Médicos com mais de 50 anos de profissão recebem homenagem do Cremesp

O médico Bernardo Lichewitz (ao lado de Ladislau). representou os homenageados na sessão solene

O Cremesp prestou homenagem aos mé­dicos paulistas que atuam na profissão há mais de 50 anos. A solenidade, em alusão ao Dia do Médico – comemorado em 18 de outubro –, foi realizada na noite do dia 5 de novembro, no Centro de Convenções Rebouças, na capital paulista.

Durante a cerimônia, os 381 homenageados receberam diplomas pela dedicação à Saúde da população. Aos que não puderam comparecer pessoalmente à cerimônia, o Conselho enviou os diplomas às suas residências.

O evento contou com a presença do presidente do Cremesp, João Ladislau Rosa; do 1º secretário Bráulio Luna Filho; do diretor de Comunicação, Nacime Salomão Mansur; do diretor corregedor Clóvis Francisco Constantino e do conselheiro Pedro Teixeira Neto, entre outros membros da Casa. Representantes de entidades médicas do Estado de São Paulo também prestigiaram o evento, entre eles o presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Florisval Meinão.

Nomeação
Academia de Medicina elege Amaral como membro titular

José Luiz Gomes do Amaral, ex-presidente da World Medical Association (WMA), foi eleito membro titular da Academia Nacional de Medicina, no dia 23 de outubro. Amaral é professor titular da disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) e assumirá a cadeira de número 48 da Academia, cujo patrono é Márcio Philaphiano Neri e que anteriormente era ocupada pelo acadêmico Rubem David Azulay.

Essa nomeação é considerada como o maior reconhecimento acadêmico que um médico pode obter em sua carreira profissional. “Com esta posição vem a imensa responsabilidade de preservar nossas melhores tradições e defender, com o denodo dos que me precederam, os princípios e valores que alicerçam a Medicina brasileira”, diz Amaral.

Com 38 anos de atuação na Medicina, Amaral já representou a categoria no Cremesp, sociedades das especialidades de Anestesiologia e Medicina Intensiva, Associação Paulista de Medicina (APM); Associação Médica Brasileira e Mundial e Academia de Medicina de São Paulo.

Brasileiro é premiado internacionalmente por trabalho de prevenção à cegueira

O médico brasileiro Rubens Belfort Jr, professor titular de Oftalmologia na Unifesp, foi premiado pela Academia Americana de Oftalmologia (AAO), no dia 19 de outubro. Ele foi consagrado pelo trabalho que desempenhou no atendimento oftalmológico às populações isoladas da Amazônia.

Belfort, que também trabalha em uma pesquisa de larga escala em relação à cegueira e defesa visual dos adultos, está estabelecendo o primeiro Instituto do Câncer Ocular, na região amazônica, e executando um programa multicêntrico para promover o uso de óculos entre os cidadãos idosos em todo o Brasil. Belfort foi reconhecido, pela própria AAO, como um dos Heróis da Visão mundial.

Dia Mundial da Visão

Em homenagem ao Dia Mundial da Visão, que acontece no dia 9 de outubro, a Academia Americana de Oftalmologia (AAO) anunciou as premiações nas áreas de Prevenção Internacional à Cegueira e Restauração da Visão do Mundo para o mês. Todos os prêmios foram direcionados para profissionais que estão engajados na prevenção da cegueira em áreas de baixos recursos em nível internacional.

A AAO acredita que, ao dividir suas histórias, uma maior atenção à população estará voltada para o impacto da cegueira pelo mundo. Aproximadamente 32 milhões de pessoas são cegas no mundo, e 191 milhões possuem uma visão moderada ou severamente irreparável, segundo pesquisa publicada no jornal americano Ophthalmology. Desses casos, 80% são passíveis de prevenção ou tratamento, sendo que a maior dificuldade é o acesso, cenário no qual a AAO possui forte engajamento.