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Nesta Edição
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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
Mauro Aranha - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 3)
Suzanne T. Anderson


INSTITUIÇÃO DE SAÚDE (pág. 4)
A prioridade do hospital pela humanização ajuda na recuperação dos pacientes


TRABALHO DO MÉDICO (pág. 5)
O debate trouxe para pauta a campanha Violência não resolve, iniciada em 2015 em conjunto com o Coren­SP


INSTITUCIONAL (pág. 7,8,9 e 10)
O Jornal do Cremesp mostra as funções e responsabilidades do órgão


ENSINO MÉDICO (pág. 10)
O objetivo é dar orientações de como montar uma boa prova para os estudantes


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág. 11)
Mauro Aranha, presidente do Cremesp, comentou a situação em debate


EU,MÉDICO (pág. 12)
Sidnei Epelman


JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
A cartilha tem o objetivo de montar grupos de apoio sobre questões que envolvam a atenção médica


BIOÉTICA (pág. 15)
Estudo aponta excesso de solicitações e erros de interpretação em testes genéticos


EDITAIS (pág. 14)
Convocações


BIOÉTICA (pág. 15)
Estudo aponta excesso de solicitações e erros de interpretação em testes genéticos


GALERIA DE FOTOS



Edição 348 - 06/2017

EU,MÉDICO (pág. 12)

Sidnei Epelman


ONG busca diminuir desigualdade social no tratamento do câncer infantil

Ajudar crianças e adolescentes sem condições financeiras a terem o mesmo acesso ao tratamento oncológico adequado daqueles que podem pagar. O sonho do médico Sidnei Epelman se concretizou em 1998, quando já havia alcançado maturidade e reconhecimento profissional. Em parceria com sua esposa, a psicanalista Claudia Epelman, ele criou a associação Tucca. 

“Apesar de todas as dificuldades, me apaixonei por tratar da criança e do adolescente com câncer”, diz Epelman, oncologista pediátrico há mais de três décadas. Formou-se em Medicina na Universidade de Mogi das Cruzes, no ano de 1981, e fez residência no Hospital do Câncer de São Paulo, logo depois.

Continuou suas especializações nos Estados Unidos, onde diz ter tido experiências com mestres muito inspiradores. E foi nesse momento de sua vida em que começou a estudar estratégias de como melhorar a situação da oncologia nos países em desenvolvimento.

O nome da associação Tucca é uma referência ao Tumor Cerebral na Criança e no Adolescente, que era foco inicial da entidade, prestando pequenas assistências aos doentes e familiares.

Em 2001, a associação firmou uma parceria com o Hospital Santa Marcelina, na Zona Leste de São Paulo, e foi criado um departamento de oncologia que, até aquele momento, não existia em nenhum hospital da região. O paciente diagnosticado com câncer era encaminhado para tratamento em outro local. Essa parceria ampliou as atividades da Tucca e, atualmente, esse é o maior trabalho da associação.

O projeto idealizado por Sidnei e sua esposa passou a ter o envolvimento de toda a família. “Meus filhos não são médicos, eles trabalham em outras áreas, mas também participam da Tucca”, diz o oncologista.

 

Outras atividades

O oncologista também é diretor do Programa Global de Oncologia Pediá­trica do Internacional Network for Cancer Tratament Research (INCTR), um grupo internacional ligado à Organização Mundial de Saúde (OMS), que reúne especialistas de várias partes do mundo a fim de discutir melhorias no diagnóstico e tratamento do câncer. Devido a esse trabalho, realiza viagens a países com recursos limitados para fazer um trabalho semelhante ao da Tucca. Com verbas da OMS, o grupo tratou 600 crianças nos países da África Equatorial Francesa.

Epelman lançou seu primeiro livro, Oncologia no Adolescente, em 2015. Mas também já havia publicado em revistas científicas e contribuído em outros livros.

Atualmente, o médico se dedica às atividades no Departamento de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina e à captação de verbas para manter a associação, além do consultório particular, o INCTR, a coordenação do Grupo para Tratamento dos Tumores Cerebrais na Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica e as aulas ministradas na Faculdade de Medicina da Faculdade Santa Marcelina e na Universidade de Mogi das Cruzes.

Por enquanto, aposentar-se não está nos planos do médico. “Eu continuo gostando do meu trabalho. Então, enquanto tiver capacidade para poder somar e fazer com que mais pacientes possam se beneficiar de tudo isso, eu quero continuar”, afirma.

 


Arte a serviço do cuidado

 

Entre as ações desenvolvidas pela associação está o projeto Música pela Cura, que realiza duas séries de concertos na Sala São Paulo: os Concertos Internacionais e o Aprendiz de Maestro.

Os espetáculos são rea­lizados por meio de leis de incentivo à cultura, com o apoio de patrocinadores e parceiros, e toda a renda obtida é destinada ao tratamento dos pacientes assistidos pela associação, em parceria com o Hospital Santa Marcelina. “Acabamos usando o mesmo recurso duas vezes: o projeto estimula a cultura, mas arrecada dinheiro por meio da bilheteria, e este é usado na saúde”, conta o presidente da Tucca.

Além disso, há também o projeto Chef pela Cura, que leva chefes de cozinha a desenvolver atividades na cozinha com as mães e também com as crianças e adolescentes.

 


Atendimento a mais de 3 mil pacientes

 

A Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer já atendeu mais de 3 mil pacientes no Hospital Santa Marcelina. “Nossa missão é tentar oferecer acesso correto à população pediátrica, adolescente e mesmo dar ao adulto jovem a possibilidade de ter a melhor chance de cura, independentemente da situação socioeconômica”, declara o médico.

 

Instalações

O ambulatório construído no Hospital Santa Marcelina é um modelo na forma de assistência. “Conseguimos desenvolver um serviço de qualidade naquela região. Oferecemos diagnóstico, tratamento e os recursos necessários para tudo isso”, conta Epelman.

A Tucca também construiu, em 2013, o primeiro hospital gratuito para crianças e adolescentes em fase terminal do Brasil, o Hospice Francesco Leonardo Beira, que fornece cuidados paliativos aos pacientes no final da vida.


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