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    03-08-2011

    Atuação médica

    Encontro avalia como deve ser a relação profissional nos próximos anos


    No foco principal das palestras do dia 2, a formação médica e o atendimento público de saúde

    O Fórum Internacional SPDM sobre Saúde em 2021, discutiu e avaliou, em dois dias do encontro (2 e 3 de agosto),  os principais desafios e situações que a  Medicina  irá enfrentar no futuro próximo. 

    Na tarde de terça-feira, dia 2, o evento focou  a caracterização dos profissionais de saúde que irão atuar nos próximos anos, considerando as circunstâncias atuais.

    Os trabalhos foram iniciados com a palestra de Manuel M. Dayritt, diretor do Departamento de Recursos Humanos da World Health Organization (WHO), que destacou os principais pontos para o funcionamento do futuro sistema médico de países em desenvolvimento. Dayritt acredita que os cuidados com a saúde se distinguem de acordo com os problemas sociais enfrentados por cada nação. Questões como a fome e doenças associadas à pobreza, por exemplo, exigem uma abordagem  específica. “ Os sistemas de saúde devem centralizar-se nas pessoas, de maneira universal, e os cuidados devem ser alicerçados em políticas públicas dos mais diversos setores”.

    Entretanto, para Dayritt, é preciso que as pessoas participem desse sistema ativamente para seu pleno desempenho. Os seguros e os impostos são importantes formas de contribuição para que o sistema funcione, assim como o treinamento e o incentivo que contemple a formação e atuação de todos os profissionais da saúde. “A força de trabalho é um ingrediente-chave”, reforçou o diretor. Portanto, é de extrema importância analisar como os profissionais estão atuando, para que o sistema trabalhe de forma coesa e unificada.

    Em seguida, José Luiz Gomes do Amaral, presidente da Associação Médica Mundial, apresentou um panorama do atual contexto do exercício da profissão e seus desdobramentos nas próximas décadas. A população e os médicos crescerão em quantidade, porém,  maior número de profissionais de Medicina não significa melhoria na área da saúde. Apesar do crescimento do PIB brasileiro, as desigualdades continuarão a existir no país. “ Somos os campeões da desigualdade, só perdemos para a África. Devemos seguir o exemplo da Europa e dos Estados Unidos, tratando a saúde como prioridade e aplicando maiores investimentos”, acrescentou José Luiz.

    Juntamente com a transferência de parte das riquezas para os locais mais necessitados, as políticas públicas precisam aprimorar a formação insuficiente dos médicos. Não em número, mas em qualidade. Contudo, é fundamental que a população entenda a importância deste setor. “A sociedade vai entender que a saúde é prioridade?”, indagou o palestrante, afirmando que somente entendendo a importância da saúde o país poderá se comprometer em atingir tal desenvolvimento.

    Na sequência, Stephen Birch, professor de Epidemiologia Clínica e Bioestatística na McMaster University, apresentou sua palestra Health human resources planning and the production of health. O módulo contou ainda com a presença de Janet Grant, Diretora do Centro de Educação médica da  Open University (Inglaterra), que levantou algumas questões sobre a dinâmica das equipes. “ Não existe corpo de evidência sobre os grupos de profissionais da saúde, por isso só resta utilizar perguntas para entender como se relacionam em grupo”.

    Os pontos tratados por ela ressaltaram as dificuldades do trabalho em equipe, mas esclareceram resultados positivos quando esta interação acontece. Segundo Grant, os integrantes compartilham informações e ficam menos estressados, gerando alta qualidade e produtividade. “ Enfermeiras podem suplementar médicos sobrecarregados”, exemplificou. Segundo a palestrante,  o trabalho em grupo é capaz de fornecer experiências únicas, podendo ser benéfico para a área da saúde como um todo. “ Aprender juntos, como equipe, é a melhor ideia. Os papéis e habilidades se tornam claramente apreendidas”, garantiu.

    Finalizando as palestras do dia, Giovanni Guido Cerri, Secretário da Saúde do Estado de São Paulo, alertou que os desafios na gestão na saúde de hoje serão maiores em 2021. Diante de problemas como o custo elevado, novas doenças e o envelhecimento populacional, o futuro precisará se embasar nas relações entre os profissionais de saúde, gestores e governo. “Estamos em uma época em que devemos priorizar a humanização e o fortalecimento da comunicação. A integração entre as pessoas é fundamental”.  Cerri crê na integração entre profissional e usuário, capaz de realizar melhorias concretas no sistema de saúde, possibilitando a superação dos desafios que estão por vir no setor.


    Conselheiro Nacime Salomão Mansur (Cremesp/SPDM) ao lado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e congressistas


    Colaboraram: Flávia Knispel e Tainá Grassi
    Fotos: Osmar Bustos


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