CAPA
EDITORIAL (pág. 2)
João Ladislau Rosa - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág. 3)
Adnan Neser
ENSINO MÉDICO (pág. 4)
Melhorias no Exame do Cremesp
TRABALHO MÉDICO (pág. 5)
Reunião com médicos peritos
ELEIÇÃO CFM 2014 (pág. 6)
Voto é obrigatório
ELEIÇÃO CFM - PROPOSTAS (pág. 7)
Chapas 1 e 2
ELEIÇÃO CFM - PROPOSTAS (pág. 8)
Chapas 3 e 4
ELEIÇÃO CFM - PROPOSTAS (pág. 9)
Chapa 5 e Edital
SAÚDE PÚBLICA (pág. 10)
Gasto per capita em saúde
INFORME TÉCNICO (pág. 11)
Febre do Chikungunya
AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág. 12)
Impasse extrassalarial
JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
MPT investiga Provab
SAÚDE PÚBLICA (pág. 15)
Notificação obrigatória
BIOÉTICA (pág. 16)
Modismo anti-vacinação no Brasil
GALERIA DE FOTOS
ENSINO MÉDICO (pág. 4)
Melhorias no Exame do Cremesp
Câmara Temática avalia edições anteriores do Exame do Cremesp
Representantes do Cremesp e das escolas propõem melhorias para próxima edição da prova
Encontro reuniu mais de 20 representantes de escolas médicas
A análise do aproveitamento do Exame do Cremesp, assim como os seus impactos e possíveis melhorias, foi o tema das discussões da Câmara Temática de Avaliação dos Estudantes e Egressos do Curso de Medicina, no dia 16 de julho, na sede do Cremesp. A reunião contou com a participação de João Ladislau, presidente do Cremesp, dos coordenadores do Exame do Cremesp, Bráulio Luna Filho e Reinaldo Ayer, além do conselheiro Aizenaque Grimaldi de Carvalho e representantes de escolas de Medicina do Estado de São Paulo e da Fundação Carlos Chagas (FCC).
Raquel da Cunha Valle, pesquisadora de estatísticas da FCC, apresentou dados que demonstram o desempenho dos alunos egressos do curso de Medicina ao longo das nove edições do Exame – excluindo o ano de 2012, por ser uma prova que não contou com nenhuma questão de anos anteriores. Se em 2005 egressos de apenas 22 escolas aderiram à prova, em 2013, esse número passou para 108, de diferentes Estados do País.
Na análise geral de acertos das questões, as instituições privadas tiveram o pior desempenho, da ordem de 45%, enquanto entre as escolas públicas esse índice ficou em 60%. O Exame foi avaliado de acordo com a análise clássica e a Teoria da Resposta ao Item e ambas demonstraram a consistência da prova nos últimos anos.
A partir das análises e dos debates, serão realizadas melhorias para os próximos exames, com a participação ativa das escolas de medicina. O Exame do Cremesp 2014 está previsto para o dia 19 de outubro.
PL que discute revalidação automática segue para o Senado
O Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 399, de 2011, do senador Roberto Requião - que altera o artigo 48 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), sobre revalidação e reconhecimento automático de diplomas de instituições de ensino superior estrangeiras – foi encaminhado ao Senado no dia 15 de julho, após ser aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), em ação terminativa.
Uma das emendas da CE diz que o processo de revalidação e reconhecimento de diplomas estrangeiros deve permanecer submetido à avaliação de universidades brasileiras que ofereçam cursos equivalentes. E, no caso de diplomas de mestrado e/ou doutorado, apenas Universidades públicas teriam a permissão para realizar a avaliação — em um prazo de 90 dias para a tramitação dos pedidos. Ainda propôs que só serão aprovados diplomas de cursos presenciais que forem realizados em instituições de excelência acadêmica reconhecida pelo Poder Executivo.
Antes de chegar à CE, o projeto foi debatido pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), em duas audiências públicas, com representantes do MEC, Academia Nacional de Medicina (ANM), Conselho Nacional de Educação (CNE), Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), entre outras.
Prevenção
Especialistas mantêm recomendação de mamografia acima de 40 anos
A Portaria 1.253/2013 do Ministério da Saúde restringiu o repasse de verbas da União aos municípios para mamografias em pacientes na faixa etária de 50 a 69 anos. Além disso, o foco passa a ser na mamografia unilateral, ou seja, o exame passa a ser realizado como forma de rastreamento em apenas uma das mamas.
A Comissão Nacional de Mamografia — Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) – defende o rastreamento mamográfico para todas as mulheres assintomáticas acima de 40 anos. As entidades orientam que para aquelas pacientes que apresentam sintomas mamários, não existe limitação quanto à faixa etária para a avaliação mamográfica, que sempre deve ser bilateral (denominada de mamografia diagnóstica).
Krikor Boyaciyan, conselheiro e coordenador da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia do Cremesp, relata que estudos recentes publicados no Journal of the National Cancer Institute observam que a mamografia deve ser realizada por mulheres após os 40 anos porque o benefício de se submeter a ela antes dessa idade é baixo. “Não podemos ignorar que medidas preventivas e diagnóstico precoce evitam muitos casos graves. No combate ao câncer de mama, o melhor é manter a mamografia a partir dos 40 anos, uma vez por ano, sempre bilateral e, antes dessa idade para as mulheres pertencentes ao grupo de alto risco, o que inclui histórico familiar de câncer de mama”, afirma.
Saúde suplementar
Entidades médicas levam reivindicações das especialidades às operadoras
Integrantes da Comissão Estadual de Negociação com Planos de Saúde reuniram-se pela segunda vez com representantes das operadoras para discutir as reivindicações propostas pelos médicos. Entre as exigências gerais dos profissionais que atendem planos de saúde estão valor médio das consultas em R$ 100 e reajuste dos procedimentos com base na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), incluindo recuperação das perdas acumuladas nos últimos anos.
Nessa segunda fase de negociações, na reunião no dia 27 de junho, na Associação Paulista de Medicina (APM), as operadoras Marítima e Omint apresentaram documentos com 2.700 procedimentos para os médicos, e a Unidas se comprometeu a organizar uma reunião geral entre as empresas que representa e as entidades médicas.
A Comissão entregou às operadoras documentos com as demandas específicas de cada sociedade de especialidades, para que as empresas analisem e deem uma resposta sobre os reajustes que poderão ser contemplados.