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Edição 1 - 03/2019

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Desinformação


Nova gestão combate a disseminação de conceitos equivocados em saúde

As fake news também foram alvo das iniciativas e repercutiram na mídia

A prevenção e combate à disseminação de conceitos equivocados na área da saúde preocupam a atual gestão do Cremesp, que desenvolveu uma série de ações para enfrentar o problema.  Além das iniciativas dirigidas às redes sociais e internet, as atividades também visaram combater concepções desprovidas de fundamento, difundidas pela grande mídia e até mesmo pelo Poder Legislativo, representando riscos à saúde da população.

Antibióticos

Um desses contrassensos é o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 545/2018, do parlamentar  Guaracy Silveira (PSL-TO), em tramitação na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, que pretende a dispensa da prescrição médica para  antibióticos. Em artigo publicado no portal www.estadao.com.br, sob o título Superbactérias, superaliados e supervilões (veja em http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=WebVideo&acao=detalhe_video&id=423), o presidente do Cremesp, Mario Jorge Tsuchiya, alertou sobre os efeitos danosos da proposta, como o aumento da resistência bacteriana pelo uso indiscriminado dessas substâncias, podendo dificultar e  encarecer o tratamento. O Cremesp desaconselhou a aprovação do projeto de lei, visto que não tem amparo científico e passa longe de ser solução aos problemas da saúde no país.

Eletroconvulsoterapia

Por meio de nota encaminhada à imprensa, os conselheiros psiquiatras do Cremesp contestaram a matéria jornalística intitulada “Texto de Ministério da Saúde dá aval ao eletrochoque”, publicada em 8 de fevereiro pelo jornal O Estado de S. Paulo. A matéria foi considerada irresponsável por alimentar, entre outros, o estigma da eletroconvulsoterapia (ECT).  A nota reforça que a ECT tem respaldo científico para aplicação, em especial para casos de depressão resistente e catatonia, sendo regulamentada pela Resolução 2.057/2013 do Conselho Federal de Medicina (CFM). “A elaboração da norma técnica, capitaneada pelo Ministério da Saúde, ainda no ano passado, contou com a contribuição de especialistas que, especificamente sobre a ECT, reconheceram a importância clínica deste tratamento”, destaca a nota. 

Fake news e vacinas 

O Cremesp também realizou ações para que os médicos e a população ajudem a combater as fake news. Inicialmente o Conselho desenvolveu conteúdo para a edição nº 85 da revista Ser Médico, que  apresenta uma série especial sobre vacinas. Além de um panorama histórico e as perspectivas, a publicação abordou os mitos em torno da vacinação, muitos deles difundidos amplamente em redes sociais, que podem prejudicar a adesão da sociedade às imunizações.

Repercussão na mídia

As iniciativas tiveram boa repercussão e pautaram diversas matérias que contaram com a participação de conselheiros e diretores do Cremesp, como o Bom Dia Brasil (TV Globo), Jornal da Cultura, Jornal da Câmara, Folha de S. Paulo, Jornal da CBN e O Estado de S. Paulo. Entre as orientações divulgadas, o Conselho recomenda que médicos tenham cautela na replicação de conteúdos de redes sociais e que sejam agentes ativos para refutar boatos em saúde.  

 


Ministério Público instaura inquérito para apurar queda na cobertura vacinal  

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) vai apurar a redução da cobertura vacinal na capital, divulgada pela imprensa. Por meio da Promotoria de Justiça Cível de Interesses Difusos da Infância, o MPSP realizou uma reunião, em 7 de fevereiro, com representantes do Cremesp, das secretarias de Saúde do Estado e do Município de São Paulo,  do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren - SP), da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e  Sociedade Brasileira de Imunizações (SBI). Pelo Cremesp participaram o diretor de Comunicação Edoardo Filippo de Queiroz Vattimo e a conselheira Paula Yoshimura Coelho.O MPSP solicitou dados das secretarias de Saúde sobre a cobertura vacinal na cidade, além de subsídios do Cremesp e demais instituições para a adoção de medidas.
  

