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Notícias
11-06-2013 |
Fiscalização em PSs |
Maioria dos médicos dos serviços vistoriados pelo Cremesp não está satisfeita com o local de trabalho |
A maioria dos médicos que atende nos prontos-socorros (PSs) paulistas não está satisfeita com a condição de trabalho na unidade onde atua. Esta foi uma das constatações da vistoria do Cremesp em 71 prontos-socorros (PSs) do Estado de São Paulo, entre fevereiro e abril de 2013, divulgado na última terça-feira, 4/06. Em boa parte dos prontos-socorros selecionados, que inclui os maiores de São Paulo e representa quase 10% do total de serviços urgência e emergência no Estado, as condições de trabalho são precárias. Falta de materiais, salas de emergência inadequadas e dificuldades para encaminhar casos para serviços que atendam maior complexidade foram alguns dos problemas apurados, e que colocam em risco a vida pacientes e o trabalho de médicos. O levantamento, que vistoriou 23 PSs da Capital e 48 do Interior, Litoral e Grande São Paulo, priorizou a avaliação das condições de trabalho dos médicos e de atendimento dos pacientes. Em cada unidade, os profissionais que estavam em serviço no momento da visita foram convidados a responder um questionário de Avaliação da Condição do Médico. O preenchimento era voluntário e anônimo. No total, 109 entrevistas foram realizadas. “Constatamos o que a população e os médicos vivem na pele. Os prontos-socorros agonizam, os médicos estão insatisfeitos e os usuários têm sua saúde e vida ameaçadas. Com uma atenção primária insuficiente para atender às demandas, mais pacientes procuram os prontos-socorros que, por sua vez precisariam de equipes mais bem preparadas e equipadas para atender principalmente à grande demanda de causas externas, de acidentes de trânsito e violências, que só cresce no Estado de São Paulo”, diz Renato Azevedo Júnior, presidente do Cremesp. Entre os médicos que responderam o questionário, 63,9% são homens. Cerca de 35% têm 45 anos ou mais de idade. No universo analisado, 44,8% estão no local há menos de três anos. Cerca de 70% deles têm dois ou três empregos e um quinto do grupo faz mais de 48 horas semanais de plantão. Mais de 40% não fizeram curso de capacitação em urgência e emergência nos últimos dois anos. Equipes médicas incompletas Dos 71 prontos-socorros inspecionados, 41 estavam com a equipe médica de Serviços vistoriados Do total de serviços inspecionados, 30 deles (42,2%) são públicos municipais, Veja também: Acesse a íntegra do levantamento AQUI. |