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    26-05-2009

    Influenza A/H1N1

    CVE-SES divulga informativo técnico dirigido aos médicos

    Secretaria de Estado da Saúde
    Coordenadoria de Controle de Doenças
    Centro de Vigilância Epidemiológica

    Influenza A/H1N1 (influenza suína)
    O termo utilizado hoje pela Organização Mundial de Saúde (OMS) - Influenza A/H1N1- refere-se à infecção humana pelo vírus Influenza A/H1N1 de origem suína. Este vírus foi inicialmente detectado em abril de 2009 nos EUA, a seguir no México e Canadá. Estudos realizados até o momento demonstram que o novo subtipo é decorrente de recombinação genética entre vírus suíno, aviário e humano.

    Transmissão
    Ocorre de pessoa a pessoa, através de gotículas expelidas, principalmente, por meio de tosse ou espirro. Em situações especiais, o vírus poderá ser transmitido também por aerossóis. O contato com superfícies contaminadas constitui uma fonte possível de transmissão. As secreções respiratórias e os fluidos orgânicos devem ser considerados potencialmente infectantes. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), não há registro de transmissão do novo subtipo viral (Influenza A/H1N1) por meio da ingestão de carne de porco ou produtos derivados.

    Período de incubação
    Estima-se que possa variar de 1 a 7 dias (em média, 4 dias).

    Período de transmissibilidade
    A duração de eliminação do vírus com potencial de transmissão ainda é pouco conhecida, porém, estima-se que seja semelhante ao da influenza sazonal.

    · Adultos – de um (1) dia antes a, aproximadamente, cinco (5) até sete (7) dias após o início dos sintomas;
    · Crianças – de um (1) dia antes a, aproximadamente, 10 dias após o início dos sintomas;
    · Imunocomprometidos graves – podem permanecer semanas ou meses eliminando o vírus.

    Quadro Clínico
    Ainda há muitas incertezas quanto à apresentação clínica e evolução dos casos. Este momento é singular, pois a comunidade mundial acompanha o desenvolvimento de uma epidemia global de curso imprevisível, porém já esperada Até o presente, os sinais e sintomas de infecção humana pelo vírus influenza A (H1N1) são similares aos da influenza sazonal e incluem febre, anorexia, tosse, alguns casos podem apresentar coriza, dor de garganta, dispnéia, náuseas, vômitos e diarreia. O quadro de doença respiratória febril aguda estende-se desde síndrome gripal a pneumonia.

    Os casos reportados na maioria dos países apresentaram quadro clínico leve/moderado, não houve evidência de contato com suínos e nem registro de óbitos. No México, a maioria dos casos confirmados ocorreu em adultos jovens previamente saudáveis, contudo com registro de óbitos.

    Complicações
    Há poucas informações sobre as manifestações clínicas e evolução dos casos. À semelhança da influenza sazonal, pode-se observar exacerbação das condições clínicas subjacentes de doentes crônicos (cardiopatas, pneumopatas e outros) e complicações direta ou indiretamente relacionadas ao influenza como sinusite, otite média, pneumonia viral ou bacteriana secundária.

    Tratamento
    A recomendação da OMS refere-se ao uso criterioso de medicamentos antivirais tendo em vista o desenvolvimento de resistência. O antiviral atualmente recomendado para o tratamento dos casos suspeitos hospitalizados é o oseltamivir.

    Definição de Caso Suspeito de Influenza A/H1N1

    ·Febre de início súbito, >38° C e tosse associados ou não a um ou mais dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações ou dificuldade respiratória e
    - ter apresentado sintomas até 10 dias após sair de países* que reportaram casos confirmados de Influenza A/H1/N1 ou
    - contato próximo** com suspeitos de Influenza A/H1/N, nos últimos 10 dias.

    *(http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.htm)
    ** contato próximo*: indivíduo que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluídos corporais de um caso suspeito, confirmado ou provável.

    Manejo de Caso Suspeito
    A orientação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo é que todo caso suspeito seja encaminhado portando máscara cirúrgica, ao hospital de referência para avaliação clínica, isolamento, coleta de amostras biológicas e tratamento adequado.

    1) O encaminhamento deverá ser para os seguintes hospitais de referência:

    - Instituto de Infectologia Emílio Ribas/SP
    - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina - USP/SP
    - Hospital das Clínicas da Unicamp / Campinas/SP
    - Hospital Estadual de Bauru/SP
    - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
    - Hospital São Paulo - UNIFESP
    - Hospital Guilherme Álvaro-Santos/SP
    - Hospital de Base de São José do Rio Preto/SP

    2) Todos os casos devem ser imediatamento notificados à Secretaria Municipal da Saúde e à Central/CIEVS do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (0800 555 466), para que sejam desencadeadas as ações de vigilância e controle.

    Definição de Caso em Monitoramento
    Os casos que não cumprirem definição de caso suspeito, mas que devem, por precaução,  ser monitorados:

    ·Procedentes de países afetados nos últimos dez dias que apresentem febre não aferida ou até 38º C e tosse acompanhados ou não de: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações ou dificuldade respiratória ou
    ·Procedentes de países não afetados nos últimos dez dias e apresentando febre de início súbito > 38° C e tosse associadas ou não a um ou mais dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações ou dificuldade respiratória.

    Manejo de Caso em Monitoramento

    ·Permanecer em isolamento domiciliar durante dez dias (a partir da data do início dos sintomas) e realizar curva térmica, no mínimo três vezes ao dia. Durante este período, utilizar máscara cirúrgica descartável que deve ser trocadas quando umedecida.
    ·A coleta de amostras clínicas será realizada quando disponível.
    ·Não freqüentar local de trabalho ou escola e só sair de casa em situações de emergência.
    ·Cobrir nariz e boca quando tossir ou espirrar e lavar as mãos com água e sabão com freqüência, principalmente após tosse ou espirro.
    ·Em caso de aparecimento de febre maior que 38 C e tosse, retornar imediatamente ao serviço médico para reavaliação e orientações.

    Medidas de Prevenção e Controle em Ambiente Hospitalar
    Devido à incerteza a respeito das formas de transmissão do vírus da Influenza A/H1N1, devem ser adotadas medidas de precaução respiratória para aerossóis e medidas de precaução para contato, por um período de dez dias após o início dos sintomas, para os pacientes que preenchem a definição de caso suspeito.

    Vacinação
    Ainda não há uma vacina específica para esse novo vírus. Não há evidências que a vacina contra influenza sazonal tenha alguma proteção contra a influenza de origem suína. Mas é importante salientar que os profissionais de saúde e os grupos de risco (pessoas com doenças crônicas cardiovasculares, pulmonares, renais, hepáticas, com diabetes, com anemias hemolíticas e imunodeprimidos) sejam vacinados com a vacina contra influenza sazonal. Os profissionais de saúde devem ser vacinados para evitar a doença e não transmiti-la para os pacientes. Os grupos de risco devem ser vacinados, também, contra o pneumococo para evitar complicações como a pneumonia e internação hospitalar.

    Informações adicionais em: http://www.cve.saude.sp.gov.br

    Documento elaborado pela equipe técnica do Centro de Vigilância Epidemiológica “Alexandre Vranjac” (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo


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