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Notícias
01-02-2012 |
Cracolândia |
Cremesp defende ações conjuntas entre as áreas da saúde, assistência social e justiça |
06/02/2017 O uso de crack e outras substâncias químicas de ação psicotrópica é um transtorno mental passível de tratamento que depende de procedimentos integrados, médicos e humanitários. Não pode, assim, ser reduzido a uma ação policial intempestiva, que trata todos os cidadãos doentes como criminosos. Na Cracolândia, há convivência da criminalidade com casos de vulnerabilidade social, problemas familiares, uso recreativo de substâncias, quadros de dependência química moderados e graves, incluindo estados psicóticos provocados pelo consumo de crack. Cada grupo de pacientes exige tratamentos diversos e medidas governamentais articuladas. Não existe solução única e generalizada para tratar usuários de crack. É necessária a avaliação multiprofissional de cada caso, visando o encaminhamento adequado do paciente. Somente os diagnósticos social e clínico corretos podem sustentar cada modalidade de tratamento proposto, desde os consultórios de rua, o albergamento socioterapêutico, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), até as excepcionais e pontuais internações involuntárias ou compulsórias. O Cremesp rechaça o voluntarismo terapêutico e higienista, ao mesmo tempo em que afirma que a Medicina tem muito a contribuir com o resgate dessa população, por meio de ações responsáveis baseadas na ética, no saber técnico-científico, na tolerância e no respeito incondicional ao ser humano. Sessão Plenária, 31 de janeiro de 2012 |