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    18-11-2011

    Protesto do Cremesp

    MEC toma medidas equivocadas e permite existência de cursos mal avaliados, diz Azevedo

    A  decisão do Ministério da Educação (MEC), de autorizar 220 novas vagas de ingresso em cursos de medicina de três  faculdades privadas  do Estado de São Paulo foi duramente criticada pelo presidente do Cremesp, Renato Azevedo, que considerou a medida equivocada e contraditória.  No mesmo dia (18/11) em que anunciou a concessão de novas vagas, o ministério  também reduziu 514 vagas em 16 cursos de medicina existentes no país, por avaliação insatisfatória.   “O MEC tomou a medida paliativa de suspender uma  pequena parte do total de vagas de ingresso de escolas muito mal avaliadas", lembrou ele. A Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), por exemplo, teve suspensas apenas 33 vagas de ingresso (1º ano) das 220 que possuía até 2011. Ou seja, manterá 187 novas vagas em 2012. Acesse o que foi publicado no Diário Oficial da União sobre o critério de redução de vagas aqui.  

    Renato Azevedo destacou que mesmo as escolas com piores resultados na avaliação do MEC vão continuar a oferecer cursos desqualificados e, consequentemente, formar médicos despreparados. "Um médico mal formado atuará  profissionalmente  por cerca  de  40 anos. A redução de vagas não passa de branda advertência", protestou ele. "É um desrespeito com a saúde da população. O ensino médico não está sendo tratado com seriedade pelo MEC", declarou Azevedo.  

    A  Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, vinculada ao MEC,   autorizou a abertura de novos  cursos de medicina na Faculdade Santa Marcelina (100 vagas), na capital paulista; Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos (60 vagas) e Universidade de Franca (60 vagas). Para Azevedo, essa decisão  parte da premissa equivocada de que faltam médicos no país. “O problema está na má distribuição de profissionais,  por falta de políticas públicas e de uma carreira de Estado para médicos do Sistema Único de Saúde (SUS)”, alertou ele.  “Essa distribuição  desigual é determinada pelo mercado, pela concentração de renda e pelas disparidades regionais. São Paulo tem  altíssima concentração de profissionais (um para cada 230 habitantes), e   mesmo assim,  faltam médicos em bairros distantes”, completou.

    “A decisão do MEC afronta os reiterados alertas das entidades médicas, sobre o excesso de cursos de medicina”, destacou Azevedo.  Existem no país cerca de 180 cursos  que formam aproximadamente 16 mil médicos por ano.

    “Nenhuma escola deveria  funcionar ou ser aberta sem docentes preparados e titulados; sem estrutura hospitalar, ambulatorial e de pronto-atendimento para o ensino da prática médica; e sem previsão de vagas para Residência Médica. Além do excesso de cursos, o ensino oferecido por muitas instituições é péssimo. Não há justificativa para abertura de mais escolas médicas antes de uma profunda avaliação da qualidade e da necessidade das já existentes”, concluiu Azevedo.

    Leia também:   

    Avaliação insatisfatória faz MEC reduzir 514  novas vagas em 16 cursos de medicina do país

    Criação de 220 novas vagas em escolas médicas de SP reduz mérito da suspensão de cursos no país

     


    Veja os comentários desta matéria


    Concordo com a posição do CREMESP. No caso específico do Santa Marcelina há docentes preparados e titulados; ótima estrutura hospitalar há décadas, ambulatorial e de pronto-atendimento para o ensino da prática médica; e tem vagas de Residência Médica.
    Joao Goncalves
    Sem dúvida a má distribuição de médicos no país é causa da falta de médicos em algumas regiões e excesso de médicos em outras. Em algumas cidades do Brasil não há médicos. Os pacientes são atendidos pelo balconista da farmácia!! É possível que com o maior número de médicos formados ocorra um progressivo preenchimento dessas vagas em cidades carentes, não é mesmo? O excesso de médicos em São Paulo associada à inospitabilidade desta cidade farão vários profissionais procurarem outras cidades..
    Joao Goncalves

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