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    01-11-2019

    Roda de conversa com o presidente

    Médicos de Botucatu, Bauru e Avaré relatam dificuldades e desafios enfrentados no atendimento à saúde na região

    Questões relacionadas à regulação de ofertas de serviços de saúde, ao uso de órteses, próteses e materiais especiais (OPME) e os reflexos da lei que autoriza a gestante a optar por cesáreas no Sistema Único de Saúde (SUS) – entre outras – foram relatadas por diretores clínicos e responsáveis técnicos que atuam na região de Botucatu, Bauru e Avaré, durante encontro com o presidente do Cremesp, Mario Jorge Tsuchiya.

    A reunião, realizada no dia 30 de outubro, na Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu (FMB-Unesp), é a terceira da série Roda de Conversa com o presidente, promovida pelo Cremesp, e contou com a participação de diretores clínicos e técnicos do Hospital das Clínicas da faculdade,  Hospital Unimed e  Maternidade Santa Casa Isabel, ambos de Bauru, Santa Casa de Avaré, além de delegados da Regional de Botucatu.

    “Nosso objetivo é estabelecer um canal de comunicação mais ágil com os médicos e as instituições de saúde, numa atitude de acolhimento e desempenhando um papel pedagógico e de intermediário na solução dos complexos problemas que envolvem o atendimento à saúde. Queremos ouvir os médicos e tentar prevenir essas ocorrências”, disse Tsuchiya.

    Segundo o presidente, o sistema de saúde no Brasil é desconexo, e a divisão entre atendimento primário, secundário e terciário funciona apenas no plano teórico, sem muita funcionalidade. Além disso, os recursos são escassos e mal gerenciados, o que leva ao desserviço e prejuízo à população.

    Para suprir a falta de especialistas, ele sugeriu, por exemplo, que diretores clínicos e técnicos da região articulem junto às secretarias de saúde de municípios com carência de profissionais, a realização de plantões à distância, visando melhorar o atendimento, sem gerar novos custos ao sistema.

    “Queremos fazer um pacto de boas intenções com médicos e instituições de saúde para os próximos cinco anos, no sentido de melhorar a assistência médica para a população e trabalhar de forma consorciada em busca de melhores resultados”, pontuou.

    OPME
    Os diretores apontaram a questão do uso de OPME como sendo um dos assuntos mais graves e difíceis de lidar nos hospitais particulares da região, destacando as dificuldades em relação à normatização e legislação, além do desconforto dos médicos quando o problema vai para a Comissão de Ética, pois há muitos profissionais realizando procedimentos sem nenhuma preocupação ética no relacionamento com a indústria. “Precisamos discutir esses procedimentos na plenária do Cremesp. Se houver uma recomendação do Conselho e atuação conjunta do Ministério Público, alguns certamente irão começar a refletir sobre sua conduta”, alertou Tsuchiya.

    Cesárea no SUS
    Outra situação preocupante revelada pelos diretores foi em relação à lei estadual de autoria da deputada estadual Janaína Paschoal, sancionada pelo governador João Doria em 23 de agosto de 2019, que autoriza a gestante a optar pela cesárea a partir da 39ª semana de gestação, pelo SUS. Segundo os médicos, a lei contraria o conhecimento técnico sobre o tema e pode contribuir para o aumento da mortalidade materno infantil na rede pública. “A cesariana na hora do parto é uma questão técnica e é o médico que deve optar pelo melhor benefício ao paciente e ao nascituro. Mas sua decisão deve estar bem fundamentada no prontuário médico”, observou Tsuchiya.  Ele disse que o Conselho pode vir a fazer uma recomendação, sugerindo uma emenda à lei para que a decisão da paciente pela cesárea seja comunicada durante o pré-natal.

    Denúncias
    Perguntado a respeito de denúncias entre colegas, o presidente afirmou que o Cremesp apura com rigor todas as sindicâncias instauradas. “Em caso de denúncias incoerentes ou inconsistentes a sindicância é arquivada de pronto”, observou.

    O presidente alertou ainda para os riscos da comunicação com os pacientes por meio de novas tecnologias. “É preciso cautela com o whatsapp, por exemplo, pois recebemos várias denúncias com base em mensagens que são anexadas como provas”, alertou.

    Roda de Conversa
    A reunião integra o programa Roda de Conversa com o presidente, que percorre diversos municípios paulistas para promover uma aproximação com médicos e instituições de saúde, visando traçar um diagnóstico da atuação médica e abrir espaço para coletar impressões, dúvidas e sugestões dos profissionais que vivenciam a dinâmica diária de hospitais de cada região. Já foram visitadas as cidades de Ribeirão Preto, no dia 5, e Campinas, no dia 26 de outubro. A próxima etapa acontece no dia 9 de novembro, em Presidente Prudente.

    Foto: Oficina de Photos
     


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