao se deparar com um caso suspeito, o médico deve encaminhar o paciente para a sala de emergência de pronto-socorro que possuir antecâmera e ligar para o Centro de Vigilância Epidemiológica – número 0800-555466 (disk-CVE) –, que cuidará do transporte do paciente e internação no centro de referência do Estado.

    O transporte do paciente deve ser feito em veículo especial, que possua maca vedada e cabine do motorista isolada. Os médicos e enfermeiros que tiverem contato com o paciente devem estar usando vestimentas especiais, co­mo protetor facial, avental impermeável, cobre bota e duas luvas de proteção em cada mão. Dispositivos descartáveis devem ser utilizados para cada pa­ciente; quando tal prática não for possível, devem ser utilizados materiais de uso exclusivo.

    Após o contato com o paciente suspeito de estar infectado com vírus, o médico deve tomar um cuidado redobrado ao retirar a vestimenta especial. O procedimento deve ocorrer ainda no quarto onde o paciente está internado. A vestimenta deve ser corretamente encaminhada para a unidade de processamento de roupas da unidade. O profissional de saúde deve higienizar as mãos imedia­tamente após a retirada da roupa especial e tomar cuidado de não tocar o rosto antes que todo o processo de higienização esteja completo. 

    O cuidado no diagnóstico é fundamental, já que a doença pode ser confundida com outras patologias, a exemplo da malária e dengue hemorrágica. To­do caso de pacientes que viajaram para os países onde existe epidemia da doença nos últimos 21 dias é considerado suspeito.

    O médico não deve solicitar nenhum exame, somente a transferência pa­ra o centro de referência, que no Estado de São Paulo é o Hospital Emílio Ribas. O resultado do exame sai entre 24 e 48 horas. Pessoas que tiveram contato direto com secreções e sangue do paciente com suspeita da doença, ou contato físico, devem permanecer em observação durante 21 dias.


    ESTA MATÉRIA AINDA NÃO FOI COMENTADA:

    Deixe o seu comentário

        Dê sua opinião sobre a matéria acima em até mil caracteres. Não serão publicados  textos ofensivos a pessoas ou instituições, que configurem crime, apresentem conteúdo obsceno, sejam de origem duvidosa, tenham finalidade comercial ou sugiram links, entre outros.  Os textos serão submetidos à aprovação antes da publicação, respeitando-se a jornada de trabalho da comissão de avaliação (horário de funcionamento do Cremesp, de segunda à sexta-feira, das 9 às 18 horas). O Cremesp reserva-se o direito de editar os comentários para correção ortográfica.  Os  usuários deste site estão sujeitos à política de uso do Portal do Cremesp e se comprometem a respeitar o seu Código de Conduta On-line.

    De acordo.


    Este conteúdo teve 3 acessos.


    CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO
    CNPJ: 63.106.843/0001-97

    Sede: Rua Frei Caneca, 1282
    Consolação - São Paulo/SP - CEP 01307-002

    CENTRAL DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO
    (11) 4349-9900 (de segunda a sexta feira, das 8h às 20h)

    HORÁRIO DE EXPEDIENTE PARA PROTOCOLOS
    De segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

    CONTATOS

    Regionais do Cremesp:

    Conselhos de Medicina:


    © 2001-2024 cremesp.org.br Todos os direitos reservados. Código de conduta online. 310 usuários on-line - 3
    Este site é melhor visualizado em Internet Explorer 8 ou superior, Firefox 40 ou superior e Chrome 46 ou superior

    O CREMESP utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no site implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Cookies do CREMESP. Saiba mais em nossa Política de Privacidade e Proteção de Dados.