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    02-12-2011

    Cremesp denuncia

    MEC distorce informação e autoriza 220 vagas em três novos cursos de Medicina em São Paulo

     
    Em Sessão Plenária do dia 22 de novembro, o Cremesp aprovou  nota pública de repúdio à decisão do Ministério da Educação de abertura de 220 novas vagas em cursos de  de medicina de São Paulo. Leia a  nota do Cremesp 

    O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) vem a público repudiar a manobra do Ministério da Educação na abertura de três novos cursos de Medicina no Estado de São Paulo.

    O MEC distorceu a informação, ao fazer divulgar que irá suspender provisoriamente 33 vagas em um curso mal avaliado de São Paulo, ao mesmo tempo em que autorizou a abertura definitiva de outras 220 vagas em três novas escolas.

    Em novembro de 2009, parecer da Secretaria de Educação Superior do MEC, publicado no Diário Oficial da União, indeferiu o pedido de autorização de um novo curso em São Paulo, que também recebeu parecer desfavorável do Conselho Nacional de Saúde, diante da ausência de necessidade social e do excesso de escolas médicas no estado. Dois anos depois, inexplicavelmente, a mesma escola é agora aprovada.

    Com isso, em 2012, estarão em atividade em São Paulo, 34 cursos de Medicina que oferecerão mais de 3.000 vagas por ano.  Em dez anos de 2002 a 2011 foram autorizadas 900 vagas em onze novos cursos. São Paulo já conta com 2,6 médicos por 1.000 habitantes, uma das maiores concentrações do mundo.

    Muitos dos cursos são altamente lucrativos – cobram até R$ 5.400,00 a mensalidade -, não têm sequer hospital-escola, não têm corpo docente qualificado e não estão integrados ao Sistema Único de Saúde.

    O Cremesp recebe mais de 3.500 denúncias contra médicos por ano e os processos éticos por má prática não param de crescer. O Exame do Cremesp avaliou, em sete anos, aproximadamente 5.000 formandos de escolas médicas paulistas. Desses, 2.250 (46,6%) foram reprovados, o que revela deficiência em algumas escolas já existentes, além de uma situação que coloca em risco a saúde e a vida da população.
     
    O MEC pode e deve cumprir seu papel, fechando escolas e cursos sem qualidade e diminuindo vagas naquelas ineficientes e, aí sim, se necessário, autorizar a abertura de escolas públicas de qualidade e com docentes comprovadamente capacitados.
     
    O governo federal e o MEC devem explicações à sociedade sobre a omissão diante da péssima qualidade do ensino médico e sobre os reais interesses que movem a abertura desenfreada de cursos de Medicina.
     
    Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo

    Tags: CremespnotaprotestoMECvagascursosmedicinaescola.

    Veja os comentários desta matéria


    O problema é a distribuição dos médicos, por renumeração inadequada.
    Mirian
    Concordo com o André, as faculdades só funcionam com médicos para lecionar, então é só nossa classe se unir e recursar-se!!! Simples,é só pensar no coletivo, pois quem perde é a classe médica.O governo faz política, partidária, e nós devemos fazer proteção à nossa profissão e à população!!
    Luiz Eduardo
    O Cremesp está absolutamente correto nas suas colocações e posição. Qual interesse do Mec em tomar essa atitude???? Tudo nesse país onde circula dinheiro funciona assim. Essas faculdades têm muita, muita grana... Aí fica fácil entender. Sou pai de família, brasileiro e acredito que essa vergonha um dia vai acabar... Meus bisnetos talvez peguem um Brasil mais decente. Como esse pessoal nao se envergonha?????
    Roberto
    Boa tarde! Alguém poderia me informar quais foram as 3 faculdades de medicina abertas? Em quais cidades irão funcionar e quantas vagas cada um terá? Grato!
    Vitor Flosi

    Resposta:
    Amplamente divulgadas pela imprensa e também pelo portal do Cremesp, as informações podem ser acessadas nos seguintes links:
    Ensino Superior: avaliação insatisfatória faz MEC reduzir vagas em cursos de Medicina do país
    Medicina insuficiente: criação de 220 novas vagas em escolas médicas de SP reduz mérito da suspensão de cursos no país

