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    11-11-2012

    Novos apoios

    Adib Jatene, Drauzio Varella e Paulo Saldiva também manifestam-se favoráveis a exame obrigatório e comentam a iniciativa do Cremesp

    O Exame do Cremesp recebeu novas manifestações de apoio nos últimos dias, de três reconhecidos médicos de São Paulo: Adib Jatene, Drauzio Varella e Paulo Saldiva. Desde anunciou, em 24 de julho, a instituição do Exame obrigatório, a partir de 2012, para médicos recém-formados no Estado, o Cremesp vem recebendo significativo apoio de personalidades e entidades ligadas à medicina e à sociedade pela iniciativa, pioneira no país. As manifestações foram expressadas por meio de cartas enviadas ao Conselho ou aos seus veículos de comunicação. A declarações de Jatene, Varella e Saldiva, expoentes da medicina, são as mais recentes. Veja a seguir  um resumo das declarações: 


    Adib Jatene

    "Sou a favor do Exame do Cremesp e, inclusive, acho que deveríamos  implantar a avaliação externa durante o curso,  por exemplo, ao final do 2º , 4º  e  6º anos. Se no exame, ao final do 2º ano,  ficar demonstrada evidência de formação inadequada dos seus alunos, a escola deveria ter o vestibular suspenso no ano seguinte. Teríamos tempo  hábil, durante o curso,  de corrigir as deficiências demonstradas. A avaliação não deve ser encarada como punição, mas como uma das formas de obrigar a escola a ensinar e os alunos aprender "

    Cardiologista, ex-ministro da Saúde , diretor geral do Hospital do Coração, autor e co-autor de cerca de 800 trabalhos científicos publicados na literatura nacional e internacional
    .


    Drauzio Varella

    “Sou totalmente a favor do exame. Apesar de ainda tímido, é um primeiro passo para aprimorar a formação profissional dos médicos. Se os advogados se submetem ao exame da Ordem, com muito mais razão os médicos precisam ser avaliados. No caso deles, o exame seria até menos necessário, porque o próprio mercado se encarrega de selecioná-los: um mau advogado acaba sem clientes. No nosso, não. Uma pessoa acidentada pode escolher o médico que a atenderá no Pronto Socorro? Num hospital público o doente tem liberdade para escolher o profissional que irá consultá-lo? Espero que esse seja realmente um primeiro passo. Os próximos seriam:
    1) Avaliações periódicas durante o curso de medicina, para que as distorções possam ser corrigidas durante a formação do estudante. Faculdades que mantém cursos de má qualidade precisam ser fechadas.
    2) Avaliações periódicas dos nossos colegas já formados, no molde das existentes em países que dão mais valor à vida humana. Médicos desatualizados colocam em perigo a integridade dos pacientes.  Medicina é profissão para quem gosta de estudar.”

    Oncologista e escritor, autor de “Estação Carandiru”, 1999; e “Por um Fio, 2012, ambos pela Cia das Letras.
      


    Paulo Saldiva

    "As características de nossa profissão demandam uma sólida formação técnica e qualidades humanas mito especiais. Com a proliferação de escolas médicas, é imperioso o ‘controle de qualidade’ das escolas médicas e dos profissionais por elas formados. Neste contexto, eu considero que o Exame do Cremesp representa uma iniciativa positiva para a melhoria da qualidade da assistência médica em nosso país. No entanto, eu acredito que o Exame deveria ter outros desdobramentos, tais como a análise das escolas que tenham uma taxa maior de reprovação, através de medidas integradas com a Associação Brasileira de Ensino Médico e o MEC. Em outras palavras, é importante avaliar o formando e também a escola de onde este provém, para que a questão seja compreendida em toda a sua magnitude. Resumindo, o exame é uma medida positiva, porém são necessárias medidas adicionais. Porém, todos sabemos, tudo na vida começa com um primeiro passo. Creio que o passo inicial foi dado pelo Cremesp".

    Professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Departamento de Patologia Disciplina Patologia Pulmonar, coordenador de projetos relacionados à toxicidade e poluição.


