CAPA
EDITORIAL (pág. 2)
Bráulio Luna Filho*
ENTREVISTA (pág. 3)
Marcos da Costa, presidente da OAB-SP
ÉTICA (pág. 4)
Conflitos de interesse
CAMPANHA (pág. 5)
Mobilização em apoio às Mães da Sé
CONSULTA (pág. 6)
Código de ética e publicidade
CONFEMEL (pág. 7)
Capital estrangeiro
SUS (pág. 8)
Mobilização
FINANCIAMENTO (pág. 9)
Programa de Aceleração do Crescimento
INSTITUIÇÕES (pág. 10)
Hospital de Câncer de Barretos
AGENDA (pág. 11)
Atividades do Cremesp
EU, MÉDICO (pág. 12)
Vida profissional x vida pessoal
JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
II Fórum do Médico Jovem
BIOÉTICA (pág. 15)
Herança genética
ENSINO MÉDICO (pág. 16)
Código de Ética e Estudantes
GALERIA DE FOTOS
SUS (pág. 8)
Mobilização
Passeata da Frente Democrática pede qualidade
no atendimento à Saúde
Passeata incluiu representantes de várias entidades de profissionais
de saúde paulista, centrais sindicais e população
Mobilização reivindicou melhorias no atendimento universal,
destinação de 10% da receita bruta da União para o SUS e contra
a privatização da Saúde
A Frente Democrática em Defesa do SUS realizou uma passeata no dia 7 de abril – Dia Mundial da Saúde – reunindo profissionais da saúde, centrais sindicais e população em uma mobilização pela qualidade do atendimento à Saúde. Cerca de 1 mil participantes saíram da sede da Associação Paulista de Medicina (APM) e seguiram até a Praça da Sé reivindicando melhorias no atendimento universal, destinação de 10% da receita bruta da União para o SUS e contra a privatização da saúde.
A manifestação incluiu representantes do Cremesp, APM, Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Academia Paulista de Medicina, Associação das Mulheres Médicas de SP, conselhos regionais de odontologia (Crosp-SP), enfermagem (Coren-SP) e fisioterapia (Crefito-SP), sociedades de especialidades (ginecologia, oftalmologia, geriatria, angiologia e cirurgia vascular, neurologia e cirurgia craniofacial), Fecomércio, União Nacional de Aposentados e centrais sindicais, entre outras entidades. Representando o Cremesp estiveram o vice-presidente, Mauro Aranha; a diretora 2ª secretária, Sílvia Mateus; e os diretores das delegacias regionais da capital e do interior, Aizenaque Grimaldi e Paulo Mariani, respectivamente.
Subfinanciamento
O Brasil investe apenas 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em Saúde, enquanto nos demais países que possuem atendimento universal este percentual gira entre 8% e 10%. “Essa é a principal causa da baixa qualidade no atendimento. Saímos às ruas para protestar e dar o alerta, afinal o SUS é a principal conquista que garante o atendimento à saúde da população”, disse Florisval Meinão, presidente da APM.
A questão do subfinanciamento do SUS também foi lembrada por Eder Gatti, presidente do Simesp. “Estamos defendendo de um de nossos maiores bens dos brasileiros, que é o SUS. O sistema vive hoje atrofiado por falta de recursos e a população, sem a assistência adequada, vê a dengue atingir níveis cada vez mais preocupantes”.
Durante a mobilização, foram distribuídos adesivos, sacolas de lixos para carro e o Guia Saúde Popular – Conheça seus direitos, de utilidade para a população.
Manifestantes deram um abraço simbólico na Catedral da Sé
e soltaram balões
Abraço simbólico
Ao final da passeata, os manifestantes deram um abraço simbólico na Catedral da Sé e houve a soltura de balões brancos. “A Catedral é um símbolo da dignidade humana no Brasil. Não podemos deixar que a Saúde seja terceirizada para empresas internacionais comprometidas com o lucro e não com a saúde de brasileiros que não podem pagar por esse tipo de serviço. O SUS é uma garantia de Saúde universal e equânime, pela qual todos lutamos”, afirmou Mauro Aranha.