CAPA
EDITORIAL (pág. 2)
Mauro Aranha - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág. 3)
Gilberto Natalini
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE (pág. 4)
IOT é referência no tratamento e pesquisa de lesões do aparelho locomotor
CERIMÔNIA (pág. 5)
Cremesp homenageia médicos da Capital com mais de 50 anos de atividade
ESCOLAS DE MEDICINA (pág. 6)
Programa do Cremesp irá avaliar progressão do ensino médico
SAÚDE PÚBLICA (pág. 7)
Campanhas de prevenção às arboviroses se intensificam com proximidade do verão
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (págs. 8 e 9)
Pacientes graves esperam até dois dias por leito de UTI
SIMPÓSIO (pág. 10)
Comitês de Bioética ainda enfrentam desafios para sua criação em hospitais
EVENTOS (pág. 11)
Agenda
EU, MÉDICO (pág. 12)
Jovem médica recomenda esporte como estilo de vida
JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
Residentes pressionam governo paulista para pagamento de reajuste das bolsas
EDITAIS (Pág. 13)
Convocações
BIOÉTICA (pág. 15)
Bolsas para estudante de Medicina
GALERIA DE FOTOS
EVENTOS (pág. 11)
Agenda
Agenda da Presidência
Número de médicos cresceu quase 4 vezes mais que população em SP
Aranha, Scheffer e Boulos: SP possui 123.716 médicos, sendo
70.845 com título de especialista
O estudo Demografia Médica Paulista 2016, produzido pelo Cremesp, em parceria com a FMUSP, aponta que, em 35 anos, o número de médicos cresceu quase quatro vezes mais que a população. Mas, apesar de São Paulo concentrar a maior parte dos médicos do País, a distribuição é desigual, com falta de profissionais nas periferias da Capital e em algumas cidades do Interior.
Entre os médicos especialistas do Estado de São Paulo, 37,4% se concentram nas áreas de Pediatria, Clínica Médica, Cirurgia Geral e Ginecologia e Obstetrícia. Esses e outros dados foram divulgados no dia 14 de dezembro, durante entrevista coletiva de imprensa concedida por Mauro Aranha, presidente do Cremesp, que apresentou os dados juntamente com Mauro Scheffer, coordenador do estudo e professor da FMUSP, e Marcos Boulos, diretor de Comunicação do Cremesp.
O Jornal do Cremesp trará matéria completa sobre o tema em sua próxima edição. Os dados também estão disponíveis no site do Cremesp (www.cremesp.org.br).
Além das atividades internas do Conselho, Mauro Gomes Aranha de Lima, como presidente do Cremesp, também participou de:
- 06/12 – Reunião dos presidentes dos CRMs, em Brasília (DF);
- 09/12 – Reunião com o presidente da Associação Brasileira de Neurologia, na sede Luís Coelho;
- 12/12 – Reunião com diretores clínicos e técnicos de hospitais públicos, com a participação do promotor de Justiça Arthur Pinto Filho, na sede Luís Coelho;
- 13/12 – Debate sobre a PEC 55 para a revista Ser Médico, na sede Luís Coelho;
- 14/12 – Reunião com o Coren-SP, na sede Luís Coelho;
- 15/12 – Reunião do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas (Coned)
Estabelecidos novos critérios para atendimento
de pacientes sem identificação
Diretores clínicos e técnicos serão responsáveis pelo preenchimento da ficha detalhada do paciente que não apresentar identificação, repasse às autoridades policiais, buscas em cadastro já existentes de desaparecidos e requisição de identificação digital junto ao instituto responsável. Essas e outras recomendações constam da resolução Cremesp nº 298/2016, aprovada em sessão plenária de 29 de outubro, que estabeleceu novos critérios para atendimento e acolhimento de pacientes sem identificação, visando facilitar a localização de desaparecidos, que recebem atendimento em hospitais e unidades de saúde, pelos seus familiares e amigos.
A resolução foi apresentada durante o I Simpósio sobre Desaparecimento, no dia 30 de novembro, na sede do Ministério Público de São Paulo. “O trabalho integrado das instituições é fundamental para a reintegração de pessoas desaparecidas nos contextos social e familiar. Essa resolução contribui para que, no âmbito do Estado de São Paulo, as pessoas possam contar com o Conselho como mais uma peça funcionante desse processo”, afirmou o presidente do Cremesp, Mauro Aranha.
O novo fluxo contemplará a elaboração de ficha de atendimento com todos os dados disponíveis do paciente, tais como, nome (se houver), sexo, idade aparente ou real, cor da pele, dos olhos, do cabelo, altura, barba/bigode e sinais particulares. Também deverá indicar o local onde o paciente foi encontrado e em quais condições ele estava, além dos dados de eventual acompanhante. Outra exigência será uma fotografia do momento da chegada do paciente e outra após o primeiro atendimento. Também deverá ser feita uma comunicação à Ouvidoria do SUS (telefone 156) e ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, informando os dados da ficha de atendimento. Os estabelecimentos de saúde deverão requerer, por ofício, atendimento local de equipe do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) para colher identificação digital. Passa a ser obrigatório, ainda, realizar tentativa de busca junto aos cadastros já existentes, tais como CADSUS, para localização de eventuais outros dados do paciente.
As instituições de saúde deverão remeter ao Cremesp, no prazo de 15 dias, sem a devida identificação do paciente, uma foto com as respectivas informações básicas, para que o Conselho possa manter em seu site uma página constando essas informações e, assim, ampliar as chances de identificação dessas pessoas. Mais informações podem ser obtidas no site do Cremesp (www.cremesp.org.br).
EVENTOS - Promovidos pelo Cremesp
- 09/12 – Apresentação final dos trabalhos dos bolsistas de Bioética, na sede Luís Coelho;
- 12/12 – Reunião com diretores clínicos e técnicos, na sede Luís Coelho;
- 20/12 – Homenagem de honra ao mérito, na sede Luís Coelho.
Programa de Educação Médica Continuada (PEMC)
- 01/12 – Prontuário médico, no Hospital São Joaquim, em Franca (SP);
- 06/12 – Clube do Fígado (online);
- 08/12 – Declaração de óbito, na sede APM de Votuporanga (SP).
Eventos com a participação do Cremesp
- 02 e 03/12 – Aula sobre Bioética aos alunos do Mestrado Profissional associado à Residência Médica, da Faculdade de Medicina de Botucatu, em Botucatu (SP);
- 06/12 – 6ª edição da solenidade de entrega das comendas do CFM, na sede do CFM, em Brasília (DF);
- 08/12 – Palestras Antigos e novos meios da propaganda Médica: o que pode e o que não deve ser divulgado? e O que fazer para evitar processos ético-profissionais, durante o VI Curso Teórico-Prático de Aperfeiçoamento em Cirurgia Dermatológica e Cosmiatria, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, em São Paulo (SP);
- 09/12 – Mesa de discussão sobre as Dificuldades do médico do trabalho para a contestação do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário, promovida pela Sociedade Paraense de Medicina do Trabalho, em Belém (PA);
- 13/12 – Mesa de debate sobre Responsabilidade na comunicação em Saúde: quando a informação deixa de ser ética?, durante o Workshop Comunicação de saúde na mídia: um novo tempo, promovido pelo International Life Science Institute, no Hotel Intercontinental, em São Paulo (SP).