    José Eduardo Dolci

    “A FCMSCSP é favorável à Resolução e considera a iniciativa absolutamente positiva. Não podemos perder a capacidade de avaliar o desempenho dos alunos, e o Exame do Cremesp irá proporcionar uma função primordial às escolas médicas, que é a de avaliar a formação e saber se os alunos saem das faculdades com um conhecimento mínimo da profissão”. 

    Diretor do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).
    Para o Jornal do Cremesp; edição 295 – 08/2012



    Deborah Zveibil

    “Vejo a Resolução do Cremesp como favorável. Deveria ser uma ação federalizada, até porque oferece mais mecanismos de avaliação dos estudantes e é uma maneira de saber quem saiu das escolas médicas com uma formação mínima. As próprias faculdades têm se preocupado com a formação médica, assim como o Cremesp, que é quem recebe as reclamações como efeito da má-formação dos profissionais. A FMABC ainda não tem uma posição clara, mas acredito que será semelhante às das outras faculdades. A preocupação deveria ser cuidar dos pacientes e não fazer um exame de proficiência.”

    Vice-coordenadora do curso de Medicina na Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).
    Para o Jornal do Cremesp; edição 295 – 08/2012.


    Fernando Nestor Facio Junior

    “A obrigatoriedade para a realização do Exame é perfeita, mesmo porque o Cremesp está oferecendo mais um instrumento para resolver os problemas das escolas médicas, e esse trabalho é apoiado por mim e pela Famerp. Infelizmente, os alunos – principalmente os que irão se formar neste ano – receberam mal a nova Resolução, alegando que o CRM não é a melhor entidade para avaliá-los. Eu os questiono: se não o CRM, qual seria a instância mais adequada? Os benefícios serão perceptíveis quando as escolas receberem os resultados das provas dos alunos para resolverem seus problemas.”

    Coordenador do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp).
    Para o Jornal do Cremesp; edição 295 – 08/2012.


    Joaquim Edson Vieira

    “O CRM tem autonomia e estatura para exigir a realização da prova. Uma vez instituída, o aluno precisa fazê-la com postura cidadã, no sentido de contribuir para o seu desenvolvimento profissional. Por sua vez, as escolas que receberem os resultados devem se apropriar do instrumento e trabalhar em prol da melhor formação acadêmica. Temos de entender o Exame desapaixonadamente, como um instrumento – não o único ou melhor – para promover a defesa da Medicina e da sociedade brasileira, em favor da segurança dos pacientes e dos médicos”

    Professor associado de Anestesiologia e membro da Comissão de Graduação da FMUSP.
    Para o Jornal do Cremesp; edição 295 – 08/2012.


    Henrique Naufel

    “Tivemos reunião especificamente sobre o Exame do Cremesp, em junho, e externei o apoio integral do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes à Resolução. O Conselho de Medicina pode contar com nossa adesão.”

    Coordenador do curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes.
    Para o Jornal do Cremesp; edição 295 – 08/2012.


    Oscar César Pires

    “Excelente iniciativa do Cremesp. Com certeza será muito útil para que as faculdades mantenham seus alunos em um nível aceitável de formação. Sabemos que muitas delas, inclusive as consideradas de ponta, há muito não avaliam e nem “seguram” alunos em avaliações internas. Espero ainda que essa prova seja adotada pelo CFM e que possa ser utilizada para cercear aqueles profissionais que não apresentem um mínimo de condições de atuar. Além de, no futuro, ser utilizada, em períodos regulares – por exemplo, a cada cinco anos –, para os médicos já formados.”

    Professor de Anestesiologia e Farmacologia do curso de Medicina na Universidade de Taubaté (Unitau).
    Para o Jornal do Cremesp; edição 295 – 08/2012.


    AMB e APM

    "A Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Paulista de Medicina (APM) vêm a público registrar o seu irrestrito apoio à resolução 239/2012 do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), que institui o Exame do Cremesp como novo instrumento de avaliação da formação dos profissionais recém-graduados.
    A grande preocupação das entidades médicas é a qualidade da formação dos médicos nos dias de hoje, especialmente em virtude da constante abertura de novas vagas em escolas de medicina cuja infraestrutura deixa dúvidas quanto à qualidade da formação.

    O exame será mais uma ferramenta de aferição desta questão, permitindo que seus resultados se tornem subsídios para a tomada de decisões com relação à qualidade da formação do médico no país.