    Equipe do Portal do Cremesp
    O Cremesp passa a exercer seu papel... Parabéns
    Luis
    Espero que nossa instituição tenha força para fazer o melhor para a sociedade, e no final conseguiremos reverter esse quadro.
    Sávio
    O CREMESP e o CFM devem parar de denunciar e COMEÇAR a agir, já que na qualidade de Conselhos de Classe tem toda a capacidade de regulamentar a profissão. Não queremos mais notas de repúdio e sim ações efetivas que demonstrem o merecido zelo por nossa profissão.
    Guilherme Teles
    Ja chegou no limite! Acho que a prioridade do CREMESP agora, não é brigar por melhores salários e melhoria do SUS, é brigar para obrigatoriedade da prova ao formando do sexto ano, com a redução de formando o aumento e a qualidade do atendimento melhorará automaticamente. Paralização agora para obrigatoriedade do exame, se não no Brasil, pelo menos em São Paulo, quem vier de outro estado para atender em São paulo e ter o crm de São paulo deverá tambem fazer a prova, da maneira que esta indo sera melhor no futuro cancelar seu CRM, comprar uma clinica e colocar os medicos para trabalhar para você!!
    Arthur
    Sou contra exame da ordem! Quem dá aulas nestas faculdades? Não são medicos inscritos no CRM?! Temos que acabar com a hipocrisia, processo ético em quem leciona em faculdades arapucas! O aluno é a vítima mais frágil do esquema!!!
    ANDRE
    Concordo com o CREMESP, porém, o CFM e maioria dos CRMs se posicionam contra o MEC, entretanto de nada adianta... por quê?. O MEC continua pulverizando o nosso país de cursos de medicina e destruindo nossa profissão.
    nelson campos
    Se depender da vontade de nossos políticos, vão abrir mais e mais cursos, para nossos governantes não interessa a qualidade, pois eles qdo ficarem doentes vão para o Sírio Einsteein ou msm para o exterior! E essa história de reduzir só serviu de pretexto para abrir mais escolas!Enquanto nós médicos não nos unirmos contra essa barbárie do gov., a farra vai continuar, já passou da Hora de comerçarmos a manifestar repúdio a esse tipo de política! Querem desvalorizar e denegrir a medicina brasileira
    Renan
    O que falta para exigirmos o exame de ordem?
    arnaldo
    O CREMESP deveria se preocupar também com as inúmeras denúncias de médicos que não cumprem a jornada de trabalho, exigir uma declaração de atividades de forma a controlar essa pouca vergonha. Tem pouco médico, por isso as diversas denúncias no CNES.
    Adjarbas Coringa
    Apoio toda forma de manifestação contra esta atitute equivocada e política do MEC. Gostaria de saber como o Cremesp vai agir em mais esta batalha e quais as chances de revertermos esta situação?
    JANIO
    Sim, querem que o médico trabalhe de graça. Onde vamos parar com isso? O que pode ser feito em termos de mobilização? TODOS os médicos perderão com estas medidas, podem ter certeza!
    Victor
    Considerando que a matéria encontra-se dentro do site oficial do conselho, e principalmente por tratar-se de uma denúncia, as informações não deveriam ser claras e objetivas e não em linguagem dissimulada? Qual instituição de ensino teve reduzido o número de vagas? Quais três instituções obtiveram autorização para funcionamento sem as exigidas condições? Quem fez manobras no MEC?
    Marcos

    RE:O conteúdo citado não é uma matéria e, sim, uma nota oficial de posicionamento aprovada pela Sessão Plenária do Cremesp. Quanto ao nome das instituições, as três estão citadas em matéria do próprio site do Cremesp (http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=NoticiasC&id=2306 ) e foram divulgadas pelo MEC e pela imprensa.

    Equipe do Portal do Cremesp
    Em total acordo com o texto! Precisamos melhorar as escolas já existentes!
    Lucas
    Plenamente de acordo com a matéria, passo a acreditar ainda mais no CREMESP.
    Vander Gomes
    O Cremesp está fazendo seu papel ao se posicionar de forma contundente contra a abertura de mais cursos de Medicina. Mas sinto dizer que vai perder a briga, pois cada curso aberto é uma barganha eleitoral. Será coincidência o candidato declarado a prefeito assinar, como Ministro, a abertura de curso na capital?
    Falconi
    TRATA-SE DE APARELHAMENTO DO MEC PELAS OPERADORAS DE SAÚDE E ASSOCIAÇÕES PATRONAIS DA ÁREA DE SAÚDE VISANDO AUMENTAR A OFERTA DE MÃO-DE-OBRA E BAIXAR OS SALÁRIOS.
    RUBENS

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