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    12-09-2014

    Mais Médicos

    CFM e CRMs divulgam comunicado conjunto sobre os dados do balanço do Programa apresentados pelo Governo Federal

     

    Em reunião realizada em Brasília neste 3 de setembro,  representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), aprovaram uma nota mantendo as críticas ao governo em relação ao programa Mais Médicos após a divulgação de que 83% dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) estariam satisfeitos com o atendimento prestado e que 74% acreditam que o programa está melhor que o esperado.

    Para os conselheiros, o Mais Médicos padece dos mesmos problemas criticados há um ano, como a ausência de revalidação dos diplomas dos intercambistas, o que expõe a população das regiões mais carentes, e a falta de transparência e de fiscalização do convênio firmado com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas).

    O programa Mais Médicos foi instituido pelo Governo Federal em julho de 2013.


    Acompanhe, a seguir, a íntegra do texto:


    NOTA DOS CONSELHOS FEDERAL E REGIONAIS DE MEDICINA

    Assunto: Balanço do Mais Médicos
     
    Brasília, 4 de setembro de 2014.
     

    O Conselho Federal de Medicina (CFM) e os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) mantêm sua posição crítica com relação ao Programa Mais Médicos no que se refere aos aspectos abaixo, entre outros pontos:
     
    - ausência de validação de diplomas dos intercambistas pelo Revalida e de comprovação da formação dos participantes com currículo e carga horária compatíveis com a formação médica praticada no Brasil, o que coloca a população, especialmente a das regiões mais carentes, vulneráveis à ação de indivíduos sem o devido preparo e qualificação;
     
    - ausência de transparência e de fiscalização relacionada ao convênio firmado pelo Governo com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), cujas cláusulas e execução agridem a legislação trabalhista e os direitos humanos;
     
    - falta de transparência sobre os locais de trabalho dos intercambistas e de acesso à relação de tutores e supervisores, informações às quais os CRMs – órgãos encarregados legalmente de fiscalizar as atividades – só têm tido acesso após ordem judicial por conta de recusa do Governo;
     
                    Além desses pontos, o CFM e os CRMs questionam a inércia do Governo em não propor uma solução definitiva para a melhora da assistência em todo o país, com ênfase nas áreas de difícil provimento e no reforço da atenção básica. Para os Conselhos, a saída seria a criação de uma carreira de Estado voltada para o médico que atua no SUS, oferecendo-lhe estímulo para se instalar e permanecer nas áreas de baixa cobertura, com condições de trabalho e atendimento, acesso à educação continuada, perspectivas de progressão funcional, apoio de equipe multiprofissional e remuneração adequada.
     
                    O CFM e os CRMs alertam, ainda, para a demora da gestão em apresentar respostas definitivas para problemas complexos e recorrentes no âmbito do SUS, como as más condições de infraestrutura, o subfinanciamento do sistema, a não execução dos recursos disponíveis, a dificuldade de acesso aos serviços, a demora no atendimento e as crises que afetam os serviços de urgência e emergência e a rede hospitais complementares (filantrópicos e conveniados).
     
                    Finalmente, ressaltam que todos estes pontos têm contribuído para a má avaliação da saúde no Brasil, conforme pesquisa recente do Datafolha, pela qual 92% dos brasileiros estão insatisfeitos com a qualidade dos serviços, atribuindo-lhes notas de zero a sete, sendo que 60% da população atribui, no máximo, média quatro.
     


    CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM)
    CONSELHOS REGIONAIS DE MEDICINA (CRMs)

     

    Tags: Mais Médicosprogramagovernonota conjuntabalanço.

    Veja os comentários desta matéria


    A solução do problema não está no médico capacitado ou não, mas em oferecer aos profissionais a infraestrutura necessária para uma medicina séria e digna para o atendimento da nossa população carente.
    João Baptista do Amaral Moura

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