    É, portanto, uma grande oportunidade de reverter a atual situação e evitar expor a população ao eventual atendimento por médicos de formação duvidosa e suas terríveis consequências.

    Promovido de maneira facultativa desde 2005, o exame passará a ser realizado por todos os alunos de medicina do Estado de São Paulo ao final do 6º ano do curso, com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino. Nestes últimos sete anos, embora com número restrito de estudantes avaliados, os resultados mostraram-se preocupantes, levando o Cremesp a instituir tal obrigatoriedade.

    A nova resolução já incide sobre os formandos de 2012, para os quais a obtenção do registro no Cremesp somente será possível mediante apresentação de comprovação de realização da prova, independentemente da nota obtida.

    A AMB e a APM compreendem que a obrigatoriedade do Exame do Cremesp para a obtenção do registro de médico é uma medida imperiosa para salvaguardar a saúde e a vida dos cidadãos brasileiros.”

    Associação Médica Brasileira (AMB)
    Associação Paulista de Medicina (APM)


    Pediatria

    "Ilmo. Sr.

    Dr. Renato de Azevedo Junior
    MD. Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo - CREMESP

    Levo a vosso conhecimento que, em 22/08 próximo passado, em reunião da Diretoria Plena desta Sociedade, foi aprovado, por unanimidade, o apoio e divulgação à Resolução Cremesp nº 239/2012 que instituiu o Exame do CREMESP como novo instrumento de avaliação da formação dos profissionais recém-graduados, o chamado 'Exame Obrigatório do Cremesp'.

    Aproveitamos e enviamos nossas saudações.

    Atenciosamente,
    Dr. Clóvis Francisco Constantino
    Presidente"

    Sociedade de Pediatria de São Paulo, Associação de Pediatria de São Paulo (Departamento de Pediatria da Associação Paulista de Medicina).


    Obstetrícia e Ginecologia

    “O Exame do Cremesp será ferramenta importante de aferição da formação, permitindo que seus resultados se tornem subsídios para a tomada de decisões com relação ao ensino médico no país. É, portanto, excelente oportunidade de reverter a atual situação e evitar expor a população ao eventual atendimento qualidade duvidosa e suas terríveis consequências”,
    Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de São Paulo (Sogesp).
    Para o Jornal do Cremesp; edição 295 – 08/2012.


    OAB Nacional

    "Exames de proficiência são bem-vindos em todas as áreas e não devem ser vistos como obstáculos. Portanto, a iniciativa é digna de aplausos. O Exame certamente irá contribuir para que tenhamos profissionais mais capacitados. Além de estimular investimentos para que os cursos sejam mais bem equipados. A sociedade agradece."

    Ophir Cavalcante, presidente da OAB Nacional.
    Para o Jornal do Cremesp; edição 294 - 07/2012.


    OAB -SP

    “Assim como a OAB na década de 70, diante da queda da qualidade do ensino jurídico sentiu necessidade de implantar o Exame de Ordem aos bacharéis em direito para mensurar seu conhecimento, o exame para auferir os conhecimentos dos estudantes de medicina é fundamental para impedir que profissionais sem os necessários conhecimentos médicos ingressem na profissão e coloquem vidas em risco”,

    “O índice de reprovação no Exame, considerando inclusive que até o momento era opcional, evidencia a queda na qualidade dos cursos de medicina, aliada à expansão do número de faculdades que os ofertam está provocando um efeito parecido com o que houve com os cursos de direito, com o perigo de lançar ao mercado cada vez mais profissionais despreparados”.

    Marcos da Costa , presidente em exercício da OAB SP
    Em carta  ao Cremesp


    OAB-RJ

    “É preciso que se entenda, de uma vez por todas, que os milhares de cursos superiores das diversas áreas, como Direito, Medicina e outros, em boa parte não oferecem um ensino adequado e vendem ilusões aos bacharéis. (...) Um mau profissional pode causar sérios prejuízos aos cidadãos que os procuram, por força de inaptidão técnica”.

    O presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous
    Para o Jornal do Cremesp; edição 295 – 08/2012.

    Tags: ApoioexameCremespalunosmedicinaavaliação.

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