 


Desinformação

Conselho combate falsos “tratamentos médicos” disseminados nas redes sociais

Liminar proíbe curso sobre "modulação hormonal"

O Cremesp vem adotando medidas junto a órgãos públicos para o combate ao exercício ilegal da Medicina e à propagação de tratamentos enganosos nas redes sociais. É o caso, por exemplo, de liminar obtida em 22 de março, junto à 13ª Vara Cível Federal de São Paulo, que proíbe o dentista Marco Antonio Botelho Soares de divulgar e ministrar curso de “modulação hormonal com nanopartículas”. 

A decisão acolheu solicitação de ação ajuizada pelo Cremesp, que pedia ainda a suspensão de qualquer tipo de divulgação na mídia e em redes sociais da suposta cura de doenças graves.

O Cremesp também havia encaminhado ofício, em janeiro deste ano, ao Ministério Público de São Paulo e a Conselhos Regionais de Odontologia, solicitando investigação sobre tratamentos que não têm qualquer respaldo científico na Medicina, oferecidos por dentistas.  As práticas ilícitas envolvem, além de Soares – que se intitula “criador de técnica de modulação hormonal com nanopartículas, para cura de doenças graves, como o câncer”, Karina Lorenzon May, que ministra palestras sobre modulação hormonal no tratamento do espectro autista.

Os procedimentos oferecidos induzem pacientes a erro, uma vez que propagam falsas promessas de cura, colocando em risco a saúde da população.


Homenagem

Cremesp cobra políticas públicas contra violência em evento na Alesp

Legislativo paulista prestou tributo ao médico Roberto Kikawa, que se juntou às milhares de vítimas da criminalidade no país

Em homenagem na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) ao gastroenterologista Roberto Kikawa, 48, morto em novembro de 2018 durante tentativa de assalto, o Cremesp — representado pela conselheira Tatiana Criscuolo — chamou atenção para os níveis alarmantes de violência no país e evocou a necessidade de políticas públicas para enfrentar o problema. O doutor Kikawa, que exercia atividades humanitárias, juntou-se às milhares de vítimas da criminalidade no Brasil, cujos índices são alarmantes.

De acordo com o Atlas da Violência 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2016 o Brasil atingiu o patamar de 30 homicídios por 100 mil habitantes, totalizando 62.517 casos – 30 vezes o observado na Europa no mesmo período.

Essa triste realidade vitimou também o pediatra Moacir Parra, 72, assassinado durante assalto na capital paulista, em janeiro. Os dois profissionais desenvolviam importantes trabalhos sociais. Kikawa foi o criador da Carreta da Saúde, e Parra, que atuava na região de Heliópolis, atendia gratuitamente àqueles que não podiam pagar a consulta. Solidário às famílias dos médicos, o Cremesp divulgou notas exigindo respostas eficazes para a grave questão de segurança pública no Estado. Neste informativo, presta mais uma homenagem, divulgando o legado dos profissionais aos médicos paulistas.

 


Novidade no DSV-Médico

Pedido de isenção do rodízio de veículos poderá ser acompanhado pelo site

Profissionais que residem e possuem automóveis licenciados na capital têm direito ao benefício 

O Cremesp modernizou o serviço de consulta para solicitação de isenção do rodízio de veículos na capital. Agora, além de acesso ao boleto e requerimento, na Área do Médico, é possível acompanhar o status da solicitação e o período de validade do benefício, que deve ser renovado anualmente.

Todos os médicos que residem na cidade de São Paulo e têm automóveis registrados em seu nome, licenciados na capital, podem solicitar o benefício. 

A isenção é válida somente para automóveis cujo registro esteja em nome de Pessoa Física. Caso tenha dificuldade para acessar o serviço, entre em contato com a Central de Atendimento Telefônico, pelo número (11) 4349-9900, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, ou pelo email rod@cremesp.org.br. Para mais informações, o Cremesp disponibiliza uma página de dúvidas frequentes no link http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=CartaoDsv.

 



          


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