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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
Mauro Aranha - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 3)
Jarbas Barbosa da Silva Júnior


INSTITUIÇÕES DE SAÚDE (Pág 4)
Atendimento humanizado


URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (Pág. 5)
Atendimento pré-hospitalar


TRABALHO DO MÉDICO (Pág 6)
Saúde suplementar


MOVIMENTO MÉDICO (Pág 7)
FPMed


SAÚDE SUPLEMENTAR (Pág. 8 e 9)
Planos populares


EXAME DO CREMESP (Pág 10)
12ª Edição


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (Pág 11)
Plenária especial


EU MÉDICO - (Pág. 12)
Arary Triba


MÉDICO JOVEM (Pág 13)
Saúde do residente


CONVOCAÇÕES (Pág 14)
Editais


BIOÉTICA (Pág 15)
Transgêneros


GALERIA DE FOTOS



Edição 339 - 08/2016

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (Pág. 5)

Atendimento pré-hospitalar


Falta de médicos no Samu preocupa entidades da Saúde

Cremesp, Coren-SP, Samu e Grau discutem propostas para
normatizar e qualificar o atendimento pré-hospitalar



Serviços de atendimento à urgência e emergência devem ser
bem regulados

 

A falta de profissionais médicos tem feito com que enfermeiros atuem como reguladores no atendimento do Serviço Móvel de Atendimento a Urgências (Samu) e no Grupo de Resgate e Atenção às Urgências (Grau). Isso tem ocorrido apesar da portaria nº 2.048/2002 – que estabelece as responsabilidades, atribuições e questões éticas do serviço do profissional no atendimento emergencial – determinar que a regulação de urgências e emergências seja feita por médicos.  

Para analisar as dificuldades de procedimentos envolvendo médicos e enfermeiros, em situações de urgência e emergência, e visando estabelecer critérios para o Suporte Intermediário de Vida (SIV) – programa criado pela Prefeitura Municipal de São Paulo para o atendimento pré-hospitalar – conselheiros do Cremesp, em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SP), se reuniram, nos dias 22 de junho e 12 de julho, com representantes do Grau  e do Samu, promovendo uma discussão ampliada sobre o tema.

Segundo o presidente do Cremesp, Mauro Aranha, “esses serviços de atendimento à urgência e emergência devem ser bem regulados para proteger a integridade e a vida dos pacientes”.  Ele considera que “a responsabilização dos profissionais de saúde se torna mais exposta e vulnerável quando sob a premência de tomadas de decisão em contextos de extrema gravidade clínica”. E observa: “se for o caso, recorreremos ao Ministério Público, como  ­copartícipe no empenho, para que os gestores públicos regulamentem essa questão”, afirmou.

A ausência de um posicionamento efetivo do governo sobre a estrutura de competência de cada um dos profissionais envolvidos no atendimento de urgência levou o grupo a discutir também a capacitação de profissionais da Saúde que atuam nessa área e a formalização de protocolos de ação para sensibilizar gestores no amparo legal e financeiro.

O conselheiro do Cremesp e coordenador da Câmara Técnica de Urgência e Emergência, Renato Françoso Filho, propôs convidar representantes das universidades que graduam profissionais atuantes em urgências para ques­tionar as formas do atendimento emergencial, o perfil técnico que esse profissional deve ter em razão da exposição constante ao estresse e a própria grade curricular do curso, responsável por habilitar esse profissional para o atendimento.

 


SEGURANÇA

SSP atuará no combate à violência contra médicos
e enfermeiros

Conselhos relataram atos violentos contra profissionais


O secretário adjunto da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), Sérgio Turra Sobrane, se comprometeu a tomar providências para operacionalizar as ações de combate à ameaça a profissionais da Saúde.  A decisão foi tomada após ouvir os relatos sobre os crescentes índices de violência feitos pelo presidente do Cremesp, Mauro Gomes Aranha de Lima, e pelo diretor 1º secretário,  Bráulio Luna Filho; e pela presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo (Coren-SP), Fabíola de Campos Braga Mattozinho, e pelo vice-presidente Mauro Antonio Pires Dias da Silva, durante reunião no dia 20 de julho, na sede da SSP-SP.

Presente à reunião, o delegado de polícia titular da 1ª Divisão do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), César Camargo, dispôs-se a estruturar a recepção de queixas dos profissionais da Saúde por meio dos Conselhos Re­gionais. “É preciso transmitir aos profissionais da Saúde a necessidade de denunciar os atos violentos aos Conselhos, para que esses dados nos sejam transmitidos, criando, assim, um canal de comunicação efetivo para nossas ações”, propôs o secretário-adjunto.

Os representantes do Cremesp e Coren-SP apresentaram os resultados da pesquisa do Cremesp Percepção da Violência na relação médico-paciente  – realizada pelo Datafolha, em setembro de 2015 – e discutiram com o secretário e delegado estratégias de combate à violência contra os profissionais da Saúde.
 

Índices de violência

“Há um ano e meio, resolvemos estudar o fenômeno cientificamente e obtivemos amostragem bastante expressiva da população de médicos que foi vítima ou presenciou atos de violência”, afirmou Luna Filho. Conforme seu relato, o estudo do Cremesp mostrou que a agressão contra médicos vem ganhando cada vez mais expressão, tanto no sistema público quanto privado de saúde. No Estado de São Paulo, 47% dos médicos conhecem um colega que viveu algum episódio de violência por parte de pacientes. Outros 17% foram vítimas e tiveram conhecimento de colegas que viveram essa situação, sendo que 5% deles sofreram agressão pessoalmente. “Constatamos que 70% das agressões estavam concentradas em instituições de atendimento do SUS”, observou Mauro Aranha.

A pesquisa indicou que, tanto para os médicos quanto para a população, o fator desencadeante está na sobrecarga do sistema público de saúde, nas más condições de atendimento, com quantidade insuficiente de médicos e falta de capacitação e preparo dos profissionais para enfrentar situações estressantes. “Vivemos uma crise de autoridade no mundo e no Brasil, e o profissional médico está perdendo prestígio e admiração das pessoas em função da precariedade do atendimento público na saúde,” declarou o presidente do Cremesp.

 


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