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    24-07-2013

    Diálogo rompido

    Entidades confirmam saída do Conselho Nacional de Saúde, de câmaras e comissões governamentais

    As entidades médicas deixarão de participar de todas as Câmaras, Comissões e Grupos de Trabalho do Ministério da Saúde. Também não terão mais assento no Conselho Nacional de Saúde. A saída é conseqüência das decisões unilaterais tomadas pelo governo ultimamente, como o programa Mais Médicos e os vetos à lei do Ato Médico, tomadas sem nenhum diálogo com as médicas e médicos brasileiros.

    Desde 2011 que as entidades médicas − Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) − buscavam o consenso, apresentando propostas para a interiorização da assistência à saúde. O governo, no entanto, preferiu agir de forma unilateral e autoritária.

    A nota (veja íntegra abaixo) lembra que as entidades médicas participaram de inúmeras reuniões nos Ministérios da Saúde e da Educação, assim como de encontro com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Em todas as oportunidades, ouviram os argumentos e apresentaram sugestões para interiorizar a medicina, como a criação de uma carreira de Estado para o médico e outros profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) e a aceitação da vinda de médicos estrangeiros aprovados no exame de validação de diplomas (Revalida) para atuar em áreas de difícil provimento.

    Acompanhe a íntegra do texto, que oficializa a retirada de representantes das Comissões do Governo:
     

    NOTA DAS ENTIDADES MÉDICAS A SOCIEDADE
    DIÁLOGO ROMPIDO

    Brasília, 19 de julho de 2013.


    Ao editar de forma unilateral e autoritária medidas paliativas que afetam a qualidade dos serviços públicos de Saúde e o exercício da Medicina no país, o Governo Federal rompeu o diálogo com as entidades médicas, que, desde 2011, buscavam insistentemente o consenso, sempre apresentando propostas para a interiorização da assistência.

    As entidades médicas participaram de inúmeras reuniões nos Ministérios da Saúde e da Educação, assim como de encontro com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Em todas as oportunidades, mostraram-se dispostas a ouvir os argumentos e posicionaram-se com sugestões concretas para levar o atendimento aos municípios do interior.

    Entre as soluções encaminhadas, encontram-se a criação de uma carreira de Estado para o médico e outros profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), a implantação de um Programa de Interiorização do Médico Brasileiro (com garantia efetivas de condições de trabalho e supervisão) e vinda de médicos estrangeiros aprovados no exame de validação de diplomas (Revalida) para atuar em áreas de difícil acesso e provimento.

    A forma indiferente como as propostas foram tratadas e os constantes ataques aos médicos e suas entidades, transferindo-lhes a responsabilidade pela crise da assistência, que se deve à falta de investimentos, má gestão e corrupção, sinalizaram que o Governo não tem interesse em dialogar ou elaborar soluções com a participação dos médicos e outros setores da sociedade.

    Diante desse quadro, as entidades médicas nacionais anunciam o seu afastamento de Câmaras e Comissões em nível governamental nas áreas de Saúde e da Educação, onde mantêm representantes, como a Comissão Nacional de Residência Médica (CNMR), o Grupo de Trabalho para a Criação da Carreira de Estado e o Conselho Nacional de Saúde (CNS). A decisão decorre de deliberação tomada por reunião ampliada, com a participação de lideranças de mais de 100 entidades da categoria, realizada, em Brasília, na quarta-feira (17).

    A AMB, ANMR, CFM e Fenam – bem como todas as entidades médicas regionais e filiadas - continuarão sua atuação junto aos médicos, aos pacientes, aos parlamentares e à sociedade em geral para não permitir a destruição da Medicina brasileira e a desassistência da população.
     

    ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA
    ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS RESIDENTES
    CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
    FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS

     

    Fonte: Conselho Federal de Medicina

     

    Tags: ministério da saúdecâmarasentidadestrabalho.

    Veja os comentários desta matéria


    A Constituição de 1988, decidimos que tudo deveria ser estabelecida por lei e ficamos escravos dela. Agora, a saúde dos brasileiros está a perigo. E ainda, somos culpados. Somos culpados por assumir o paciente que precisa de internação, a ficar no PS até conseguir uma vaga. Somos culpados de receitar medicamentos de menor custo/gratuitos para favorecer o paciente, onde na realidade deveríamos dar o melhor medicamento para aquele paciente e o governo diminuísse os impostos para ter condições de comprá-los. Quem deve assumir as responsabilidades administrativas? O médico deveria atender e não ficar pendurado no telefone implorando por vaga e muito menos ficar chorando com o paciente que faleceu por falta da vaga. É mais fácil por a culpa nos outros, ao invés de assumir a própria culpa. Queremos um trabalho DIGNO. Vejo colegas trabalhando com salários menores e estão felizes em poder ajudar as pessoas, mas possuem recursos, retaguarda e companheirismo.
    KATHIA TAKIUTI
    Concordo plenamente com a saída dessas comissões. Sou também favorável à matéria paga em veículo de grande circulação esclarecendo a população sobre a verdade dos fatos.
    Nicola
    Devemos fazer propagandas no rádio e na TV para um melhor esclarecimento da população brasileira, para que todos entendam quais o riscos e orientá-los que todos têm direito a um atendimento digno.
    Jhoerbesson
    Tendo acompanhado com interesse o assunto, ouvi com frequência a crítica de que nossos representantes estariam mancomunados com esta politicagem, visto que aparecem sorridentes ao lado da presidente Dilma. Mas, logo em seguida, viria uma notícia péssima para a categoria. Agora o panorama se aclara. No entanto, sair de todas as comissões não é deixar a porta aberta para o inimigo dizer ‘eles é que não quiseram participar’ ou, pior, deixar que o lugar seja ocupado por médicos do grupo do Padilha?
    Sonia Regina Rocha Rodrigues
    Concordo com a posição tomada pelas entidades médicas e ainda sou a favor de um esclarecimento público à população que desconhece o que realmente acontece.
    Antonio

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