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    02-07-2013

    NOTA OFICIAL

    Conselho reafirma sua posição contrária à vinda de médicos estrangeiros sem revalidação de diplomas


    CREMESP MAIS UMA VEZ REPUDIA A DECISÃO DE IMPORTAR MILHARES DE MÉDICOS ESTRANGEIROS SEM A REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS



    Tendo em vista o pronunciamento da Presidenta Dilma Rousseff, o CREMESP, mais uma vez, vem reafirmar sua posição contrária à vinda de médicos estrangeiros formados no exterior sem a revalidação do seu diploma e sem o registro nos Conselhos de Medicina.

    Repudiamos medidas que ignoram a importância da atual legislação e que irão implantar no país a prática da medicina pobre para os mais pobres.

    O governo federal omite os reais motivos da ausência de médicos em pequenos municípios e nas periferias: o subfinanciamento do Sistema Único de Saúde e a ausência de condições de trabalho, de remuneração e de carreira de Estado para profissionais que trabalham nos serviços públicos.

    Não podemos admitir a extinção do Revalida, o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Universidades Estrangeiras, criado pelo próprio governo federal, que tem critérios técnicos justos e transparentes. Vale ressaltar que o índice de aprovação nos exames já realizados não chegou a 10%, o que demonstra a formação inadequada destes profissionais.

    Quem se forma em outro país deve comprovar que possui as competências e habilidades mínimas para o exercício profissional. O Revalida protege a população brasileira de médicos mal formados em escolas estrangeiras.

    Sem revalidação de diplomas, que inclui a proficiência na língua portuguesa, médicos estrangeiros não conseguirão se comunicar adequadamente com os pacientes.

    Além disso, conforme estudos do CFM-Cremesp, médicos estrangeiros, mesmo aqueles com diplomas revalidados, não ficam por muito tempo no interior e nas áreas carentes, migram em sua maioria para os grandes centros e capitais, aumentando a concentração e a desigualdade na distribuição de profissionais no país.

    Por fim, juntamente com as demais entidades médicas, tomaremos iniciativas políticas e eventuais medidas judiciais para impedir essa afronta à saúde da população e à dignidade da medicina brasileira.
     

    Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo

     

    Tags: médicosestrangeirosrevalidadiplomasexterior.

    Veja os comentários desta matéria


    Meus queridos brasileiros, eles estão errados. Eu sou médico formado no exterior, na União Europeia. Quando cheguei aqui, já tinha trabalhado 9 anos lá, no meu país, então não era inexperiente. No Brasil, tive que me submeter à regulamentação legal e passar pela prova de revalidação. Não foi fácil, tive que estudar 4 anos e, nesse intervalo, trabalhei como simples balconista de farmácia. Mas consegui, depois de três tentativas, e hoje estou trabalhando legalmente. Sou, ainda mais, funcionário público. Portanto, posso garantir pra vocês que a medicina não é igual, mesmo parecendo uma ciência universal. Sei bem o que estou falando!! Nos países da Europa, o conteúdo programático das faculdades de medicina é completamente diferente daquelas do Brasil. Na Europa não existe dengue, não há mais malária, febre amarela não existe, e as doenças tropicais, que no fim das contas são tão frequentes nas áreas necessitadas, são estudadas muito pouco. Então, como que um médico que não sabe o que é o dengue irá trabalhar por aqui?
    MIHAI SORIN DOROBANTU 142394
    Considerei esta medida como um ato impensado de desespero do governo federal, aflito em dar uma resposta imediata às reinvindicações mais do que legítimas da população brasileira! Resta saber quem vai regular as imperícias desses novos médicos caso isso venha a se concretizar! Espero de fato que haja um inteligente retrocesso na medida!
    Denise
    As entidades médicas (CREMESP, CFM, etc.) estão absolutamente corretas em suas manifestações sobre a vinda de médicos estrangeiros e, pior ainda, sem que se submetam ao Revalida. A proposta da Presidente se configura, mais uma vez, em um atentado contra a população brasileira, em medida populista (como as inúmeras adotadas por seu infeliz antecessor), e que nada melhoram o atendimento médico, não apenas aos mais carentes, mas a toda população brasileira que se vê, diariamente, submetida ao pagamento compulsório de impostos extorsivos, legalmente praticados pelo Estado (união, estados e municípios) brasileiro e cujo destino todos conhecemos...
    Francisco
    Com certeza sou contra a contratação de médicos estrangeiros no país. Temos que dar valor aos nossos médicos!
    dalvir
    Parabéns pelo posicionamento contrário a este absurdo de desmando e quebra de respeito a uns dos poucos órgãos fiscalizadores sérios do Brasil. Agora, apenas para deixar público, seria interessante divulgar e informar como estes médicos seriam identificados no Brasil. Qual seria seu número de registro (se isto vier a ocorrer), uma vez que acredito que os CRMs do Brasil não serão solidários a esta regularização imposta pelo governo sem o REVALIDA. E, gostaria de saber o valor que o governo irá desembolsar para cada médico que será importado, qual a sua carga horária e forma de contrato para trabalhar no Brasil, bem como os benefícios que o governo dará a estes profissionais. Seria muito legal divulgar estes dados para toda a população. Pois, dependendo dos valores propostos pelo Ministério da Saúde, alguns médicos brasileiros podem se qualificar para estas vagas. Parabéns pela seriedade.
    Edevar Chamhie Junior
    Como parte integrante deste Conselho, me coloco à disposição e entendo que os colegas devam se unir nesta que significa a saída pela tangente deste e de todos os outros governos brasileiros que não investem em saúde.
    Rodney Silvério Miguel

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