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30-09-2011 |
Plenária temática |
Médicos alertam para efeitos nocivos das administradoras de benefícios |
A intermediação das administradoras de beneficios aumentam os gastos (em torno de 4%) dos contratantes de convênios e seguros de saúde. Além disso, aviltam a atuação de planos como os da Unimed, que funcionam sob a lógica de trabalho direto para reduzir custos. Esses foram alguns dos muitos efeitos nocivos apontados durante a plenária temática Administradora de benefícios: a segunda intermediadora do trabalho médico, realizada na sede do Cremesp, na noite de 23/09. Os palestrantes Silvia Rondina Mateus, diretora tesoureira do Cremesp; e Paulo Conti, segundo vice-presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), alertaram para a necessidade de discutir o papel das administradoras como mais uma intermediária na relação médico-paciente; e os critérios estabelecidos para atuação dessas empresas - que podem oferecer planos coletivos para associações, entre outros grupos, e contratar serviços na condição de estipulantes de contratos. A atuação das administradoras foi regulada, em 2009, pelas resoluções normativas (RNs) nºs 195 e 196 da Agência Nacional de Saúde. Conti destacou que essa modalidade de intermediação atua com muita força em São Paulo e fica com cerca de 5% a 7% dos valores de contrato. "O mercado precisava dessas administradoras?", questionou. Segundo ele, os planos e seguros de saúde percebem essas empresas como invasoras de sua área de atuação. Para Silvia Rondina a colocação de mais um intermediário na cadeia comercial, que fica com uma fatia do faturamento, afeta as partes mais frágeis do processo. "Embora as RNs tenham sido editadas em 2009, não percebemos de imediato a repercussão sobre os honorários médicos", afirmou. " Proponho que as entidades médicas nacionais iniciem uma discussão em todo território nacional para tomar uma posição contrária às duas normativas que regularam a atuação das administradoras de benefícios", completou a tesoureira do Cremesp. Fotos: Osmar Bustos |