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Notícias
03-07-2013 |
Protesto paulista |
Mais de 5 mil médicos se mobilizam frente à imigração de graduados no exterior sem revalidação de diploma |
Diretores do Cremesp e representantes de entidades médicas paulistas: passeata contra imigração de graduados no exterior sem revalidação de diplomas Médicos, residentes e estudantes de Medicina realizaram passeata, neste dia 3 de julho, contra a vinda de médicos estrangeiros ao Brasil sem revalidação de diplomas. Eles estiveram concentrados, a partir das 16 horas, na sede paulista da Associação Médica Brasileira (AMB), na rua São Carlos do Pinhal 324, e saíram em direção à avenida Paulista, até o gabinete de representação da Presidência da República, na esquina com a rua Augusta. Indignação da classe médica frente às propostas do Governo Federal reuniu profissionais e acadêmicos na Paulista para uma manifestação de impacto Manifestações semelhantes fizeram parte da ação nacional desencadeada em todo o País pelas entidades médicas, na defesa de que todo profissional graduado em Medicina fora do Brasil deve se submeter ao Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida). Carta à presidente Durante a manifestão, as lideranças médicas protocolaram uma carta à Dilma Rousseff, repudiando a intenção anunciada pelo Governo Federal de trazer médicos do exterior sem a revalidação dos diplomas. Renato Azevedo (3º à dir) e representantes de entidades médicas durante a entrega de documento que será encaminhado à presidente Dilma A Associação Paulista de Medicina (APM), o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, a Academia de Medicina de São Paulo e os Sindicatos de Médicos repudiam veementemente a intenção anunciada pelo Governo Federal de trazer de imediato ao Brasil milhares de médicos do exterior. Para tentar responder à insatisfação dos cidadãos com a falta de capacidade de solucionar demandas sociais prementes, o Governo lamentavelmente faz da classe médica um bode expiatório. A Associação Paulista de Medicina (APM), o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, a Academia de Medicina de São Paulo e os Sindicatos de Médicos vêm a público solicitar que a presidente Dilma Rousseff abandone de pronto essa ideia. Como solução para o problema da falta de profissionais de saúde em áreas remotas e nas periferias, pedem especial empenho do Executivo para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 454/2009, que cria a carreira médica no serviço público, semelhante à de juízes e promotores. A aprovação da PEC 454 é a garantia da interiorização de médicos brasileiros para as áreas carentes de acesso à assistência. A medida evitaria a necessidade de importação de médicos sem aprovação do Revalida e, dessa forma, zelaria pela saúde da população. Que fique registrado, contudo, que o problema do atendimento integral não depende somente da melhor distribuição geográfica de médicos. Atualmente, o SUS (Sistema Único de Saúde) enfrenta um grave subfinanciamento e também distorções no processo de gestão. Por consequência, pleiteamos o aumento da destinação de verbas federais para 10% da Receita Bruta, e a criação de mecanismos adequados à fiscalização da gestão. É sempre bom lembrar que, além de médicos, uma assistência adequada aos moradores de áreas remotas só se dará quando a infraestrutura for completa, ou seja, com hospitais; postos de saúde; profissionais de outras áreas, como nutricionistas, cirurgiões-dentistas, fisioterapeutas, enfermeiros; acesso a medicamentos. São Paulo, 3 de julho de 2013 Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Agradecimentos Também agradecem os colegas, residentes e acadêmicos de Medicina que tornaram a manifestação desta quarta (3/07) um exemplo de cidadania e responsabilidade pessoal, na luta por um Brasil melhor. Fotos: |